tag:blogger.com,1999:blog-61201925056584854442024-02-21T09:37:56.014-08:00Candomblé em TeresópolisNação Angola - Tumba JunssaraUnknownnoreply@blogger.comBlogger144125tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-2176591777836918552013-05-25T16:30:00.003-07:002013-05-25T16:30:29.048-07:00A CONTRIBUIÇÃO DO NEGRO NO FOLCLORE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFzRBkI83924MIZbFbSOpcGGoknwjVoMvt1ncms9om3lEmlI3X00OvQW9V5_LCiYnD04hUA66RGGdFO0GcR99zrvtS7UtVIF2NLLwUadlxqYJQn-xd923EBTf-9Rkwd6AdVf7nrhWOscI/s1600/Capoeira-Brazil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFzRBkI83924MIZbFbSOpcGGoknwjVoMvt1ncms9om3lEmlI3X00OvQW9V5_LCiYnD04hUA66RGGdFO0GcR99zrvtS7UtVIF2NLLwUadlxqYJQn-xd923EBTf-9Rkwd6AdVf7nrhWOscI/s320/Capoeira-Brazil.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b> Para o Brasil, são imensas e ainda hoje incomensuráveis as
contribuições de mulheres e homens oriundos da África (de Cabo Verde à África
do sul, na Costa Atlântica e Moçambique, na Costa do Índico, do interior do
continente africano) das nações jla, courá, mina, nagô, ewe ou jej, hauçá,
exanti, mup´r, bornu, gurunxe, fulá, malê, cabinda, benguela, congo, angola,
macua, angico,sentys, berbere, jalofo, felupe, mandinga etc.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b> O folclore é entendido como o conjunto de manifestações
espirituais, materiais e culturais de origem popular, transmitidos via oral ou
pela prática de geração em geração. Compreende, assim, as tradições, festas,
danças, canções, lendas, superstições, comidas típicas, vestimentas e
artesanatos-cultivados especialmente pelas camadas populares. A escravidão foi
responsável pela contribuição africana para o folclore, principalmente por que
os negros eram trazidos de diversas áreas do velho continente. A cultura
imaterial (danças, festas, contos, lendas e religiões) é bem variada. Na dança
destaca-se:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b> Coco: também denominado “bambelô”, é muito dançando
da região praiana do Nordeste, sobretudo Alagoas. É uma dança de roda, cuja
coreografia é mais um sapateado, acompanhado de plantas<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b> Frevo: teve origem na capoeira, cujos movimentos
foram estilizados para evitar a repressão policial. O nome vem da ideia de
fervura (pronunciada incorretamente como “fervura”). É uma dança coletiva,
executada com uma sombrinha, que seve para manter o equilíbrio e embelezar a
coreografia. Atualmente, é símbolo do carnaval pernambucano.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b> Moçambique: frequentemente executado em São Paulo, Minas
Gerais, e no Brasil Central. Os participantes formam uma esteira de losangos
com bastões, pulam, agacham, e sacodem, sem tocar nos bastões. Enquanto dançam
e louvam aos santos, em solo e coro. Considerado por alguns folcloristas uma
dança, por outros um folguedos (ou festa popular)<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b> Maracatu: é
propriamente um desfile carnavalesco, remanescente das cerimônias de coroação
dos reis africanos. A tradição teve início pela necessidade dos chefes tribais,
vindos do Congo e de Angola, de expor sua força e seu poder, mesmo com a
escravidão. Atualmente faz parte do carnaval de Pernambuco.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b> Capoeira: trazida
pelos negros de Angola, inicialmente, não era praticada como luta, mas como
dança religiosa. Mas, no século XVI, para resistir às expedições que pretendiam
exterminar Palmares, os escravos foragidos aplicavam os movimentos da capoeira
como recurso de ataque e defesa. O capoeirista era considerado um marginal, um
delinquente. O Decreto-lei 487 acabou temporariamente com a capoeira, mas os
negros resistiram até a sua legalização. E em 15 de julho de 2008 a capoeira
foi reconhecida como Patrimônio Cultural Brasileiro e registrada como Bem
Cultural de Natureza Imaterial.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b> Afoxé: cabaça coberta por uma redinha de malha, em
cujas intersecções se colocam sementes ou conchas.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b> Atabaque: espécies de caixa alta, com couro somente na
abertura de maior diâmetro, que se percute com as mãos.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b> Agogô: par de campânulas ou sinetas sem badalo, de
ferro, conectadas por uma haste encurvada, do mesmo material, que se percute
com uma baqueta de madeira ou ferro.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b> Berimbau: arco de madeira retesado por corda de arame,
com uma cabaça aberta presa à parte inferior externa do arco, tocado com uma
vareta de madeira e com o dobrão (peça de metal), com acompanhamento do caxixi.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b> Caxixi : tambor
cilíndrico, com couro em uma só abertura, em cujo centro está preso uma vareta
de madeira, que friccionada com um pano molhado ou a própria mão produz o som.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>COLETANEA TATA GONGOFILA</b><o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-83515472726341158122013-05-25T16:13:00.002-07:002013-05-25T16:13:22.381-07:00A CONTRIBUIÇÃO DO NEGRO NA CULINÁRIA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3TV8HSKf8lRuVn6Gk_G-JglNW735m9mwJTAjNASVlOC0XOtpYFLk34XV57FIfe8GKabZCzo3ub6mPYrOZG4mbH7WXnFuqHYGsQPT8aK92eNZ0_-YrjLIk0a_7f7S9GBv00fAyjSOhbMc/s1600/a-influencia-africana-no-brasi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3TV8HSKf8lRuVn6Gk_G-JglNW735m9mwJTAjNASVlOC0XOtpYFLk34XV57FIfe8GKabZCzo3ub6mPYrOZG4mbH7WXnFuqHYGsQPT8aK92eNZ0_-YrjLIk0a_7f7S9GBv00fAyjSOhbMc/s320/a-influencia-africana-no-brasi.jpg" width="311" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b> Os africanos, na ausência de uma unidade linguística, já que
provinham de diferentes povos, foram praticamente obrigados a criar uma em
comum para que pudessem se entender.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b> A influência africana no português do Brasil, que em alguns
casos chegou também à Europa, veio do iorubá, falado pelos negros vindos da
Nigéria, e notada principalmente no vocabulário relacionado à culinária e à
religião e também do quimbundo angolano, em palavras como caçula, cafuné,
moleque, maxixe e samba, entre centenas de outros vocábulos.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b>Na culinária<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b> É impossível falar da influência dos africanos sem lembrar a
herança que eles deixaram para a nossa alimentação. Acarajé, mungunzá, quibebe,
farofa, vatapá são pratos originalmente usados como comidas de santo, ou seja,
comidas que eram oferecidas às divindades religiosas cultuadas pelos negros.
Hoje, porém, são dignos representantes da culinária brasileira.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b> As negras africanas começaram a trabalhar nas cozinhas dos
Senhores de Engenho e introduziram novas técnicas de preparo e tempero dos
alimentos. Também adaptaram seus hábitos culinários aos ingredientes do Brasil.
Assim, foram incorporados aos hábitos alimentares dos brasileiros o angu, o
cuscuz, a pamonha e a feijoada, nascida nas senzalas e feita a partir das
sobras de carnes das refeições que alimentavam os senhores; o uso do azeite de
dendê, leite de coco, temperos e pimentas; e de panelas de barro e de colheres
de pau. Os traficantes de escravos também trouxeram para o Brasil ingredientes
africanos como é o caso da banana, ícone de brasilidade mundo afora e da
palmeira de onde se extrai o azeite de dendê.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b> Em síntese, todos os pratos vindos do continente africano
foram reelaborados, recriados, no Brasil, com os elementos locais. O dendê
trazido pelos portugueses para queimar em lamparinas e iluminar as noites
escuras do novo continente logo foi parar na panela das mucamas.<o:p></o:p></b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b>COLETANEA TATA GONGOFILA</b></span><o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-33325532014132565212013-05-25T16:05:00.001-07:002013-05-25T16:05:16.835-07:00Orixá Iroko<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi43dMoUVnWtirI8SpwQKrpq8cr_WXqo5qmbwuhjgDHWNnYfBK6-HE-_CuJBOZAEPwiDxwLCgu_6mq5IwORFCTDuewXTEfvu__q2B2KuTakqCZkZVWjMxl7gTNsxrMGfn0-aF5IoxesFcg/s1600/Iroko2.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi43dMoUVnWtirI8SpwQKrpq8cr_WXqo5qmbwuhjgDHWNnYfBK6-HE-_CuJBOZAEPwiDxwLCgu_6mq5IwORFCTDuewXTEfvu__q2B2KuTakqCZkZVWjMxl7gTNsxrMGfn0-aF5IoxesFcg/s320/Iroko2.jpeg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b>No Brasil, Iroko é considerado um orixá e tratado como tal,
principalmente nas casas tradicionais de nação ketu. É tido como orixá raro, ou
seja, possui poucos filhos e raramente se vê Irôko manifestado. Para alguns,
possui fortes ligações com os orixá chamados Iji, de origem daomeana: Nanã,
Obaluaiyê, Oxumarê. Para outros, está estreitamente ligado a Xangô. Iroko
também guarda estreita ligação com as ajés, as senhoras do passaro. Seja num
caso ou noutro, o culto a Irôko é cercado de cuidados, mistérios e muitas
histórias.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b>No Brasil, Iroko habita principalmente a gameleira branca,
cujo nome científico é ficus religiosa. Na África, sua morada é a árvore iroko,
nome científico chlorophora excelsa, que, por alguma razão, não existia no
Brasil e, porém recentemente fora constatada a existência de 6 árvores deste
tipo raro, 1 no Gantois em Salvador, 1 no Ilê Obá Nila no Rio de Janeiro, 1 no
Terreiro Caxuté em Valença /Bahia,1 na Casa Branca do Engenho Velho também em
Salvador, as demais não foram confirmadas sua originalidade ainda, apesar dos
relatos.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b>Para o povo yorubá, Iroko é uma de suas quatro árvores
sagradas normalmente cultuadas em todas as regiões que ainda praticam a
religião dos orixás. No entanto, originalmente, Iroko não é considerado um
orixá que possa ser "feito" na cabeça de ninguém.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b>Para os yorubás, a árvore Iroko é a morada de espíritos
infantis conhecidos ritualmente como "abiku" e tais espíritos são
liderados por Oluwere. Quando as crianças se vêem perseguidas por sonhos ou
qualquer tipo de assombração, é normal que se faça oferendas a Oluwere aos pés
de Iroko, para afastar o perigo de que os espíritos abiku levem embora as
crianças da aldeia. Durante sete dias e sete noites o ritual é repetido, até
que o perigo de mortes infantis seja afastado.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b>O culto a Iroko é um dos mais populares na terra yorubá e as
relações com esta divindade quase sempre se baseiam na troca: um pedido feito,
quando atendido, sempre deve ser pago pois não se deve correr o risco de
desagradar Iroko, pois ele costuma perseguir aqueles que lhe devem.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b>Iroko está ligado à longevidade, à durabilidade das coisas e
ao passar do tempo pois é árvore que pode viver por mais de 200 anos.<o:p></o:p></b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b>COLETANEA TATA GONGOFILA</b></span><o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-32757314111326898662013-05-25T15:48:00.000-07:002013-05-25T15:48:10.967-07:00Ojá - Pano para cobrir a cabeça<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl5m5pV30dOrpHkLbdZVp-Q_cN3AriWWz5Mi90Ywn_lRVvvWgXbCmPSuazdmkRrGtyKetCAHyc4OkkNMkZB178f988kldvOZfJwWuw_FqRHRT7A-tpCKpgO6MJlaaa6tIl482tSujP7kw/s1600/Tata+e+Makota.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="303" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl5m5pV30dOrpHkLbdZVp-Q_cN3AriWWz5Mi90Ywn_lRVvvWgXbCmPSuazdmkRrGtyKetCAHyc4OkkNMkZB178f988kldvOZfJwWuw_FqRHRT7A-tpCKpgO6MJlaaa6tIl482tSujP7kw/s320/Tata+e+Makota.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b>Ojá tipo de torço ou turbante usado na cabeça nas religiões
tradicionais africanas, religiões afro-americanas, religiões afro-brasileiras,
podem ser de vários tipos:<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b>Ojá de abian e iaô, é uma tira embainhada de mais ou menos
dois metros de comprimento por trinta centímetros de largura, feitas de tecido
morim ou cretone sempre branco que à cor de Oxalá.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b>As iyalorixás, egbomis, e equédis, podem usar um ojá simples
durante os afazeres diários, mas são mais elaborados com enfeites de rendas nas
pontas ou mesmo bordados de richelie. Geralmente são de cor branca mas poderão
ser coloridos também. Nas festas costumam usar na cor do Orixá que está sendo
homenageado.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b>Os babalorixás de algumas nações também usam ojás simples e
brancos normalmente para os afazeres diários e mais sofisticados durante as
festa também variando a cor conforme o Orixá que está sendo homenageado. Mas
nem todo babalorixá gosta de usar ojá por achar um tanto feminino, como o
objetivo é manter a cabeça coberta, esses optam por um gorro, boné, uma boina
parecida com um solidéu, o gorro africano que cobre até acima da orelha,
denominado de filá e outros usam um quipá judaico.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b>Os Ogans só usam ojá durante as obrigações internas, no
barracão durante as festas usam um boné geralmente de cor branca.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b>Este ojá na nação Angola chama-se Aladori que é o mesmo pano
para cobrir o mutuê.<o:p></o:p></b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b>COLETANEA TATA GONGOFILA</b></span><o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-89287210366103484412012-08-20T11:33:00.003-07:002012-08-20T11:37:04.362-07:00Banho de Pipoca<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiPaqZ8O_aQLGhTogSGARE2izoI93IfcdFK9tOtRfmCVkaDz_EzupOUfxTjb2npk4qNBXjkApx1Nf4kTdqffs7zEyDycPGmsFeJEseGLYRaGNCgLPB5ryu0zHs9BaWZFGr7zVL29SUh3U/s1600/BANHO+DE+PIPOCA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiPaqZ8O_aQLGhTogSGARE2izoI93IfcdFK9tOtRfmCVkaDz_EzupOUfxTjb2npk4qNBXjkApx1Nf4kTdqffs7zEyDycPGmsFeJEseGLYRaGNCgLPB5ryu0zHs9BaWZFGr7zVL29SUh3U/s320/BANHO+DE+PIPOCA.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><a href="http://taisaane.files.wordpress.com/2007/08/pipoca2.jpg"><span style="color: windowtext; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes; text-decoration: none; text-underline: none;"><span style="mso-ignore: vglayout;"><br /></span></span></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O motivo do
banho é que quinta-feira, 17 de agosto, foi dia de São Roque, ou Obaluaê no
candomblé.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O banho de pipoca acontece
para pedir ou agradecer coisas boas que o santo protetor dos doentes fez para
quem é devoto, e também para "limpar o corpo" de olho-gordo e de todo
tipo de problema. Na Bahia, comemoram na igreja do Alto de São Lázaro. E
comemoram juntos, católicos e os adeptos do candomblé.</span></b><br />
<br />
<b><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Coletanea: Tata Gongofila </span></b></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-68068928921208166562012-08-20T11:29:00.001-07:002012-08-20T11:36:13.496-07:00Qualidade de Aluvaiá<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>01.Nileodun; 02.Dundurê; 03.Meximaville;
04.Jamukangue; 05.Pambu-njila; 06.Uembesila; 07.Lajakala; 08.Uesaba;
09.Tambala; 10.Zunga Ao To; 11.Mukusete; 12.Tunde-Tunde; 13.Tundaé; </i></b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b><b><br /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Como
todo disco da TBS, muitos criticam a qualidade de áudio. E como sempre,
nós dizemos que a TBS sempre fêz um bom trabalho de divulgação em suas
produções que já se tornaram emblemáticas. Aproveitamos esta postagem -
como sempre fazemos - para falarmos um pouco de nossa vivência com os
cultos Angola/congo.</b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b><b><br /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Muitos irmãos nos
escrevem em PVT, ou nos perguntam na FTU - depois dos ritos - sobre as
nações Bantu e os cultos Angola/Congo e mesmo Cabinda. A vivência que
tivemos nesses cultos (além de informações familiares) foi feita com Mãe
Maria Helena Batista (Taualuangi), que foi nossa mãe de santo antes de
conhecermos Mestre Arapiagha. Ela foi feita no Omolokô mineiro, mas teve
sua iniciação primeiramente na Angola por ancestralidade do Tumbensi e
na Umbanda via terreiro do famoso Sr. Caboclo Inko, grande referência da
Umbanda paulista nos anos 30/40. </b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b><b><br /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Por
isso apenas apresentaremos um estudo feito com base em nossa vivência
sobre a religiosidade Bantu na África e suas decorrências no Brasil.
