Kitembu
Houve uma época em que as diembu bantu (tribos bantu) sofreram com a morte principalmente de crianças, e as mulheres com hemorragia não conseguiam parir.O sobá (rei) então procurou o nganga ua ngombo (adivinho) e sugeriu que fizesse uma consulta através do minenge wa ngombo (cesto da adivinhação) para saber o motivo daquele sofrimento.
Nganga então obteve a resposta, as tribos bantu estavam sendo atacadas por mbungula (espiritos trevosos) e que deveriam prestar culto ao nkisi kitembu (nkisi da hemorragia da vida e da evolução) para que a vida voltasse ao seu ciclo natural, e o sobá imediatamente reuniu todas as tribos bantu que fizeram grande oferenda ao nkisi kitembu e da terra brotou um pó branco “pemba” que até hoje podemos ver em barrancos.
Pemba é o espirito do grande pai de todas as tribos bantu “nkuku a lunga” e esfregaram ao corpo aquele pó branco ficando livre de qualquer maldade e assim o povo bantu cresceu por toda a áfrica, e em homenagem ao nkisi kitembu levantaram um mastro bem alto com uma bandeira branca na ponta simbolizando “pemba” que quando balança com o vento mostra a direção que o povo bantu deve seguir para não ter sofrimento. Kitembu é simbolizado por uma grelha (suplicio, sofrimento) uma escada (crescimento, evolução) uma seta que aponta o duilo (fazendo uma ligação entre o céu e a terra), um ancinho instrumento agrícola próprio para juntar palhas (restos do suplicio humano) cabaça (masculino e feminino como conta a criação).
Acreditamos, cá entre nós, que pelo que conta a lenda, é que no Candomblé assentamos Kitembu representado nos seguintes SIMBOLOS, cuja interpretação dos mesmos é simples e coerente com essa lenda ancestral.
• O MASTRO ALTO COM UMA SETA NA PONTA (simboliza a busca da comunicação entre a terra e o céu)... A ponta da seta significa a persistência da busca pelo infinito a dentro.
• Uma BANDEIRA BRANCA simboliza os BAKULO (espíritos dos nossos antepassados que intercedem e interferem a nosso favor). A cor branca simboliza a espiritualidade, a energia pura. A ponta da bandeira indica o caminho a seguir...
• O MASTRO ALTO COM UMA SETA NA PONTA (simboliza a busca da comunicação entre a terra e o céu)... A ponta da seta significa a persistência da busca pelo infinito a dentro.
• Uma BANDEIRA BRANCA simboliza os BAKULO (espíritos dos nossos antepassados que intercedem e interferem a nosso favor). A cor branca simboliza a espiritualidade, a energia pura. A ponta da bandeira indica o caminho a seguir...
• A ESCADA simboliza que a evolução humana é Lei da Natureza. Tudo tem que evoluir, porque nós humanos somos fadados à perfeição. Portanto, sendo a Terra um planeta de provação o melhor a fazer é tentar ser sempre melhor do que nascemos. Isso vale para todos os aspectos existenciais.
• O FOGAREIRO é o fogo universal, a centelha divina que está em tudo, queimando... transformando...
• A GRELHA simboliza o sofrimento, o suplicio humano... Que o ser humano vem para ser “assado” numa grelha até se “transformar”
• O RASTELO, instrumento agrícola, próprio para juntar palhas, simboliza que o tempo arrasta tudo... Inclusive os suplícios humanos... ou arrasta o próprio ser humano...
• O CIRCULO onde as cabacinhas estão penduradas, simboliza o ciclo existencial... a Vida.
• A KALABASA (CABAÇA) simboliza o Universo infinito, limitado no símbolo, de onde teve origem tudo que foi gerado. Portanto simboliza o poder gerador MASCULINO e o FEMININO.
Existe uma lenda bantu que conta que tudo teve origem do “saco da criação”, chamado FUCUM... É fácil constatar que um saco tem a forma de uma cabaça.
• O FOGAREIRO é o fogo universal, a centelha divina que está em tudo, queimando... transformando...
• A GRELHA simboliza o sofrimento, o suplicio humano... Que o ser humano vem para ser “assado” numa grelha até se “transformar”
• O RASTELO, instrumento agrícola, próprio para juntar palhas, simboliza que o tempo arrasta tudo... Inclusive os suplícios humanos... ou arrasta o próprio ser humano...
• O CIRCULO onde as cabacinhas estão penduradas, simboliza o ciclo existencial... a Vida.
• A KALABASA (CABAÇA) simboliza o Universo infinito, limitado no símbolo, de onde teve origem tudo que foi gerado. Portanto simboliza o poder gerador MASCULINO e o FEMININO.
Existe uma lenda bantu que conta que tudo teve origem do “saco da criação”, chamado FUCUM... É fácil constatar que um saco tem a forma de uma cabaça.
COLETANEA DE TATA GONGOFILA