Os bantu, especialmente angolêses, dizem iamangá,
Outra sereia é janaina, a mesma iamanjá dos angolêses, provavelmente a que substituiu quiximbi, a primeira que nasceu e cuja lenda se encontra em ditangelu (conto). Janaina é hoje confundida, quanto ao culto e ao nome, com iemanjá gêge – iorubana. Vem do quimbundu, yayá, mãe e ao mesmo tempo moça donzela, nene, grande, mais velha e ao mesmo tempo mais formosa, que os creoulos bahianos aformosearam em iánano-ina, janaina. Esse nene nos deu nene e neném e também nane, a irmã ou o irmão mais moço
Sempre foi uma mãe cuidadosa, possessiva e extremamente ciumenta pois não admitia que seus filhos saissem de perto dela, mas um dia nzambi ordenou que as divindades preparassem o iungo para que ele pudesse povoar a terra, então um a um foi se distanciando da mãe Mikaiá que de enorme tristeza se ajoelhou e suas lágrimas formaram o oceano e de seus seios brotaram todas as farturas e riquezas que se encontram no fundo do mar, e até hoje podemos ouvir os choros e lamentos pela falta dos filhos... Mikaiá divindade oceânica, que anda por sobre as ondas, a mãe das mães, os meus respeitos...
COLETÂNEA TATA GONGOFILA
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