Assim, pretendemos contribuir com o nosso passado para quem quiser saber
destas informações, que evidentemente podem ser completadas e mesmo
corrigidas por outros irmãos. </b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b><b><br /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Na
verdade são vivências que por nós estiveram “congeladas” por muitos anos
até nosso mestre “retomar” algumas práticas rituais que são hoje
realizadas na OICD e a ele agradecemos por validar essa nossa vivência
em outras escolas com o sentido depurado de conexão mais lídima e sem
conflito com as tradições que nos relacionamos hoje. Como o assunto é
muito extenso, utilizaremos esta postagem para dividirmos um pouco nosso
vivencial. Como todo conhecimento digno de lembrança aqui está somente
um tanto de idéias daquilo que aprendemos nos outros. E por lembrarmos,
deixamos a quem refletir, após a leitura, o passar adiante após uma
importantíssima consulta nos nomes ao final do texto.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>SOBRE AS LÍNGUAS BANTU</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>O
termo Bantu foi utilizado pela primeira vez por Willelm Bleek, filólogo
alemão, para caracterizar e definir as línguas africanas que utilizam a
palavra “MU-NTU (pl. “BA-NTU”) para designar a pessoa humana. Nessas
línguas, agrupadas sob o termo genérico “BA-NTU” o radical é “NTU” e o
prefixo plural “BA” – Lembrando que “Ba” é utilizado como plural em
várias línguas pré-históricas, pois “Ba” refere-se ao número 2 e possui a
capacidade de duplicar a natureza do verbo e da ação. É por isso que,
arqueometricamente, “BA” concentra em si o “Y”, dando, por exemplo,
origem à lenda do “Beth-EL” em hebraico, como a Morada da Divindade. </b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b><b><br /></b><b><br /></b><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1owxJ6gdSeWlfYPEuXQsCwVyhRIMnecGQPO0T3w45NVYMjZXlOwCRozvvKYJxe_fWNBF_-euFWOxCu2eCGD8s_BEWIhGUJ_VaVHEbzgxCeQfFc2DawZaeoNolJy-TwSWrLZX-SAIs8d0/s1600-h/pambu+njila4.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5394477801969462530" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1owxJ6gdSeWlfYPEuXQsCwVyhRIMnecGQPO0T3w45NVYMjZXlOwCRozvvKYJxe_fWNBF_-euFWOxCu2eCGD8s_BEWIhGUJ_VaVHEbzgxCeQfFc2DawZaeoNolJy-TwSWrLZX-SAIs8d0/s400/pambu+njila4.jpg" style="display: block; height: 320px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /></a></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Outros
filólogos, como Joseph H. Greenberg (que foi o primeiro a identificar
os limites dessa família, que ele chamou de línguas nigero-cordofanianas
em seu livro Languages of Africa) e John Bendor-Samuel (que introduziu o
nome nigero-congolês para toda a família, o qual está atualmente em uso
até hoje entre os línguistas) após anos de estudo encontraram relações
importantes entre os vários dialetos africanos. Um dos maiores avanços
no estudo das línguas subsaarianas veio com o trabalho de Koelle, em sua
obra “Polyglotta Africana” de 1854 onde tentou uma classificação
cuidadosa em grupos, contribuindo em muito para a classificação moderna,
embora o primeiro registro das línguas nigero-congolesas como uma
família linguística pode ser encontrada no próprio Bleek (1856), que
percebeu que as línguas atlânticas usam prefixos tal como muitas línguas
do centro africano. Algumas décadas mais tarde, o trabalho comparativo
de Meinhof, estabeleceu as características que reconhecem nas línguas
Bantu uma unidade linguística.</b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b><b>As línguas
Bantu constituem por volta de 500 línguas aparentadas, como demonstrou
Meinhof, línguas essas faladas por povos negros que vivem na África
sub-saariana e por ilhas culturais no sul da Índia (vejam texto sobre a
Índia negra em nosso blogue). Compartilham de um tronco lingüístico
comum, o Proto-Bantu. Assim, quando nos referimos aos Bantu, nos
remetemos a povos e etnias cujas línguas têm um tronco comum e não a
povos com traços raciais próximos. O que liga os Bantu entre si é uma
língua oriunda do mesmo tronco e que são gramaticamente aparentadas,
pois, em todas elas as palavras são agrupadas por classes em função de
seu uso e natureza.<img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5394477717350895826" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqXJ4sktq5UTxKN1P2LybRZWtw-XPSQu20H7Fu24xra-CyaNJ0BqJhIVcvG6QzWcDo_IbZA_7eteD2YH8qdCDiwpP7w0Wbk8pgPHDjhXcERZNraJKAbAT847l2wLka9h-WpHqnR63A4Z8/s400/pambu+njila3.jpg" style="display: block; height: 400px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 176px;" /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>O
universo Bantu ocupa grande parte do continente africano, do centro em
direção ao sul, sendo uma família lingüística utilizada por milhares de
falantes. Foram os Bakongos e os Ambundos os dois povos que vieram em
número mais expressivo para o Brasil, e que aqui deixaram sua marca,
assim como em toda a América, continente que ajudaram a construir. Eram
numericamente superiores e por isso imprimiram suas características
culturais a outros povos Bantu (como os Kassanje, Benguela, Moçambiques,
Makuas, Kabindas, Munjolos etc) que chegavam em menor número.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Suas
línguas eram o Kikongo e o Kimbundo, faladas respectivamente, pelos
Bakongos (Bakongo = plural de kongo) e pelos Ambundos. Os Ambundos são o
segundo maior grupo étnico de Angola e os Bakongos o terceiro. O
primeiro grupo é o dos Ovimbundo e falam o Umbundo. No Brasil,
principalmente no candomblé Congo-angola se faz ainda uso dessas línguas
que vieram com os africanos. O Kikongo e o Kimbundo são as duas línguas
mais usadas nos rituais e no cotidiano das casas de santo de raiz
Congo-angola (a possível exceção seria a nação Cabinda no sul do país,
mas a língua ritual que utilizam é o Yorubá de origem Ijexá). Atualmente
são utilizadas como veículo de comunicação em Angola, nos dois Congos, e
em países limítrofes.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Muitos dos
africanos deste grupo quando aqui chegaram já vinham cristianizados,
pois o contato deles com os portugueses aconteceu ainda no século XV.
Alguns eram realmente convertidos, diferentemente de outros que eram
católicos apenas por batismo obrigatório – prática usada no interior dos
navios negreiros com anuência da igreja - mas muitos por devoção por
terem se convertido ou pelo menos tido algum contato com o cristianismo
em suas terras de origem, ou ainda em Portugal, onde havia também havia
milhares de escravos e onde muitas manifestações culturais brasileiras
tiveram origem, tais como as Congadas. Aqui estão as raízes do Omolokô:
em Portugal e não no Brasil. Mas este é um outro assunto que por hora
não abordaremos.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>AS DIVINDADES PARTE 1</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>As
divindades que chegaram ao Brasil são conhecidas como Bakissi (plural)
ou Inquisse (singular). Há ainda algumas casas que os definem como Akixi
ou Mukixi (mascarados), lembrando que nos cultos Bantu originais há a
presença de máscaras rituais (bem diferentes dos cultos Yorubás) e de
assentamentos e fundamentos feitos somente em barro ou madeira, já que a
cultura religiosa Bantu (e mesmo a Yorubá) desconhecia a louça, que foi
introduzida no culto – assim como as roupas de renda, inclusive nos
cultos Gêge/Yorubanos – por influência cultural Européia. Enfim, temos o
termo Akixi para os Ambundo e Nkisi para os Bakongo.</b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b><b><br /></b><b><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5394477292616710610" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY74cV1ELErUEhMIA911kNUa1mydpXjjjusrx89rGGQmUo-dZZU-FI4lsw4KYs2xjSeH5jrr6ml7TcmwoCa9ZndwyK_G3YIVPyyhQStaWVFnH2653uvj1in9OKXzoo8HHXgeK3VUucHIQ/s400/pambu+njila2.jpg" style="display: block; height: 300px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 175px;" /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>O
Inkissi só recebe esse nome quando se particulariza no transe ou no
assentamento, feito em um cesto ou em um boneco, em geral cheio de
pregos (símbolo do poder coletivo da comunidade) e com a barriga furada
onde são colocadas as ervas e o fundamento secreto de cada divindade.
Antes desse processo de individualização, eles são chamados de Hamba, em
seu estado não diferenciado.</b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Vários povos
Bantu reconhecem em geral o culto ao Inquisse, aos Nkita e aos Simbi.
Estes dois últimos referem-se a divindades terrestres (Nkita) e fluviais
e marítimas (Simbi). As qualidades e funções desses espíritos, quase
sempre protetores, varia de povo para povo, sendo que entre alguns o
Nkita é sempre agressivo, enquanto que para outros a agressividade cabe
ao Simbi. Para uns o Simbi é aquático e o Nkita terrestre ou vice-versa.
Apenas para os três povos de Cabinda, cultuadores do Nkissi é que estes
sempre são benéficos, com exceção do Nkondi e do Nkossi, que são por
sua vez, utilizados pelos Bandoki para feitiçaria. Afora estes, todos
tem o poder benevolente de curar, trazer prosperidade, colheitas fartas e
chuvas benfazejas. Os Nkita, os Simbi e os NKissi fazem parte do
cotidiano desses povos e os ajudam a vencer as batalhas do dia-a-dia. </b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Para
os Bauoio (Woio, singular) os Simbi exercem um papel subalterno, pois
são como crianças enviadas dos grandes espíritos da terra, os Bakissi ba
si. Aí está uma das origens da ligação dos espíritos de crianças (os
kafiotos, candengos ou monandengues na Angola que são confundidos com os
Erês da nação Ketu, embora os Erês sejam uma categoria de divindades
completamente dissociadas de todas as outras, que pouco tem a ver, como
muitos pensam, com o orixá Ibeji) com as divindades fluviais e
marítimas, como Dandalunda, Kaia, Kissimbi e outras.</b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>O
elemento principal da representação do Nkissi é uma pedra, retirada do
leito de um rio, por pessoas em transe com o espírito. Essa pedra é,
quase sempre, colocada num cesto, acompanhada de pemba, argila vermelha,
pó de tacula e outras especiarias, tudo regado a vinho de palma e Menga
quando a divindade assim o pedir.</b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Nas
tradições do Palo Congo (Cuba) o Nkita é reconhecido e cultuado e no
Haiti há o culto aos Simbi. No Brasil apenas o Nkissi é cultuado, sendo a
única referência ao Nkita que conhecemos, são informações nos dada por
Tata Tawá - quando o conhecemos no Alayandê Xirê - que é membro da
tradicional casa do Bate-Folha de Salvador-Ba. O Simbi aparece em
algumas cantigas, mas nem sempre é notado pela maioria dos fiéis e sua
única ligação é com Kissimbe, um importante Nkissi das águas doces.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Assim
os cultos Bantu podem ser definidos – imprecisamente, dada a grande
variação religiosa e ritualística existente nesses inúmeros povos – da
seguinte forma:</b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>1) Zambiampungu, Nzamé,
Zamby e outras centenas de designações, sempre com os radicais “Zam”
(nas línguas antigas representa o Sol. Por ex: Sabeísmo, palavra persa
surgida da raiz “ZAAB”, significando Deus, divindade, de onde provém
todo saber) representando o Deus supremo;</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>2) Os Hamba (Ou Nkissi, quando individualizados), que são as grandes forças ctônicas, formadoras do universo;</b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>3)
Os espíritos elementais da natureza, como os Simbi e os Nkita, sendo os
primeiros espíritos aquáticos e os segundos espíritos terrestres;</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>4) Os espíritos dos antepassados, tanto os bons (os Bakulu) quanto os maus, (os Matebo ou Nkuyu).</b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Os
Inquisse se dividem em famílias, ou seja, não são agrupados em
categorias de uma mesma divindade com várias características como
acontece com as divindades Yorubá, ou como fazem os Fon, com seus reis
divinizados. Assim, vamos encontrar várias divindades aparentadas, com
culto e fundamentos específicos e diferenciados. Começaremos com as
divindades dos caminhos e das encruzilhadas, que como verão, são várias.
Lembrando novamente que estas são as divindades que conhecemos em nossa
caminhada pessoal pelos terreiros que conhecemos e pela vivência com
nossa primeira mãe de santo, Maria Helena Batista, que era feita em
Angola aliado a nossos estudos sobre a religiosidade dos povos Bantu da
África. </b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Por isso muitos destes Inquisses
podem ter nomes derivativos da cultura Yorubá, pois como bem sabemos, o
culto Angola/Congo tomou como matriz o formato de cultos yorubano e os
adotou em seus ritos próprios, na verdade configurando as matrizes das
genuínas manifestações religiosas brasileiras. Em outros discosde outras
divindades continuaremos com as famílias de outros Bakisse...</b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Família das Divindades Das Encruzilhadas - Bakissi Da Ingestão E Restituição</i></b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Cor:
cinza e o azul escuro (ou ainda o roxo) e em algumas tribos, o branco
transparente, simbolizando a água (o vermelho e preto é uma influência
dos ritos Nagô, não são cores deste Inquisse nos cultos Angola/Kongo em
sua origem. Lembrando que há seguimentos da Umbanda – nossa escola mesmo
(!) - que se utilizam destas cores para identificar os
espíritos-guardiões)</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>Pambu Njila, Mpambu Njila, Bambogira, Kongogiro, Ganga Pambuguera, Pangira, Ungira, Ungila</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Alguns
autores – dentre eles Nei Lopes - registram e dão a sua origem como do
Kikongo e do Kimbundo com ligeiras variações em seus nomes
(provavelmente fruto da mistura de diversas etnias que pronunciavam de
modo diferente um nome comum à mesma divindade), na África, no Brasil e
em Cuba, no Haiti e em outros países americanos, como a Colômbia e a
costa dos EUA. Na verdade, “Mpambu” tanto em Kimbundo quanto em Kikongo
significa cruzamento, encruzilhada (sendo que, em Kikongo, há a tradução
de “Mpambu” como portão, ou local fechado), e “Njila” significa rua,
caminho. </b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Por
extensão, atribui-se em Angola esse nome aos homens andarilhos, os
“homens da rua”. O nome “Pomba-Gira” já possui uma relação mais complexa
e profunda com o “Pambu Njila” Bantu, acrescido de outras informações
que vão de mitos europeus, persas e até indígenas, que, se der, um dia
coloco aqui. Sem nenhuma variação mítica, em todos os povos Bantu, a
encruzilhada é o umbigo do mundo, o início dos tempos primordiais onde
tudo teve começo, o ponto de onde surgem as quatro retas que constroem a
encruzilhada. Nzambi criou o mundo a partir desta cruz e colocou Mpambu
Njila como o senhor absoluto desses caminhos, fazendo-o segurar os
quatro gomos principais do Ngombo (jogo divinatório Bantu, equivalente
em importância ao Opón dos Sudaneses – para que Kukiakalunga (Uma
emanação de Nzambi. Kukiakalunga é o “Pensador Angolano”, equivalente ao
Orunmilá Yorubá) pudesse vaticinar os destinos do mundo. Mpambu Njila é
o guardião por excelência.</b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Aluvaiá </i></b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Aluvaiá
em Quicongo fonetiza-se “Alu-Vuya”. Algumas nações, como os Tio e os
Shona fonetizam Alu, ou Lalu. É uma divindade do Congo. Nas casas
Angola/Congo, normalmente as cantigas referentes à Aluvaiá são entoadas
em português. É o Inquisse da herança espiritual, da continuidade dos
valores. É a divindade que faz os acordos com o inimigo, se fazendo
passar por ele, sendo um senhor da infiltração. É quem fecha os acordos e
os favorecimentos no terreno da magia.</b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Mavambo, Mavangu, Marambo, Marabu, Malagô, Navango, Igo Mavan, Marabô, Jiramavambo</i></b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>O
Senhor do Barro, o Conquistador! Nascido dos sonhos de Nkoce. Quando em
suas andanças, Nkoce parava para dormir nascia um montículo de barro
onde Nkoce colocava sua cabeça. Pela manhã, nesse monte, a cada dia
nascia um Mavambo, para vigiar os caminhos dominados pelo vencedor dos
Leões. Em várias regiões da África, os muçulmanos eram chamados de
Marabu, em alusão ao fato de terem sido conquistadores em várias partes
do continente. Há ainda, o termo Barabô, numa clara fusão do Jeje e do
Cabinda nos terreiros do sul do país.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Sinzamuzila</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>O
Inquisse que recebe o poder das bebidas que são colocadas na casa de
fundamento e nas tronqueiras. Aquele que é sempre seco e que recebe a
“Marafa” na cuia de cabaça no ritual propiciatório das escolas
Congo/Angola, quando se envia o Sinzamuzilla para a porta. Do quikongo
“Sanzala”, bêbado, trôpego.</b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Malungo</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>O
Inquisse que acompanha as pessoas durante toda a vida. Aquele que envia
seus “fantasmas de proteção” (Zumbikukulu) para acobertar quem entra e
sai do terreiro, quem nos protege da morte; Aquele que livra do
sofrimento. Entre os Lundakioko, “Ma-lunga” homem, amigo etc. Do Kikongo
“Lungo” (Ma-lungo, plural), morte, dificuldade.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Jujuku </i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Aquele
que faz magia de morte. Ainda que a palavra “Jujuku” seja uma palavra
provavelmente Yorubá (“Juju” = magia com objetos; + “Iku” = morte) que
deve ter sido aprendida pelos descendentes Bakongo, este Inquisse é
utilizado para feitiços e para tormentos onde são usadas coisas pessoais
daquele que se pretende agredir magisticamente.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Kijanjá, Kujanjo</i></b></span> </div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Inquisse
da matança e da Lua. É aquele que recebe as oferendas de todos os
outros Inquisse e faz a transmissão do poder das oferendas a todos do
terreiro. Por isso as matanças são feitas com os animais em ciclos que
obedecem às fases lunares. Do Proto-Bantu “Kijan”, Lua, usado ainda hoje
pelos jongueiros do Brasil como “Quijama”.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Mavilutango</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>O
Inquisse da dança e do movimento, dizem as lendas que ele é que dá ao
ser humano, através da dança, a capacidade de se relacionar com o mundo,
com os vivos e os mortos. Por isso é ele quem se encarrega de levar o
“Padê”. A palavra “Tango” vem do quibundo “Tangu”, significando pernada.
A dança argentina de mesmo nome provém dessa mesma raiz Bantu, cujas
origens foram praticamente esquecidas por lá.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Burungangi</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Inquisse
dos Bakongos, conhecido como “Mbulu” ou “Mbulunganga”. Há uma expressão
em Bakongo que significa “Grande força” (Mbulu-nguzu, embora esta
palavra se relacione mais com o Inquisse Burugunzo). É aquele que
acompanha Biolê e é assentado nos trilhos e nas ferrovias. Nesse caso,
este Jila descreve-se como “Mbulu-Nganga”, “Poder do Ferro”. A palavra
“Nganga” aponta para termos Bantu relacionados a “derreter”, tais como o
quicongo “Kanga” ou o Quioco “Nganga” (metal fundido), e finalmente ao
Bantu genérico “Ngangula” (ferreiro). Associa-se ainda, ao Bantu
multilingüistico “Nganga”, significando feiticeiro.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Bionatan</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Inquisse
patrono da alegria. Recebe doces e flores. Algumas traduções do
Quimbundo indicam essa palavra como “risada”, bem ao estilo dos Njila.
Mas há ainda, traduções do Quicongo: “Mbyantunda”; “Ntunda” – Monte,
colina; “Mbya” – coquinho de palmeira, talvez uma aproximação deste
Inquisse com o Exu yorubano nas questões dos métodos divinatórios.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Sigatana, Singangara, Siganga, Gangaiô</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>“Singa”
– nome que se dá à vara do canoeiro. No quicongo “Sinda”, se traduz
como ir ao fundo d’água; no umbundo “Sinda” refere-se ao ato de empurrar
associado ao multi-Bantu “Nganga” – feiticeiro, traduz-se
aproximadamente como o feiticeiro que habita o fundo das águas. De fato
esse Njila associa-se a Zumbarandá e Kissimbi nos assentamentos destes
outros MiInquisse. É invocado simbolizada pelo egan (gorrinho em forma
de cone), e pela pena vermelha do papagaio.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Tibiriri, Tonã</i></b></span> </div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Encontra-se
menção a este Inquisse nos rituais Angola, embora seja óbvia a sua
relação com o Tiriri dos Yorubá: “Ti” – Grande Força; “Riri” – Valor,
traduz-se como “Valoroso”. Igualmente Tonã parece relacionar-se com o
Lonã (Caminho) Yorubá. Resta descobrir se houve uma aculturação do Nagô
sobre os rituais Congo/Angola, ou se na própria África essa divindade se
espalhou por várias regiões. Há ainda a o termo Tupi Tiriri (nome de
uma ilha), originado de su-y-ry-ry, que significa "pássaro que faz
barulho”. Interessante é que em alguns totens deste Inquisse há um
pássaro esculpido e ainda, na Umbanda, Tiriri é o guardião de
Yori/Ibeji/Oxum (yabá dona de um pássaro), cujo sinal cabalístico de
pemba representa hieraticamente, um pássaro. E, finalmente, encontramos
na Cabala hebraica o termo “Tirirel” como o demônio guardião de mercúrio
(planeta de Yori). Vai saber...</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Ngambe, Ingambeiro, Engambeiro</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>O
termo engambeiro ou engambelo é comumente usado pelo Povo-de-Santo como
verbo, na flexão engambelar, o que aproxima este Inquisse da
representação de Trickster do Exu yorubano. No Umbundo diz-se “Uyambelo”
como o presente que se dá ao curandeiro, o que originou, possivelmente a
palavra engambelar - de uso nos terreiros quando se dá uma oferenda de
paliativo ao “santo” até que se possa dar outra melhor. O povo Ganguela
diz “ndambelo” como aquela porção que se dá a mais do que se promete
como “agrado” em troca de um favor. Os Soto dizem “Kabelo” com o sentido
de contribuição. Ngambe é o nome de um Inquisse onde em sua barriga
colocam-se moedas, notas (na antiga África usava-se búzios, marfim e
cobre) e outros objetos de valor.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Etajelungi</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Mais
um Njila que nos parece uma somatória brasileira do fundamento das
qualidades de Exu com o de algum Inquisse Congo. “Etá” em quicongo
traduz-se como pênis ou como qualquer objeto que lembre o falo. É
acrescido, talvez da palavra yorubana “Ijélu” – “I” – (Aquele que); “jê”
(é); “Elú” (Índigo, a planta que produz a tinta chamada “Arô” para
fazer o “Wáji”, que representa o preto nas pinturas rituais. Entre os
Bakongo a representação do falo de alguns Njila é pintada com a cor
azul, assim como dissemos na abertura, sobre os Pambu Njila e a
influência ritual Yorubá.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Korobo </i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>O
Pambu da folha, espécie de “Aroni” angolano, portador da enxada, foi
quem ensinou os homens a plantar. É o guardião da “Kisaba Kiasambuka” do
Inquisse Katendê. Em quicongo encontramos a palavra “Kulumba”, como
“homem rude do mato”, que vaga pelas estradas e “Kuluba” como “enxada
velha”.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Niquerô</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Inquisse
que recebe as oferendas dos Minquisse caçadores. O guardião da fartura e
da distribuição de força vital para o terreiro. Em quicongo, “Ndiiki”,
aquele que alimenta.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Dundo Salunga, Dundo Calunga</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Inquisse
do mistério, Pambu do silêncio, o grande peixe que leva as pessoas para
o infinito. Sua representação é a de um peixe de madeira onde se
colocam mensagens e objetos para os que se foram. Dundo em quicongo é
“Ndundu” e refere-se ao peixe Seese. Calunga vem do termo
multilingüístico Bantu “Kalunga” que traduz a idéia de grandeza,
eternidade, vastidão. Pode ser tanto identificado com o céu e o espaço
infinito como com o mar. Kukiakalunga é o Inquisse pensador dos
Angolanos (do verbo “Oku-Lunga” – ser esperto), o patrono do jogo
Ngombo. No Brasil o termo se ligou ao cemitério e à morte, pois muitos
escravos morriam no mar antes de aqui chegarem, embora a idéia de
eternidade ainda assim, tenha relação com o local onde habitam os mortos</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Naban, Nabondo</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Inquisse
guardião das árvores. Representado por um pássaro (!). Conforme o
quikongo “Na-mbondo”, uma árvore, o embondeiro. Divide seus poderes com
Nkondi – Inquisse da família de Nkoce - esta árvore é cultuada
principalmente para o feitiço. O embondeiro tem forma de garrafão, e é
chamado de “Nkondo Ikuta Mvumbi” (Embondeiro do morto gordo), por que a
pessoa contra quem se faça o feitiço, contra quem se prega o prego,
morrerá gordo, inchado como o embondeiro. Conforme o prego usado, o
efeito, segundo o povo de Cabinda, será mais ou menos imediato, se for
de ferro, de cobre ou de alumínio.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Ingué</i>, <i>Izangué, Yanga</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Entre
os Tchokwe encontramos a divindade Yanga, fonetizada como Yangue em
outras tribos do norte de Angola. A lembrança da relação do nome com o
Exu Yangi dos Yorubanos é inevitável. No Brasil e em Angola Ingué e
Yanga compactuam do fato de não beberem cachaça nem dendê. Veste-se de
branco. Na África, como no Brasil, quando está possuindo alguém, não
come nada vermelho.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Malusibango </i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Encontra-se
referências rituais de um Inquisse da fortuna em Angola, chamado
“Luo-Mbangu”. E encontramos a palavra “Mbangu” em quicongo significando
“benesses” ou “ganho”.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Apavenã</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>É
o senhor das oferendas, o portador e o mensageiro. É sempre o primeiro a
ser invocado. É o dono do dendê, por isso o carrega na peneira, segundo
dizem...</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Imbeberiquiti, Imbeperequeté </i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Inquisse
guardião das portas das casas. Seu nome refere-se a alguém sentado, ou
baixinho, provavelmente em alusão a postura que assumem as pessoas que o
incorporam na África. Do Umbundo “Velekete”, pessoa de estatura baixa,
ou alguém de cócoras/sentado.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Manawelé, Mawe, Mavilê</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Maville
é um dos nomes associados a todos os Njila. Mavile vem do Umbundo
“Omavele” ou do Quicongo “Mavele”, plurais de “Avele” que significa
leite, provavelmente alusão ao poder de ligação destas divindades
guardiãs com o poder criador do esperma.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Kunkurunguanje </i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Inquisse
da palavra e da invocação, das poesias e dos Jamberessu. O que fala
pelas outras divindades. Do quicongo “Nkunga”, canto, poema, palavra,
associado ao Umbundo “Ulungundju”, ronco ou urro. Traduz-se como “aquele
de voz rouca”, característica bem típica da manifestação destas
divindades.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Kamungo, Camunga</i></b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>Inquisse
que se esconde, que mora embaixo da terra. Seus fetiches são enterrados
e as oferendas colocadas por cima, o que o relaciona aos mortos e aos
ancestrais. Em linguagem cifrada os jongueiros chamam “Kamungo” de
tambor, em alusão ao orifício do instrumento, onde algo pode se
esconder. Há o Nhungue “Kabungu”, o Iaca “Nungo”, o Umbundo “Ochimunga” e
Quibundo “Kibunga”, todos significando objetos como chapéus, panelas,
baldes, etc, utensílios que identificam algo que cobre. Há ainda a
concepção totêmica do rato, animal relacionado, na África aos Njila,
assim como o marimbondo e outros, pequenos animais com grande poder de
penetração nos lugares. A linguagem cifrada dos velhos feiticeiros velou
o significado sagrado deste Inquisse, assim, no Umbundo encontramos a
forma diminutiva “Oka-mpuku”, ou “Okamundongo”, rato, camundongo, e
ainda, “Mundongo”, como escravo, identificando a função exterior de
divindades guardiãs africanas como Exu, Bara e Pambu-Njila.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Jembelu</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Classe
de Njilas que recebe a menga do sacrifício: são os Yembêle. Do quicongo
“Mbe”, som onomatopaico de pancada, associado à raiz “Ele”, líquido,
leite, ou algo que escorre, no caso, a menga.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Embarujo</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>O Inquisse guardião da cura, é quem acompanha Kavungu. Do Umbundo “Uemba”, significando feitiço, veneno e remédio.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Kariapemba</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Talvez
por influência católica já em terras africanas, ou talvez mesmo em
Portugal, essa divindade – assim como outras, tais como Nkoce, conforme
veremos – é tida como extremamente maléfica entre os angolanos, havendo a
necessidade de benzer-se o ambiente onde se acredite que ele esteja.
Seu nome, em Quicongo “Nkadi-a-pemba” e em Quibundo “Kádia-Pemba” não
assimila outra tradução que não “demônio”.</b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Manakó, Manacuco, Mancuco, Mancuce</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Invocado
no pade, é quem providencia a comida e a bebida de todos. Benéfico, não
gosta de bebida alcoólica, gosta de branco. É quem dá a fortuna. Há a
relação oculta da fortuna e da bem aventurança com o fato de seu nome
bantu ser, no Quicongo, “Nkusi”, no plural “Bakusi”, traduzindo “o
pescador”. Há ainda “Munkusi” – “Vento que vem do estômago
(flatulência)”, traduzindo o estado de saciedade quando se está farto de
comida. </b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Toroni Batola, Bute</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Do Ronga “Mbuti”, bode, animal geralmente usado em sacrifício a estes Njila.</b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Quitungueiro</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Inquisse
ou espírito da morte, que se apresenta de todas as formas possíveis,
pois não é possível desvencilhar-se dela. Do Quicongo “Kintungu”, tudo
que aparece por inteiro, que se desenvolve e que se mostra de várias
formas. Associa-se o conceito ao Quibundo “Kitungu”, casebre, mausoléu,
ou seja, o lugar onde habitam os que se transformaram: cemitério.</b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b></span>
<br />
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b><i>Caracoci</i></b></span></div>
<div align="justify">
<span style="font-size: large;"><b>Do
Quicongo “Ekala” homem (quando se refere a alguém que não se conhece),
associado ao Quibundo “Kutxi, Kuxi”, orelha, de onde vem o português
“cochichar”. “Homem que murmura, fala baixo”. Muitas das manifestações
mediúnicas e possessões africanas e no Brasil, estes espíritos se
comunicam dessa forma.</b></span></div>
<span style="font-size: large;"><b><br /></b><b><br /></b><b><i>Fonte: http://acervoayom.blogspot.com.br/search/label/Bantu%20-%20Angola%20Congo%20Cabinda%20etc</i></b></span>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-91440048574167125962011-08-29T16:01:00.000-07:002011-08-29T16:02:02.976-07:00Como se proteger do assédio espiritual?<div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHfsLe2-A9vCCFpoAE_3jjloJJ7qhD-ROTVrU26hwdPkk-4_2EVrWRRjZACQA1XYA9NIkQ1iSrCdAOZI_FRK7w4kyTJZv9FZdh3usnOodCwH0YeZJRQPLU_5WM7ToUG0hyphenhyphenodCcQfls8J0/s1600/obsessc3a3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHfsLe2-A9vCCFpoAE_3jjloJJ7qhD-ROTVrU26hwdPkk-4_2EVrWRRjZACQA1XYA9NIkQ1iSrCdAOZI_FRK7w4kyTJZv9FZdh3usnOodCwH0YeZJRQPLU_5WM7ToUG0hyphenhyphenodCcQfls8J0/s320/obsessc3a3o.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Sábias palavras, mesmo para quem não acredita em reencarnação. Afinal, não fica muito distante do contexto da nossa vida mesmo.</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"></span></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Sabemos disso, mas nunca é demais relembrar. </span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"></span></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Como se proteger do assédio espiritual?</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"></span></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">segundo Osvaldo Shimoda. <br />
<br />
Sua proteção é você mesmo quem faz. Por isso, não adianta agir de forma negativa, baixar seu nível vibratório e depois rezar, pedir proteção e ajuda. Nenhum mentor espiritual poderá ajudá-lo efetivamente se você desconhece, (ou se conhece a ignora), a Lei da Afinidade (os semelhantes se atraem), uma das Leis Universais. <br />
<br />
De acordo com essa lei é seu padrão de energia que irá determinar sua proteção contra os ataques, os assédios espirituais dos seres das trevas. Portanto, qual é a qualidade de sua energia? Que energia você irradia? É a energia que você emana que dará, ou não, acesso aos seres das trevas. </span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"></span></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><br />
Sendo assim, para que o obsessor espiritual prejudique o obsidiado, ambos precisam consentir, tem que haver um laço de reciprocidade. </span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"></span></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">E qual é esse laço?</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"></span></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">É a ira, o ódio, o desejo de vingança, o sentimento de inferioridade, a rejeição, o medo, etc.. Nunca é demais lembrar que, da mesma forma que o amor une, o ódio também une.<br />
<br />
Quem odeia, pensa o tempo todo na pessoa execrada, tanto quanto quem pensa sem parar na pessoa amada. Portanto, esses laços de amor, ou ódio, quando encontram reciprocidade, ou seja, quando duas ou mais pessoas compartilham os mesmos sentimentos, acabam por se unir, atraindo-se mutuamente. É assim que funciona a Lei da Afinidade. </span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"></span></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">Portanto, o assédio espiritual só ocorre porque o assediado embora não tenha consciência de alguma forma está ligado energeticamente ao ser espiritual que o assedia, pois ambos estão sintonizados na mesma faixa vibracional.</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"></span></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><br />
Desta forma, se o assediado não mudar suas atitudes, não sair dessa vibração, o assédio espiritual irá continuar. Na maioria dos casos, a relação obsessor e obsidiado é algo secular ou mesmo milenar. Por isso, concordo plenamente com a doutrina kardecista quando se refere à reforma íntima, isto é, a necessidade de se fazer um trabalho interior de autoconhecimento para que possamos identificar e mudar ou pelo menos atenuar maus hábitos e imperfeições, traços ruins de personalidade, tendências negativas que trazemos de outras encarnações, tais como egoísmo, arrogância, prepotência, maledicência, sentimentos de inferioridade, culpa, baixa autoestima, autodesvalorização, ganância desmedida, vícios, fobias, etc..<br />
<br />
São esses maus hábitos e imperfeições que realimentam, que nos tornam vulneráveis aos ataques dos obsessores espirituais. Valem dar aqui duas dicas, sugestões de como se proteger dos assédios espirituais: </span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"></span></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";">- não criticar ninguém: não apontar as falhas e os defeitos alheios. Pode acontecer daquela pessoa que você mais critica vir a ser a que mais lhe dará apoio num momento mais doloroso de sua vida;</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"></span></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><br />
- não julgar, não condenar ninguém: Jesus dizia: "Não julgueis para não seres julgado". O passado nos condena, pois enquanto seres espirituais em evolução, já erramos, cometemos erros, injustiças, prejudicamos as pessoas em outras encarnações com atos que hoje classificaríamos como bárbaros, atrozes, selvagens, mas que na existência passada não víamos dessa forma por falta de esclarecimento, de consciência desperta acerca das Leis Divinas. Então, pelo fato de não termos tido um passado louvável, fica claro que não temos nenhuma moral para julgarmos alguém, e é provável que quanto àquilo que a gente julga, tenhamos feito o mesmo e até pior nas vidas passadas.</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"></span></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> Quem garante que isso não tenha acontecido? O véu do esquecimento do passado nos impede de sabermos. Por isso, é mais sábio e mais prudente não julgarmos; caso contrário, caímos na antiga expressão popular "O sujo falando do mal lavado". Em suma, não alimente o mal, a maledicência, pense somente no bem e viva em paz sob a proteção dos bons espíritos. Por fim, exercite sempre o perdão.</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><span style="font-size: x-large;"><b><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"> Coletanea Tata Gongofila.</span></b></span><span style="font-family: "Times New Roman","serif";"><br />
</span></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-24912754335559128022011-05-18T14:20:00.000-07:002011-05-18T14:20:36.434-07:00MITOLOGIA BANTU QUE INFLUENCIOU OS CULTOS AFRO BRASILEIROS<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman";}
</style> <![endif]--> <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://s0.flogao.com.br/s45/07/12/06/6/85756377.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://s0.flogao.com.br/s45/07/12/06/6/85756377.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>Capítulo do livro: África, mitos y leyendas - Alice Webner </span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span style="letter-spacing: -0.1pt;">Tra</span><span>d<span style="letter-spacing: -0.1pt;">u</span>z<span style="letter-spacing: -0.1pt;">ido por Kota M</span>u<span style="letter-spacing: -0.1pt;">ta</span>r<span style="letter-spacing: -0.1pt;">e</span>r<span style="letter-spacing: -0.1pt;">ê </span></span></b></span></div><div class="plff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>1. Todos os grupos bantus crêm na sobrevivência da alma depois da morte. Além disso, crêm que o espírito do morto pode influenciar nos assuntos dos vivos. Se alguém fica doente, supõe-se que algum espírito foi ofendido e vinga-se mandando a doença, ou então que a pessoa se aborreceu com alguém provocando a inimizade e a<br />
vingança. Em qualquer dessas situações o Adivinho deve consultar os Espíritos para saber quem é o responsável e qual o remédio que deve ser recomendado.</span></b></span></div><div class="plff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>2. Em toda região bantu, de Angola e parte do sul do Zaire, acreditam-se que KALUNGA- NGOMBE é o Senhor da Morte. Está presente na Kimbanda brasileira com as mesmas funções e culto como fazem os Quimbandeiros africanos há muito tempo.</span></b></span></div><div class="plff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>3. Atualmente na África, o culto a Kalunga pelos Quimbandas se denomina Quimbanguismo ou Quimbandismo. Na realidade a Quimbanda brasileira surgiu da Kimbanda africana que é um culto primitivo, ancestral. Todos os Ngangas e Kimbandas<span> </span>africanos realizam rituais de sacrifícios de animais, entre eles: búfalos, bodes, galos, gatos e galinhas.</span></b></span></div><div class="plff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>4. A grande maioria dos grupos bantus, acredita nos fantasmas familiares ou ancestrais divinizados (avós, mãe, tio etc.) aos quais chamam KUNGU (no singular) e MAKUNGU (no plural). Estes Espíritos perdem a sua individualidade com o tempo e entram para uma das classes de Espíritos chamada VINYAMBELA e MWENE MBAGO. Os Vinyambela são os espíritos das crianças e os Mwene Mbago são os dos adultos (Senhor e Senhora do bosque), sendo que estes espíritos têm mais poder do que os da corrente dos Makungu.</span></b></span></div><div class="plff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>5. È fácil notar que a Umbanda tem a mesma base, acreditam nos Makungo, no Kungo de cuja palavra se originou a palavra CONGO que cognominou os “PRETOS VELHOS”. Daí em diante os pretos velhos (fantasmas familiares ou Makungo), foram chamados de “avô avó”,tio”, “pai”, etc . e logo perderam sua individualidade para fundir-se a um grupo que não tem nomes próprios e de uma maneira geral são chamados de “arranca toco”, “ogum”, “xangô”dependendo da linha prevista na organização umbandista.</span></b></span></div><div class="plff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>6. Na África bantu os Espíritos vivem geralmente no monte sagrado, lugar onde são enterrados os mortos. As árvores desse monte nunca apodrecem e se protegem o quanto possível, pois dentro dessas árvores habitam espíritos poderosos. Ao pé das mesmas se encontram pontas de flechas, louças quebradas, enxadas velhas, etc. É assim desta forma que se marcam a tumba.</span></b></span></div><div class="plff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>7. Segundo eles, os vivos não podem comer a comida dos mortos. Várias lendas bantas contam que a pessoa que entra no reino dos mortos, por acaso ou intencionalmente (para fazer algum ritual) é proibida de tocar em qualquer alimento que ali se encontre sob pena de ficar aprisionada alí para sempre. Isto é também uma regra dentro dos cultos afro brasileiros da Quimbanda; nunca se reparte a comida de uma mesa até não haver passado o Reino de Kalunga.</span></b></span></div><div class="plff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>8. Grande parte das tribos é formada por clãs, que são associados a determinado Nkisi, e dizem pertencer à família deste Nkisi, para tanto, cada clã tem uma determinada proibição ou tabu que os bantus chamam de NZIO, MWIDZILO, KIZILA ou NZILA, de acordo com os dialetos. Pode ser uma proibição alimentícia com inclusão de algo<br />
relacionado com a natureza: a água de chuva, a madeira, o fogo etc.</span></b></span></div><div class="plff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>9. Na Quimbanda brasileira uma das kizilas é a água de chuva; nenhum quimbandeiro incorporado pode molhar-se com a água que cai do céu; segundo o mito bantu poderia até morrer.<br />
A kizila de água de chuva é para o clã UWINGU (do céu), acreditam que a maioria dos Espíritos de Kimbanda pertenceria a esse clã.</span></b></span></div><div class="plff0" style="line-height: 12.1pt; text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span style="letter-spacing: -0.1pt;">10</span><span>.<span style="letter-spacing: -0.1pt;">Os Nga</span>n<span style="letter-spacing: -0.1pt;">ga</span>s<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> (c</span>h<span style="letter-spacing: -0.1pt;">e</span>f<span style="letter-spacing: -0.1pt;">e</span>s<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> f</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">itic</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">ir</span>o<span style="letter-spacing: -0.1pt;">s</span>)<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> s</span>ã<span style="letter-spacing: -0.1pt;">o m</span>a<span style="letter-spacing: -0.1pt;">n</span>i<span style="letter-spacing: -0.1pt;">f</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">s</span>t<span style="letter-spacing: -0.1pt;">a</span>d<span style="letter-spacing: -0.1pt;">os por de</span>u<span style="letter-spacing: -0.1pt;">s</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">s e e</span>s<span style="letter-spacing: -0.1pt;">pír</span>i<span style="letter-spacing: -0.1pt;">tos de a</span>n<span style="letter-spacing: -0.1pt;">c</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">s</span>t<span style="letter-spacing: -0.1pt;">ra</span>i<span style="letter-spacing: -0.1pt;">s pode</span>r<span style="letter-spacing: -0.1pt;">os</span>o<span style="letter-spacing: -0.1pt;">s e a</span>t<span style="letter-spacing: -0.1pt;">rav</span>é<span style="letter-spacing: -0.1pt;">s de</span>s<span style="letter-spacing: -0.1pt;">te</span>s<span style="letter-spacing: -0.1pt;">, in</span>t<span style="letter-spacing: -0.1pt;">e</span>r<span style="letter-spacing: -0.1pt;">pr</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">ta</span>m<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> or</span>á<span style="letter-spacing: -0.1pt;">c</span>u<span style="letter-spacing: -0.1pt;">los</span>,<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> c</span>u<span style="letter-spacing: -0.1pt;">ra</span>m<span style="letter-spacing: -0.1pt;">, be</span>b<span style="letter-spacing: -0.1pt;">e</span>m<span style="letter-spacing: -0.1pt;">, f</span>u<span style="letter-spacing: -0.1pt;">m</span>a<span style="letter-spacing: -0.1pt;">m e de</span>s<span style="letter-spacing: -0.1pt;">ta m</span>a<span style="letter-spacing: -0.1pt;">n</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">ira</span>,<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> volta</span>m<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> m</span>o<span style="letter-spacing: -0.1pt;">m</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">n</span>t<span style="letter-spacing: -0.1pt;">a</span>n<span style="letter-spacing: -0.1pt;">e</span>a<span style="letter-spacing: -0.1pt;">m</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">n</span>t<span style="letter-spacing: -0.1pt;">e à v</span>i<span style="letter-spacing: -0.1pt;">da</span>.<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> Ele</span>s<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> s</span>ã<span style="letter-spacing: -0.1pt;">o os dou</span>t<span style="letter-spacing: -0.1pt;">or</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">s de s</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">u povo e<br />
s</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">gu</span>n<span style="letter-spacing: -0.1pt;">do os dia</span>l<span style="letter-spacing: -0.1pt;">e</span>t<span style="letter-spacing: -0.1pt;">os s</span>ã<span style="letter-spacing: -0.1pt;">o c</span>h<span style="letter-spacing: -0.1pt;">a</span>m<span style="letter-spacing: -0.1pt;">a</span>d<span style="letter-spacing: -0.1pt;">os</span>:<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> S</span>I<span style="letter-spacing: -0.1pt;">NGÁ</span>N<span style="letter-spacing: -0.1pt;">GA</span>,<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> NGA</span>N<span style="letter-spacing: -0.1pt;">GA ou M</span>G<span style="letter-spacing: -0.1pt;">A</span>N<span style="letter-spacing: -0.1pt;">GA</span>;<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> I</span>N<span style="letter-spacing: -0.1pt;">YA</span>N<span style="letter-spacing: -0.1pt;">GA</span>; <span style="letter-spacing: -0.1pt;">WA</span>N<span style="letter-spacing: -0.1pt;">GA</span>.<span style="letter-spacing: -0.1pt;"></span></span></b></span></div><div class="pjff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span class="nw"><span>11. Para que alguém se torne Nganga, deve ser formado por um Nganga profissional</span></span><span> <span class="nw">para quem trabalhará primeiro como aprendiz e assistente até que o seu mestre lhe</span> <span class="nw">considere devidamente qualificado.</span> </span></b></span></div><div class="plff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>12. Para tanto existem certos rituais de iniciação que devem ser seguidos.<br />
Primeiramente devem passar por um período de isolamento no bosque (mato), em busca da manifestação por um determinado Espírito.</span></b></span></div><div class="plff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>13.Acredita-se que no bosque vivem certos duendes que têm meio corpo e vão em grupos dando saltos em um pé só, outros têm apenas um olho, ou uma perna ou um braço. Conforme diz a cantiga:</span></b></span></div><div class="plff0"><span style="font-size: large;"><b><span>"Eu fui no mato, oh nganga!<br />
Cortar cipó, oh nganga!<br />
Eu vi um bicho, oh nganga!<br />
De um olho só, oh nganga!"</span></b></span></div><div class="plff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>14. As vezes a pessoa pode ser manifestada por algum espírito, então adoece e tem visões. Esta pessoa deve ser tratada por ágüem já iniciado. Assim, a pessoa que teve contato com esses espíritos, é capaz de ver sempre duendes com apenas uma perna enquanto para outras pessoas eles são invisíveis; tais pessoas se transformam em<br />
grande artista ou dançarino ou grandes compositores de canções especiais. São chamadas para cantar e dançar em funerais e outras cerimônias e quando são pagos, aí é que se esmeram no seu desempenho.</span></b></span></div><div class="plff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>15. O transe é um fenômeno familiar entre os bantus. Os Ngangas (doutores) possuem essa capacidade e usando métodos que somente eles conhecem também o provocam em outras pessoas.</span></b></span></div><div class="plff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>16. Atualmente em quase toda a África há uma crença muito fortemente arraigada de que as bruxas se divertem nas tumbas daqueles que acabam de morrer, desenterrando e reanimando o cadáver para depois matá-lo de novo, comer sua carne e alguns pedaços para usá-los como ingredientes de seus poderosos feitiços.</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>17. A famosa “gargalhada” que dão os Exus de Kimbanda, dentro da cultura banta eles se expressam com um longo grito durante as cerimônias ritualísticas. </span></b></span></div><div class="plff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span style="letter-spacing: -0.1pt;">18</span><span>.<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> A</span>s<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> m</span>u<span style="letter-spacing: -0.1pt;">lh</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">r</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">s ba</span>n<span style="letter-spacing: -0.1pt;">tu</span>s<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> pode</span>m<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> c</span>h<span style="letter-spacing: -0.1pt;">e</span>g<span style="letter-spacing: -0.1pt;">a</span>r<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> a s</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">r ra</span>i<span style="letter-spacing: -0.1pt;">n</span>h<span style="letter-spacing: -0.1pt;">a</span>s<span style="letter-spacing: -0.1pt;">, pr</span>i<span style="letter-spacing: -0.1pt;">n</span>c<span style="letter-spacing: -0.1pt;">e</span>s<span style="letter-spacing: -0.1pt;">a</span>s<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> ou f</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">itic</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">ira</span>s<span style="letter-spacing: -0.1pt;">, e</span>n<span style="letter-spacing: -0.1pt;">f</span>i<span style="letter-spacing: -0.1pt;">m todos os títu</span>l<span style="letter-spacing: -0.1pt;">os im</span>p<span style="letter-spacing: -0.1pt;">or</span>t<span style="letter-spacing: -0.1pt;">a</span>n<span style="letter-spacing: -0.1pt;">te</span>s<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> de</span>n<span style="letter-spacing: -0.1pt;">tr</span>o<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> da s</span>o<span style="letter-spacing: -0.1pt;">c</span>i<span style="letter-spacing: -0.1pt;">e</span>d<span style="letter-spacing: -0.1pt;">a</span>d<span style="letter-spacing: -0.1pt;">e</span>,<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> e a</span>q<span style="letter-spacing: -0.1pt;">u</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">la</span>s<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> qu</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> os pos</span>s<span style="letter-spacing: -0.1pt;">u</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">m goza</span>m<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> de c</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">r</span>t<span style="letter-spacing: -0.1pt;">os pr</span>i<span style="letter-spacing: -0.1pt;">v</span>i<span style="letter-spacing: -0.1pt;">lé</span>g<span style="letter-spacing: -0.1pt;">ios</span>,<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> c</span>o<span style="letter-spacing: -0.1pt;">m</span>o<span style="letter-spacing: -0.1pt;">, por exemplo, te</span>r<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> v</span>á<span style="letter-spacing: -0.1pt;">r</span>i<span style="letter-spacing: -0.1pt;">os m</span>a<span style="letter-spacing: -0.1pt;">r</span>i<span style="letter-spacing: -0.1pt;">dos</span>,<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> os qu</span>a<span style="letter-spacing: -0.1pt;">is , n</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">s</span>t<span style="letter-spacing: -0.1pt;">e c</span>a<span style="letter-spacing: -0.1pt;">s</span>o<span style="letter-spacing: -0.1pt;"> pa</span>s<span style="letter-spacing: -0.1pt;">s</span>a<span style="letter-spacing: -0.1pt;">m a s</span>e<span style="letter-spacing: -0.1pt;">r e</span>s<span style="letter-spacing: -0.1pt;">c</span>r<span style="letter-spacing: -0.1pt;">avos</span>.<span style="letter-spacing: -0.1pt;"></span></span></b></span></div><div class="plff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>19. Isto está muito claro na Kimbanda, onde Pambonjila tem um papel importante como feiticeira e rainha tendo ainda o privilégio de ter 7 maridos. No Brasil, esse costume foi mal interpretado e confundido com outros grupos de escravos de nações nas quais a mulher não podia desempenhar papeis importantes. Mais tarde, isto<br />
acabaria equiparando Pambonjila a uma prostituta e não com uma rainha que possui um harém, coisa que para muitos inclusive hoje em dia é impossível.</span></b></span></div><div class="plff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>20. Os bantus cultuam uma Entidade comparável ao Exu dos nagôs que se chama Aluvaiá, e pode apresentar-se como homem ou mulher, porque na realidade não tem sexo e se chama segundo as nações bantus: ALUVAIÁ, NKUVU-UNANA, JINI, CHIRUWI; MANGABAGABANA; KITUNUSI.</span></b></span></div><div class="pjff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span class="nw"><span>21. No Brasil o sincretismo entre nagôs e bantus, comparou o Exu dos nagôs a Aluvaiá</span></span><span> <span class="nw">dando-lhe uma dualidade sob o nome feminino de Pombagira e o nome masculino de</span> <span class="nw">Bombogira, sendo que para os bantus ele pode ter um desses nomes de acordo com a</span> <span class="nw">identidade masculina ou feminina que se apresenta.</span> </span></b></span></div><div class="pjff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span class="nw"><span>22. Os pontos riscados com pemba e o uso de pólvora nos rituais, é de origem bantu,</span></span><span> <span class="nw">assim como também a utilização de álcool, querosene, bebidas destiladas; perfumes;</span> <span class="nw">todos esses elementos familiares para os bantus, foram trazidos pelos árabes para a</span> <span class="nw">África.</span> </span></b></span></div><div class="pjff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span class="nw"><span>23. Quando na Kimbanda vemos o bom gosto pelo luxo pelos bons quadros, as jóias,</span></span><span> <span class="nw">adornos, etc. estamos vendo o que os negros apreciavam quando viviam em liberdade</span> <span class="nw">na África.</span> </span></b></span></div><div class="plff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>24. Apesar de muitos dizerem que os bantús não crêm nas forças da natureza, devemos esclarecer que eles crêem sim, porém acontece que estas não são incorporadas através do transe, e sim através dos Nkisis que por sua vez no dá suas mensagens através de seus mensageiros, os (ngangas).</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>25. A palavra Nkisi, literalmente significa "raiz", e é usada para designar grande parte das forças da natureza. </span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>26. Na África encontramos sobre as forças da natureza, o seguinte: </span></b></span></div><div class="plff0"><span style="font-size: large;"><b><span>• O RAIO e o TROVÃO são associados geralmente a dois gêmeos. Em algumas regiões o Raio tem a forma de um cachorro mágico que pode ser negro ou vermelho e se chama NZAZI. Quando cai na terra emite um latido - tá! - e com o segundo latido sobe novamente ao céu.<br />
• Em outras partes o TROVÃO e a CHUVA se associam a um menino e uma menina, cujo nome é BULUNGWANA, se escuta trovões quando chove, e as pessoas dizem: “Os bulungwana estão jogando lá em cima”.</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>- </span><span>O ARCO IRIS, é adorado sob a forma de uma grande SERPENTE que segundo os povos bantus, Luango, Bakimba e Mayombe, “surge das águas e se encarama na árvore mais alta quando quer parar a chuva”.</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>- O MAR é chamado NZAMBI KALUNGA e é também o maior Nkisi na hierarquia dos terreiros. </span></b></span></div><div class="plff0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>- A MORTE é associada ao BOSQUE e ao MAR. Ao bosque porque é o lugar onde se enterra o morto; e o mar porque para os povos bantus é uma imensidão desconhecida e aterradora. Além disso, durante muitos séculos eles viram desaparecer nele, os barcos carregados de escravos que nunca mais regressaram. A morte<br />
personificada em KALUNGA NGOMBE significa literalmente “morte do gado”, isto é também devido as doenças e seqüelas trazidas por este personagem sinistro. Rei do mundo subterrâneo dos mortos, é equivalente a Xapanã , Obaluaié e Omolu dos nagôs.</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>- </span><span>RYANG´OMBE é um personagem associado aos vulcões, guerreiro feroz, que porta uma espada sendo, entretanto muito justo e benfeitor!</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><span>COLETANEA TATA GONGOFILA </span></b></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-63187021161238642382011-05-18T12:55:00.000-07:002011-05-18T12:55:27.936-07:00OS DEUSES NEGROS NO BRASIL<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman";}
</style> <![endif]--> <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvUjB09lW65o33wRJGJmxFueORI8jvljkUVvTIPLtr3UWbauJEAkhhoxAYvrqPtkWdGchGDdhOJOLV1GybVYVl-7EFjsV2XnOKQ-s-2h5HNiBnYT_1EQNU77o_GUo16E9UcYird6xRC1os/s1600/negros_yoruba.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvUjB09lW65o33wRJGJmxFueORI8jvljkUVvTIPLtr3UWbauJEAkhhoxAYvrqPtkWdGchGDdhOJOLV1GybVYVl-7EFjsV2XnOKQ-s-2h5HNiBnYT_1EQNU77o_GUo16E9UcYird6xRC1os/s320/negros_yoruba.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;"><span> </span></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;"><span> </span>Como já dissemos, foi para a Pajelança e o Catimbó, cultos basicamente indígenas, mas já miscigenados com elementos cristãos e católicos, que entrou o Negro ou o seu descendente, especialmente no Nordeste e se eles eram de origem Bantu, por encontrar nos acima citados cultos cerimônias até certo ponto bem análogas às de seus antepassados africanos. <br />
Os negros banto-congoleses aceitaram esta nova religião, sobretudo, em termos de "culto aos mortos", pois os Pajés e os Catimbozeiros, através dos Maracás e das Cunhãs, dos Encantados, do Petun e da Jurema, quiçá agora da Diamba introduzida pelos africanos, comunicavam-se com o Além, ou seja, o lugar místico e/ou mítico em que os brancos, os índios, os negros e os mestiços de todos, igualmente situavam a existência de seus antepassados. <br />
Sobre isso, diz-nos Roger Bastide (1971) : -"<em>O bantu, passando à América, deixou atrás de si, além de seu território, os espíritos que o povoavam ... E chegando a uma nova terra que estava, ela também povoada de espíritos, devia ao mesmo tempo que era obrigado a aceitar o novo território em que devia viver, aceitar também forçosamente o seu duplo espiritual. Que as coisa assim se passaram, não quero por testemunho senão às próprias afirmações dos Negros do Catimbó : Agora somos brasileiros. Devemos adorar os deuses da nova pátria.</em>"-</span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;"><span> </span>Depois, à medida que mais e mais negros de origem Bantu, sobretudo Congo e Angola alforriavam-se e reagrupavam-se na periferia das maiores cidades da época, eles mantiveram as partes dos rituais de seus antepassados que conseguiam por em prática dentro dos limites estreitos da escravidão, criando os primeiros Candombes, que é uma palavra de origem Bantu e não Iorubá, significando no Brasil, "instrumento de percussão" e/ou "lugar de danças de negros" e, por extensão, "lugar de terra batida por pés" ou "terreiro" onde praticavam seus cultos religiosos, os quais, sob a forma de cantos e danças - o Batuque - eram permitidos e até incentivados pelas autoridades na tentativa de contrapor-se ao "Banzo", tristeza depressiva que freqüentemente levava o escravo Banto à morte pelo suicídio e, também, para que tais manifestações que consideravam apenas lúdicas acirrassem as diferença s "tribais" entre as diversas variações étnicas africanas aqui escravizadas (Congo, Angola, Mina, Grunci, Galindas, etc). Mas, obtida a permissão de seus "senhores" para realizar tais "reuniões", os Bantos nelas inseriram as práticas religiosas para seus "M'inkisi" (plural de N'kis portuguesa gerou o termo "Inkices"), divindades equivalentes aos posteriores "Orixás" Sudaneses, acobertando-as com um mimetismo das práticas religiosas dos cristãos, mas incorporando, assim, o "poder místico" dos Santos Católicos que mais se aparentavam com suas práticas religiosas africanasi que em língua<span> </span>E também enganaram-se as autoridades ao pensarem que o Candomblé ou Batuque poderia atiçar as velhas rivalidades tribais existentes desde a áfrica. Ao contrário, desde os seus primórdios, estes Candomblés incorporaram muitos dos Catimbó já mais africanizados, levando assim para o seu interior o sincretismo religioso católico-indígena que já se revelara útil como artifício de camuflagem para a celebração pública de suas reais práticas religiosas.</span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;"><span> </span>Tornaram-se, também, as sementes dos futuros "Candomblés de Nação" que surgiriam mais tarde, pois, a partir do início do século XIX, quando a entrada maciça e em curto período de tempo de negros de origem sudanesa na Bahia e no Rio de Janeiro, suplantando todas as outras etnias, começou a crescer e evidenciar-se o prestígio ritualístico e litúrgico dos cultos religiosos sudaneses Iorubás ou Nàgôs, os quais interpenetraram e reinterpretaram os existentes Candombes de origem Bantu e, finalmente, impuseram-se, nas regiões próximas às cidades de Salvador (BA), Recife (PE) e Rio de Janeiro (DF) , por sobre todas as formas de culto em que participassem majoritariamente o Negro e seus descendentes. <br />
Que assim se passou, diz-nos Pierre Verger (1971) : "<em>A palavra Candomblé, que designa na Bahia as religiões africanas em geral é de origem Bantu. é provável que as influências das religiões vindas de regiões da áfrica situadas nas imediações do Equador não se limitem apenas ao nome das cerimônias, mas tenham dado aos cultos gêges e nàgôs, na Bahia, uma forma que os diferencia, em certos pontos, dessas mesmas manifestações na áfrica</em>."- Aportado ao Brasil muito tempo depois (fins do Séc. XVIII), o conhecimento espiritual dos descendentes da Nação Africana Sudanesa Yoruba também adotou a proteção da prática do Candomblé, reunindo os seus "Santos de Fora" aos "Santos de Dentro" num só lugar de culto: o "Terreiro-li-ese-orisa". Mas, diferentemente dos Bantos, os Nagôs Sudaneses usaram o sincretismo religioso de seus "Awon Orisa" (plural de "Orisa" que em nossa língua gerou o termo "Orixás"), com os Santos Católicos apenas como uma "fachada" ritualística, já que isto oferecia uma certa proteção contra o abuso de autoridades de então. Assim sendo, com o passar de mais de um século, esta nova ritualística dos descendentes da "Nação Yoruba", escravizados no Brasil, em vez de ser antagonizada pelas outras etnias negras, começou a servir de modelo e misturado ao anterior conhecimento espiritual da "Nação Banto" (Congo e Angola), dando origem aos Cultos Afro-Brasileiros conhecidos à partir de então sob a denominação genérica de "Terreiros de Candomblé", fossem qual fossem as suas origens.</span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;"><span> </span>E já no final do século XIX, os cultos de origens Nações Bantu, Congo e Angola e, também, os cultos de origens indígenas, nas regiões da Bahia e Pernambuco, estavam submetidos às normas ritualísticas do Candomblé de Nação Sudanesa, mas não especificamente no restante do país, pois que só esta Nação Sudanesa conseguia revigorar sua crença através do animado tráfego comercial marítimo que se criou entre Salvador (Brasil) e Lagos (Onin - Nigéria) no início do século XIX</span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;"><span> </span>Recentemente, de uns trinta anos para cá e já passada a necessidade do sincretismo religioso para sua sobrevivência, os Candomblés de Nação Sudanesa começam a reverter a tendência de simbiose com os outros cultos ao fecharem questão sobre a primazia de suas raízes étnicas sobre todas as outras, tornando-se assim uma religião exclusiva de um grupo étnico negro definido, isto é, Sudanês, mesmo quando o culto é praticado por negros de outras etnias, brancos, índios e mestiços de todos os matizes, tornando-se finalmente a celebração da memória coletiva africana sudanesa em solo brasileiro e que hoje rejeitam com veemência o sincretismo religioso que outrora praticaram para sobreviver. <br />
Como resultado desta inconteste hegemonia Sudanesa (Ijêxá, Kêtu, Òyó, Ifé e Benin - enfim, Nàgô) e sua posterior rejeição às outras correntes religiosas negras, surgiram os Candomblé de Nação Bantu e Angola que, por sua vez, expeliram de seu meio o elemento indígena que veio então a dar origem ao Candomblé de Caboclo e ao Omôlocô. <br />
Mas, esta anterior mixagem e/ou mimetismo de ritualísticas aparentemente semelhantes aos olhos da sociedade escravocrata brasileira, escondia diferenças profundas de Teogonia e Liturgia entre elas, as quais torna-se-iam mais evidentes quando cessou a perseguição médico-sanitarista e policial contra elas, mas já então a Ritualística de origem Sudanesa, bem ou mal, havia sobrepujado todas as de outras origens.E, como a etnia sudanesa conseguisse manter contato efetivo com suas origens africanas, através de animado tráfego marítimo entre Salvador e Lagos, cessada a necessidade da proteção do aparente sincretismo religioso, essa hegemonia ritualística iorubá sobre todas as outras ritualísticas fez com que os ritos de origem sudanesa se separassem definitivamente dos demais.<span> </span>Desta forma, a instituição do Candomblé ainda hoje apresenta nítidas separações quanto às suas origens: O Candomblé de Nação Sudanesa, o Candomblé de Nação Angola e o Candomblé de Caboclo. Tendo alertado para estas reais diferenças existentes, próprias à cada "Nação", vamos adiante dissertar sucintamente sobre as "figuras", agora genéricas, do Orixás no "panorama", agora também genérico, dos "Terreiros de Candomblé", sem nenhuma ordem de grandeza especial, remarcando apenas as datas em que costumam hoje serem festejados. Não vamos aqui entrar em maiores detalhes sobre cada um deles, uma vez que tais detalhes são matéria restrita aos Cultos Afro-brasileiros e caberá aos ritualistas de cada "Nação", separar os "conceitos particulares" de seus Orisa, Vodun e Inkice. <br />
Aos leitores, cabe-nos lembrar ainda que se as nossas anotações parecerem demasiadamente sucintas é porque elas representam uma visão geral "desde fora" e conhecimentos mais completos e profundos só podem ser adquiridos através da "Iniciação" que cada Babalawo e/ou Iyalorisa, Tata de Inkice e/ou Mameto de Inkice, os/as Vodunsi sabem ensinar e transmitir: lamento, mas não se trata aqui de fornecer "iniciação" virtual.</span></b></div><div align="center" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: large;">Baba Oberefun Si Okojumide</span> </b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: large;">COLETÂNIA TATA GONGOFILA</span></b></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-66770970343866149332011-02-09T13:45:00.000-08:002011-02-09T13:45:49.265-08:00A CULTURA DOS VODUNS<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="width: 100%;"><tbody>
<tr> <td style="padding: 0cm;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-O1LmWwSfPSlTTFugpZ-fL90IJwSZf2dR0bQ4VOjkGZhcgBNLs4DMWyicEkAVlkdfBUkkxNdM6zYq5RfYaZvCOdeKAFmzymVj6NSNnyhZyMdwnbQiJIc_Y7nwu2QoNgOwDwUntBTgJ2k/s1600/jeje.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-O1LmWwSfPSlTTFugpZ-fL90IJwSZf2dR0bQ4VOjkGZhcgBNLs4DMWyicEkAVlkdfBUkkxNdM6zYq5RfYaZvCOdeKAFmzymVj6NSNnyhZyMdwnbQiJIc_Y7nwu2QoNgOwDwUntBTgJ2k/s320/jeje.jpg" width="320" /></a></div></td></tr>
<tr style="height: 22.5pt;"><td style="height: 22.5pt; padding: 0cm;" valign="bottom"><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><b>A palavra vodum é de origem Ewe/Fon (Jeje) e significa força divina, espírito, força espiritual. É usada pelo povo do oeste da África para designar os deuses e ancestrais divinizados.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><b>No século XVIII o rei Agajá de Dahomé consolidou as crenças de vários clãs e aldeias, formando uma “sociedade espiritual dos Voduns”onde pessoas especiais eram preparadas para ler oráculos e fazer fórmulas mágicas usando elementos da flora, da fauna e do reino mineral.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><b>Quando foi estabelecido o grande reino de Dahomé, lá não existia o culto de Voduns. Nessa época, o atual rei sentia a necessidade de uma assistência espiritual que o ajudasse a combater os problemas que atormentavam o seu reino e o seu povo. Solicitou, portanto, a presença de um bokono (adivinho) e pediu que esse consultasse os oráculos.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><b>A conselho dos oráculos mandou vir de diversas regiões os Voduns e construiu seus templos. Com isso Dahomé passou a sitiar diversos clãs e aldeias de Voduns. Anos mais tarde, o rei Agajá fez a consolidação, como já foi dito.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><b>No período do tráfico negreiro, muitos daomeanos foram levados para o Novo Mundo e com eles a cultura e o rito dos Voduns.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><b>Os Voduns cultuados no Brasil são originários da África, sua práticas e tradições se mantiveram intactas como era no Dahomé (hojel Benin) desde o começo dos tempos.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><b>Com a escravidão, a nação Jeje sofreu baixa quanto a preservação de sua cultura. Os mais antigos preferiram levar para o túmulo seus conhecimentos a passá-los aos que poderiam perpetuar os Voduns no Brasil.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><b>Dos filhos de Jeje que ficaram perdidos, sem conhecimento sobre Voduns, uns mudaram de nação e outros resolveram investigar, buscar, pesquisar suas origens, identidade e levantar a bandeira da nação.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><b>Hoje, graças a essas pessoas, a nação Jeje voltou a crescer e a seguir a cultura que foi deixada pelos escravos. Hoje, encontramos kwes e pessoas que realmente sabem o Culto dos Voduns, esses aprenderam a passar seus conhecimentos e não deixar que sua cultura se perca. </b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><b>E uma coisa que se deve aprender é a diferença entre Voduns e Orixás - Vodum é Vodum, Orixá é Orixá; Oya não é Vodum Jô. Aziri não é Oxum, Naetê não é Yemanja, etc.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><b>Assim como na África, também no Brasil, os Orixás são cultuados dentro dos templos de Vodum, mas isso não os transforma em Voduns, eles são considerados deuses estrangeiros e são tão respeitados e venerados quanto os Voduns. Não existe discriminação nenhuma em relação aos dois tipos de divindades (Voduns/Orixás). Em templos de Orixás, também encontramos Voduns feitos, a única diferença é que no Jeje, não mudamos os nomes dos Orixás onde Oya, Yansã são conhecida exatamente como Oya, Yansã. Já os Voduns em templos de Orixás mudam de nome, por exemplo, Vodum Dan/Bessen recebe o nome de Oxumarê, Sakpata recebe o nome de Obaluaê, etc. Esse diferença também é registrada na Nigéria, então, não é “coisa de brasileiro”.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><b>Os Voduns são agrupados por famílias; Savaluno, Dambirá, Davice, Hevioso; que se subdividem em linhagens.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><b>A sociedade daomeana é patrilinear e polígena, isto é, dá-se por linha paterna; o homem é casado com diversas mulheres. A sociedade organiza-se em sibs, grupos de irmãos que têm a mesma mãe e o mesmo pai, sem base territorial própria e subdividem-se em famílias.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><b>No Brasil, as casas de santo cultuam todas as famílias, porém, os Voduns são interligados entre si com comportamentos, costumes, gostos e atitudes sempre gerados pelo ancestre ou chefe de da casa.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><b>O Brasil herdou vastos panteões de divindades que ficaram regionalizados de maneira que somente alguns Voduns tiveram domínio nacional.</b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><b>postado por E. M. Nações Unidas</b></span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><b>COLETÂNEA TATA GONGOFILA </b></span></div></td> </tr>
</tbody></table>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-43474280276222518862010-11-03T14:11:00.000-07:002010-11-03T14:12:44.932-07:00A morte segundo visão de algumas tribos bantu<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl9gF5Ppe7rFTbjZD36VhXikpiOEFU0kAnsXL0uY_lwcCFfM7JejoaQGRJHZAGgYUKlaBlUtCUMr0nwQJ1HeFyB5_1oTmOiqUu_sa2yDsJVKc0oeXDvET6yy1z-PP3HQkmjFFkfyydhcI/s1600/morte+mask-wawi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="318" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl9gF5Ppe7rFTbjZD36VhXikpiOEFU0kAnsXL0uY_lwcCFfM7JejoaQGRJHZAGgYUKlaBlUtCUMr0nwQJ1HeFyB5_1oTmOiqUu_sa2yDsJVKc0oeXDvET6yy1z-PP3HQkmjFFkfyydhcI/s320/morte+mask-wawi.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span style="color: black; font-family: Verdana;">A MORTE ( O KUFA)<br />
A crença bantu numa vida futura aparece clara e firme.Vivem dependentes do mundo invisível e tem que se comportar com retidão para ganhar a companhia dos antepassados.Pois sem a convicção da sobrevivência pós-morte ficariam desmoronados os pilares da cultura bantu.<br />
Nos túmulos pré-históricos se encontram restos de oferendas e sacrifícios aos antepassados.V~e com muita clareza que deve dar-se uma continuidade ontológica depois da morte. A vida palpitante em cada pessoa demostra e exige um caudal ancestral.<br />
Não esperam encontra-se com Deus.por isso não anseiam por um céu,como também não temem um inferno.<br />
Desconhecem a idéia de um juízo final,nada deve esperar ou temer de Nzambi.Parece que Nzambi terá ligado a retribuição as leis naturais da participação vital,que informa a ética.<br />
Os castigos e recompensas recebem-se sobretudo nesta vida,e são enviados pelo mundo invisível.Sabe-se que os antepassados rejeitam os que infrigiram gravemente a ética tradicional.Possuem,pois,a noção de retribuição individual e adimitem a probabilidade de um juízo realizado pelos antepassados.<br />
Acreditam na permanência de um princípio vital que perpetua a personalidade de cada Mutu(indivíduo) e origina uma nova maneira de ser e de existir.Ficam sempre ligado aos dois mundos porque este princípio existencial assegura a participação vital.<br />
Todavia, falam de "Kùfá"(morte)quando o vumbi(defunto)não deixou descendência. Ninguém se recordará dele porque não há laço vital com nenhum vivo.não revive pela procriação,finalidade primária de sua existência.O antepassado possuirá tanto maior vigor,quantos mais descendentes deixou.<br />
Como a Morte põe termo ao desejo inato de viver do existente-vivente,o bantu tentou solucionar assim o dilema:"Um homem desaparece como indivíduo,mas o seu existir de vivente continua na sua descendência".<br />
Por isso o maior mal do homem é morrer sem descendência.<br />
Fica privado do seu fim último: "O de existir como vivente nos seus descendentes".<br />
Em certas tradições afirmam,que depois de um certo tempo,há uma seleção na aldeia dos mortos.É a segunda morte,aqueles que os parentes deixaram de oferecer sacrifícios,cuja recordação se apagou na memória dos homens e cujas obras não testemunham um passado glorioso,morrerão pela segunda vez e partirão para uma aldeia situada no mais profundo da terra...Não é um lugar de sofrimento.É um lugar de repouso para os "Antepassados Felizes",cuja massa anônima se desvanece a noite.<br />
Quase todos os antepassados, decorridos duas a três gerações passam,como é natural,ao esquecimento.Segundo alguns, caiem num letargo do qual nunca mais sairão,embora não chegue ao aniquilamento.<br />
Os antepassados são mantidos pujantes pelos sacrifícios,oferendas e recordação dos vivos.<br />
Depois dos ritos fúnebres(NTAMBI/TAMBI), o vumbi(morto)não adquire uma situação definitiva,vai-se desenvolvendo um lento processo até que fica situado no estado de antepassado. Daí que fiquem nitidademente jerarquizados.<br />
</span></b></div><div class="MsoNormal"><b><span style="color: black; font-family: Verdana;">CULTURA TRADICIONAL BANTU <br />
Pesquisado Por:Walter Nkosi</span></b></div><div class="MsoNormal"><b><span style="color: black; font-family: Verdana;">Coletanea Tata Gongofila </span></b></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-44599130814937689032010-04-08T10:41:00.001-07:002010-04-08T10:42:21.620-07:00BANTO<span style="font-size: large;"><b></b></span><meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><span style="font-size: large;"><b><o:smarttagtype name="PersonName" namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags"></o:smarttagtype></b></span><style>
<!--
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-parent:"";
margin:0cm;
margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:12.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";}
@page Section1
{size:595.3pt 841.9pt;
margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;
mso-header-margin:35.4pt;
mso-footer-margin:35.4pt;
mso-paper-source:0;}
div.Section1
{page:Section1;}
-->
</style> <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbqxPpsTSzb8_ePLzqnen9K6fxRr0iR9PVAlS-C_QYqzqBGsNzyinQ8uLx-uD0F6_BU1KHlrSZC6M35v9UeF3Zgmi5CLJ2XOxmb0eWuHMkjbxQn5xC54BNKJZypx5KJ-nTF-GuLWNC7JE/s1600/Imagem55.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbqxPpsTSzb8_ePLzqnen9K6fxRr0iR9PVAlS-C_QYqzqBGsNzyinQ8uLx-uD0F6_BU1KHlrSZC6M35v9UeF3Zgmi5CLJ2XOxmb0eWuHMkjbxQn5xC54BNKJZypx5KJ-nTF-GuLWNC7JE/s320/Imagem55.jpg" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b>Conjunto de populações da África sul-equatorial (com exceção dos bosquímanos e dos hotentotes), de línguas da mesma família, mas com traços culturais específicos (na África do Sul todos os povos negros são chamados banto, em oposição aos brancos, coloreds e asiáticos). Numerosos foi o contingente de escravos bantos trazidos para o Brasil. A influência por eles exercida sobre costumes, religião e superstições nacionais foi profunda e marcante. Trouxeram muitas lendas, mitos e tradições; sua contribuição folclórica e etnográfica frutificou e reforçou os elementos já existentes no Brasil, através de sua participação entusiástica e predileção viva pelo canto e dança coletivos. Os indígenas também possuíam esse encanto pelas danças de roda, instrumentos de sopro e cantos, mas o negro valorizou essas constantes no seio da sociedade <st1:personname productid="em forma ̄o. N ̄o" w:st="on">em formação. Não</st1:personname> é, pois, privativo e originário do africano tudo quanto recebemos por seu intermédio, mas indubitavelmente foi ele precursor mais poderoso e decisivo, depois do português. O nome bantos compreendia todos os negros africanos que outrora abasteciam o mercado de escravos do Brasil. Sua popularidade afirmou-se no século XVII, nas agremiações e irmandades de Nossa Senhora do Rosário, quando os negros passaram a tomar parte ativa nos autos populares. São bantos os préstitos do maracatu do carnaval pernambucano e as congadas vistas em todo o território brasileiro. A cuíca e o berimbau-de-barriga foram por eles trazidos da África; a capoeira, tanto quanto o complexo etnográfico do samba, também deve a eles sua difusão no Brasil. O ciclo do quibungo, circunscrito à zona litorânea da Bahia, é exemplo de sua contribuição à tradição oral brasileira. </b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b><b>Grande Enciclopédia Larousse Cultur</b></b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b>Os africanos de maioria bantu (durante os dois primeiros séculos do tráfico dos negros), largamente assentados na região nordeste do Brasil (Alagoas, Pernambuco, Maranhão), no Rio de Janeiro e <st1:personname productid="em Minas Gerais" w:st="on">em Minas Gerais</st1:personname>, utilizados na lavoura e pastoreio, pois já na África eram grandes criadores e cultivadores do solo, além de serem mestres na fundição de metais, influenciaram em todas as áreas a cultura do país nascente, que nascia sob o fertilizado solo regado pelo suor da pele negra, e sob a riqueza gerada pelos músculos africanos. Alguns historiadores defendem que os africanos que desembarcaram na Bahia eram da África sudanesa (Yorubás, dahomeanos, malês...), e que em muitas lutas de resistência se refugiavam em quilombos baianos. O que se tem certeza é que os primeiros a chegarem por aqui, quando a escravidão era mais desumana, foram os bantu.<br />
<br />
Na religião não foi diferente. Influenciaram e foram influenciados. Ou conscientes, ou por aproximação de cultos e tradições, ou por necessidade de recriar seu universo mítico, se amalgamaram às novas experiências e resistiram aos valores religiosos dos escravizadores.<br />
<br />
A própria concepção de Nzambi ou Nzambi-Mpungo para os bantu, a quem se chama, no Ocidente, Deus – Nzambi: o que fala; Nzambi-Mpungo (ou ainda Zambiapungo): <br />
<br />
aquele que, por excelência, fala (Mpungu é uma ave que voa muito alto, fornecendo, deste modo, a derivação semântica de “maior”, “eminente”, “excelente”) Os bantos (bantu) são povos que habitam a África do Sul Equatorial. Falam dialetos diferentes (a língua é igual) e pertencem a etnias diferentes. Cerca de 274 dialetos e línguas são falados. A influência dos bantos invadiu a cultura brasileira, trazendo sua mitologia, culinária, religião além de elementos folclóricos como a congada, recordando a rainha Ginga de Angola; o maracatu de Cambinda Velha; a capoeira e o primitivo samba (semba). <br />
Entre os grupos que se identificam nas “Nações” acima, temos as variantes que trafegam entre uma e outra, como, por exemplo, os que se identificam como “Nagô-Vodum”.<br />
<br />
E a nação Angola/Angola-Congo ou Muxicongo, que tem como base lingüística o kimbundo e cultua Nkisi/Mukixi. Esta com seus ritos fundamentados nas tradições e cosmogonias mantidas a duras penas pelos antepassados bantu, vindos de muitos povos distintos como ngola, cambinda, lunda, makuá, kassange, essange, munjolo, rebolo, angico, e povos menores originários da contra-costa, além, é claro, da influencia de outros povos africanos, como os yorubás e ewe fom, formando assim tradições diferente, dentro do prórpio grupo conhecido como Candomblé de Angola, como Tumba Nsi, Tumba Junsara. Bate-Folha, Angolão, Angola Paketá, Kassange, Angola da Mariquinha e Goméia (que apesar de forte influencia yorubana, se identificava como angoleiro e seu fundador, o Sr. Joazinho da Goméia, foi considerado por muitos como o Rei do Candomblé no Rio de Janeiro).</b></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b> </b></span> </div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: large;"><b>COLETÂNEA TATA GONGOFILA</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b> </b></span> </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-37564774697908074052010-04-08T10:02:00.000-07:002010-04-08T10:04:42.808-07:00A RODA DO MUNDO - DEFINIÇÕES DE BANTO, IORUBÁ E OUTRAS CULTURAS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnrx97_YswnYNWKJhhSqD0zqY-tiTFwx2Z5On4hbgF7oznlRrVlBRgFHZ1RqHbqiPFHCKIauo8pYE0nthcuZyBFMSTsTTrFkMNmVaDmcXAkxP3xYmF9wTplXlFQSIJDLg8XgFYw2ygl6Q/s1600/escravos-cortando-madeira.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnrx97_YswnYNWKJhhSqD0zqY-tiTFwx2Z5On4hbgF7oznlRrVlBRgFHZ1RqHbqiPFHCKIauo8pYE0nthcuZyBFMSTsTTrFkMNmVaDmcXAkxP3xYmF9wTplXlFQSIJDLg8XgFYw2ygl6Q/s320/escravos-cortando-madeira.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b>Da África os negros trouxeram seus costumes, religiões, trajes, técnicas e idiomas. Quer dizer, os africanos possuíam uma cultura que, através dos escravos, se transmitiu ao Brasil. Por este motivo é que encontramos tantas influências africanas em diversas regiões brasileiras e mesmo algumas contribuições que se estenderam a todo o país. Tal é o caso do samba, dança de origem congo-angolana e que se transformou em um ritmo nacional. <br />
<br />
Como os escravos provinham de regiões diversas, também diferentes eram as suas culturas. Os povos de cultura mais adiantados, eram principalmente os dos grupo iorubá. É o caso dos povos que vieram da Nigéria, do Daomé e de Gana. Estes falavam nagô, língua que deixou numerosas palavras no português que falamos no Brasil. Também influenciaram na culinária, especialmente nos pratos da cozinha baiana, como o vatapá, o caruru,o acarajé e o uso do azeite-de-dendê. Como os escravos iorubanos já conheciam o emprego dos metais, sua contribuição foi muito importante na atividade mineradora. Outra influência muito importante e bastante espalhada no Brasil é a que se exerceu sobre os cultos religiosos, os quais aqui, notadamente nas camadas mais humildes da população, resultam da mistura de crenças africanas e cristãs. No filme O Pagador de Promessas, o personagem principal acreditava que Santa Bárbara e Iansã, divindade africana, eram uma só pessoa. O mesmo aconteceu com outros santos da Igreja Católica, que os escravos procuravam confundir com os seus orixás ou deuses. <br />
<br />
A festa, bastante popular, em que se distribuem doces às crianças no dia dos santos Cosme e Damião tem origem africana. O costume veio da confusão entre esses santos cristãos e os orixás chamados Ibejis, que protegiam as crianças. <br />
<br />
Entre os grupos sudaneses havia alguns que se converteram à religião maometana. São os de cultura negro-maometana e, por isso, muito influenciados pelos árabes. É o caso do traje conhecido como baiana, onde o turbante, os balangandãs, o pano-da-costa indicam contribuições árabes. <br />
<br />
Outro grupo muito importante foi o banto. Era formado pelos negros vindos de Angola, Moçambique e do Congo. Além de outras contribuições, eles trouxeram o samba, o batuque, instrumentos musicais, o esporte da capoeira e numerosas palavras. <br />
<br />
Foi por influência africana que vários termos e expressões vieram enriquecer a nossa língua. Tal é o caso de caçula, indicando o filho mais moço; careca, mais usado do que o português calvo, ou, cochilar, que praticamente substituiu dormitar.<br />
<br />
Texto retirado da Enciclopédia Delta de História do Brasil, de Colônia a Nação.</b></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><b>COLETÂNEA TATA GONGOFILA </b></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-85882113206319711132010-03-02T11:06:00.001-08:002010-03-02T11:06:39.392-08:00CANDOMBLÉ DE ANGOLA<b></b><meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><style>
<!--
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-parent:"";
margin:0cm;
margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:12.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";}
@page Section1
{size:595.3pt 841.9pt;
margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;
mso-header-margin:35.4pt;
mso-footer-margin:35.4pt;
mso-paper-source:0;}
div.Section1
{page:Section1;}
-->
</style> <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0SNQAG5mGLN8HqDq_6-EjYQB14-tuacF8QiS0yWd-mQQb5LyrVa5WTr64qWiuxt7DQn_JIlIPGbIg6dlqV97pZ3bqju9Bs6vJOyXNK43MqRfjmEXo3memGQf7gaCFfrVHyFivikdegtw/s1600-h/Cerimonia-de-Candomble.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0SNQAG5mGLN8HqDq_6-EjYQB14-tuacF8QiS0yWd-mQQb5LyrVa5WTr64qWiuxt7DQn_JIlIPGbIg6dlqV97pZ3bqju9Bs6vJOyXNK43MqRfjmEXo3memGQf7gaCFfrVHyFivikdegtw/s320/Cerimonia-de-Candomble.jpg" /></a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Como é comum em todas as "Casas" que tocam Candomblé, na "Nação de Angola", o ritual de barracão se inicia com cânticos e toques para o Sr. Aluvaiá (Exu). <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Antes porém, é necessário colocar no meio do barracão (sambilê), a quartinha com água, as farofas de dendê e mel em recipientes de barro e uma vela (muíla) acesa no meio do barracão. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Fica então caracterizado o presente (Padê) para que Aluvaiá tome conta da casa, afastando todas as negatividades e fazendo com que todo o restante do ritual se desenrole dentro de paz e harmonia. Em volta desta oferenda, os mais graduados da casa de preferência filhos de Tateto Njango (Ogun), Tateto Kaviungo ou Kafundeji (Omolu ou Obaluaiê) e Mameto Mulengue (Iansã) dançaram as cantigas executadas em louvor a Aluvaiá. Inicia-se aí o ritual para despachar Aluvaiá (Exu). <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Após o mínimo de sete ou nove cantigas levante a oferenda (padê) saudando com ela, Aluvaiá, nos quatro cantos do sambilê (barracão). No centro e nos atabaques e finalmente em direção a porta de entrada, por onde sairão até o portão principal e lá finalmente despacharão para esquerda, direita e em frente o Padê, pedindo proteção ao Sr. Aluvaiá para os trabalhos que estão iniciando naquele dia.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Já vê volta ao barracão, a cantiga a ser entoada é a seguinte: "Santo Antônio amarra o nego, amarra bem amarrado, Santo Antônio amarra o nego, Amarrai meus inimigos".etc. As demais cantigas que compõem ritual de "abertura de uma casa de Angola serão informadas na parte referente aos cânticos para os Nkices.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">É muito importante também que se observe a escala ou ordem para se cantar para os Nkices que inicia com Tata Aluvaiá (exu) e encerra com Tateto Lembaranganga (Oxalá).<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Para que Aluvaiá ou outro nkice (santo, orixá, bacuro e etc.) fique satisfeito é necessário que se cante pelo menos sete cantigas para cada um. Elas se dividem em três estágios: <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">a) Cânticos para chamar o nkice,<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">b) Louvores, exaltações e súplicas durante a sua permanência em terra e, <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">c) Cânticos para sua despedida. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Obs: Para os caboclos (juremeiros), também se deve observar a mesma sequência de significado das cantigas, como é feita para os Nkices. Existe entre as cantigas para o nkice uma seqüência de execução, para evitar que antes mesmo de chamarmos o nkice a terra, já estejamos mandando ele ir embora.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">É importante também que conheçamos alguns nomes dos ritmos das cantigas para, se possível, dentro desta seqüência, possamos manter o mesmo ritmo, conservando desta forma, a eloqüência dos atabaques que transmitem freneticamente aos presentes a energia positiva, facilitando a chegada do santo (nkice), sem ter que parar ou mudar de ritmo.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Nos outros estágios já citados, deve-se manter o mesmo critério de execução. Nos Candomblés de Angola os ritmos mais usados são: Congo, Congo de Ouro, Muxicongo, Cabula, Barravento, Muzenza, Rebate, Quebra prato (Matamba) , Congolandê (Tateto Kaviungo ou Kafundeji) e o três Alujás para Zaze (Xangô) , estes três últimos executados exclusivamente com as mãos tocando diretamente o couro dos atabaques, não usando em hipótese alguma as varinhas ou agdavis usados nas casas de origem Yorubanas ou Jêjes. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Após esta explanação, imaginamos que tenha ficado claro o nosso propósito de passar para os nossos irmãos interessados, uma maneira de se fazer um Candomblé de Angola sem correr o risco de trocar cantigas ou ritmos que ocasionariam problemas de ordem espiritual entre as matérias e os Nkices durante o "toque". Mas quais tipos de problemas poderiam acontecer? <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Observe se de repente em meio a uma série de cantigas ditas de barracão, alguém, por ignorância (falta de conhecimento), ou até mesmo por maldade, canta uma toada de sirrum (axexê) ou até mesmo uma cantiga errada.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Logicamente este ato praticado, trará sérios problemas para o barracão. É bom frisar que cantar para o santo não é tão fácil como se parece, seja qual for o ritual. Trata-se de uma grande responsabilidade, é preciso que se aprenda corretamente a pronúncia e significado das palavras. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Lembramos que entre as toadas de Angola, existem uma grande variedade em Português, todavia isto, não significa que seja ponto de Umbanda como muitas pessoas sem conhecimento de causa tentam deturpar pelo simples fato de desfazer da Nação Mãe ou porque ouviram falar. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Tal fato se explica por causa das colônias africanas pertencentes a Portugal, que além do seu dialeto tribal, o que muitas delas nem tinham (comunicavam-se por gestos), serem obrigadas a aprender e falar o português e aceitar a religião imposta por seus colonizadores. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Todavia, não se há de estranhar tal fato, até porque os outros segmentos de Candomblé de origem Yorubana tem em suas cantigas, palavras em português; ex: "Ogum Pererê ta no Poço cadê? Ogum Pererê ta no Poço Decá..., o que não é de se estranhar já que todas as tribos,independente de facção, , foram trazidas pelo mesmo colonizador que foi Português.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">O dialeto falado nas casas de Candomblé de angola no Brasil, é o Kiribum da tribo Kassange. A própria palavra "Umbanda" faz parte do vocabulário Kiribum bem como outras muito usadas na referida Linha. Exemplo: Mutuê = Cabeça, Cacurucaia = velha, Menga = Sangue e etc. Existem outros dialetos pertencentes a Nação de Angola, perfazem um total de 274 dialetos. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Os kassanjes como alguns outros, falam o quimbundo (segunda língua profana mais falada em Angola (20%), antecedida pelo umbundo (26%), e pela língua portuguesa que é a língua oficial do país. Cargos de Santo dentro dos Terreiros De Angola.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Tata ria nkice - (Pai de santo, Babalorixá, Dote). <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Mameto ria nkice - (Mãe de Santo, Yalorixá, Doné). <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Tata Ndengue - (Pai pequeno) <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Mameto Ndengue ou Kota Tororó - (Mãe pequena)<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Tata Nganga - Jogador de Búzios.. Kissicarangombe - (Ogans).<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Tata Kambuí - (Alabê). Tata Kambondo - Braço direito do Tata de nkice. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Tata Kivonda - (Axogum, Atoaxogum ou Mão de faca). Tata Kinsaba - (Babalossain, Colhedor de folhas litúrgicas) <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Mametokinsaba - (Yalossaim, Colhedora de folhas litúrgicas). <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Makota - (Ekedi). Kutala - Herdeiro (a) da casa. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Kota - (Mais de sete anos com as obrigações em dia). <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Mona nkice - ( Filho(a) de santo). <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Muzenza - Iniciado(a) (yaô) até os 6 anos de santo. Ndumbe (Angola) ou Abiam (Kêto). filhos ainda não feitos no santo.</span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">COLETANEA TATA GONGOFILA (TATA ANANGUÊ DE N'GOLA DJANGA RIA MATAMBA)</span><span style="font-size: 14pt;"> </span></b> </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;"></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-31498804781790423182010-03-02T10:24:00.001-08:002010-03-02T10:24:43.952-08:00A Criação dos Seres.<b></b><meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><b><o:smarttagtype name="PersonName" namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags"></o:smarttagtype></b><style>
<!--
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-parent:"";
margin:0cm;
margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:12.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";}
@page Section1
{size:595.3pt 841.9pt;
margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;
mso-header-margin:35.4pt;
mso-footer-margin:35.4pt;
mso-paper-source:0;}
div.Section1
{page:Section1;}
-->
</style><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJPnE0_HYpxf2PMVWyTssyqPc-vzZvv09QhPmKDG7TTiXkfZBPaTc1tXw2xfs-UPbGGD6DBKj-SqUYzIofKg6NO30imAPeKDLtzFm_DnjJL-poYOO6jt0K66AOtaaX_LesSfU1KrI74W0/s1600-h/africana.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJPnE0_HYpxf2PMVWyTssyqPc-vzZvv09QhPmKDG7TTiXkfZBPaTc1tXw2xfs-UPbGGD6DBKj-SqUYzIofKg6NO30imAPeKDLtzFm_DnjJL-poYOO6jt0K66AOtaaX_LesSfU1KrI74W0/s320/africana.jpg" /></a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 16pt;"><o:p> </o:p>Diziam os Kassanjes que outrora todos nós habitávamos o mundo espiritual. Mutalambo são as lendas contadas pelos kassanjes, que falam sobre a precipitação da grande energia sobre o mundo material. Conta a lenda que, no passado, Angomi (o universo) era o próprio Zambi (Deus supremo de Angola). Nesse tempo Angomi dormia sono profundo e se expandia cada vez mais. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 16pt;">Ao crescer, Angomi foi vendo que ao seu redor, estava inserido o desconhecido. Como não podia sair do seu espaço, transformou-se numa gigantesca bola de fogo e começou a emitir forte luz e a concentrá-la em um determinado ponto, criando assim um ser alado a quem chamou de Aluvaiá (Anjo de Luz).<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 16pt;">Após ter dado a Aluvaiá a essência da vida (o sangue), e o poder da criação da matéria (o pó de pemba), pediu-lhe para percorrer o espaço desconhecido e trazer informações. Aluvaiá então alçou vôo em direção ao espaço. Ao penetrar no desconhecido, Aluvaiá começou a ficar ambicioso. Sentindo-se poderoso pelo segredo obtido, resolveu não mais voltar. Passou então a moldar as massas, após precipitar energia, transformando-as em matérias. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 16pt;">Criou ao seu bel prazer tudo aquilo que lhe vinha na mente, ou seja um mundo para ele próprio governar. Criou o sol, a lua, a terra, outros planetas, as estrelas, os animais, os vegetais, os minerais e etc. Os seres criados por ele passaram a ocupar os grandes centros de massas aglutinadas chamados mundos. Eles não tinham porém, o segredo da perpetuação, única chave que ficou guardada com Zambi. Aluvaiá não se incomodava com isso e criava, a cada dia e a cada momento, um novo ser. Entretanto estes seres duravam pouco, por isso foram a presença de Aluvaiá , pedir vida longa. Apanhado de surpresa este bolou rapidamente um plano astucioso, usando o que lhe veio de imediato à mente maligna. Falou! __Ide em busca de um fruto que tenha alguma semelhança com a vossa raça e traga-o a minha presença para que eu o transforme em taça, dizendo isto, Aluvaiá acomodou-se tranquilamente em seu trono, se vangloriando de ter enganado as criaturas, já que eles morreriam procurando algo inexistente. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 16pt;">Passou-se algum tempo, alguns seres realmente morreram, mas dentre os sobreviventes, uma mulher com formas obesas, ao caminhar, já sem esperanças, por um terreno árido e de vegetação rasteira já as margens do infinito, deparou com um fruto volumoso que tinha o formato de um ser humano onde se visualizava muito bem a cabeça o pescoço e o corpo volumoso. Poderia se dizer que era a sua própria semelhança. Satisfeita com o achado, correu a presença de Aluvaiá e lhe apresentou o fruto. Este, pasmo diante do que achava impossível, já que criara tanta coisa sem nem parar pra ver, pegou o fruto que era uma CABAÇA, abriu o fundo, virou ao contrário e transformou-a <st1:personname productid="em taça. Nela" w:st="on">em taça. Nela</st1:personname> depositou o seu próprio sangue deu de beber as criaturas para que suas vidas fossem prolongadas. Todavia, com o tempo Aluvaiá foi enfraquecendo, para se manter poderoso, resolveu então passar a beber o sangue dos seres que ele mesmo criara. Com isso passou a ter a mesma constituição dos seres viventes...<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 16pt;">Nesta época os seres não conheciam o verdadeiro Senhor do Universo, Zambi, - aquele que fora criado. Indagando a Aluvaiá, um deles lê pediu a vida eterna. Imediatamente Aluvaiá valendo-se de sua astúcia e libertinagem falou ! __ O segredo está com Zambi. Iria até ele pedir o segredo da perpetuação.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 16pt;">Assim fez , transpôs a barreira o desconhecido e chegou a presença de Zambi. Mentindo, falou que do outro lado haviam seres bonitos, planetas, flores, etc. Mas que se ficasse muito tempo lá se enfraqueceria. Por isso precisava conhecer o segredo da perpetuação. Zambi percebendo as suas intenções falou: "Aluvaiá você me enganou, usando seus poderes e bebendo de sua própria essência. Por isso mandarei você de volta e, como castigo, terá que se manter com a própria essência da vida que você conhece - o sangue". <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 16pt;">Zambi tomou a decisão de criar novos seres espirituais para controlar o infinito: eram os Nkices. De tempos em tempos, Zambi pedia a um dos deles para descer ao espaço de Aluvaiá e trazer notícias . Os Nkices viram e informaram que Aluvaiá fazia um bom trabalho. Zambi então pediu que Aluvaiá viesse a sua presença e falasse de suas obras. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 16pt;">Aluvaiá pediu ajuda àqueles que eram os mensageiros de Zambi. Para isso, usando da resposta positiva desceu com eles aos mundos habitados. Os Nkices, vendo a grande obra, passaram a ter os domínios dos mares, matas, ares, fogo, etc. Aluvaiá vendo seu império comprometido, zangou-se com os Nkices. Estes alegaram que tais segredos de formação da natureza valorizaram o seu trabalho. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 16pt;">Os Nkices de posse do domínio de Aluvaiá, passaram a capacitar os seres de realizar diversas proezas. Aluvaiá com isso foi perdendo o seu poder e resolveu voltar a Zambi, alegando que os mensageiros expulsaram-no do seu espaço. Zambi deu então a Aluvaiá missão intermediária de ficar entre os dois espaços.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 16pt;">Com o passar dos tempos, os seres, sentindo necessidade de Aluvaiá, faziam-lhe sacrifícios para chamá-lo, já que estes ficaram dependentes do sangue por ele criado. Como castigo, Aluvaiá ficou com a responsabilidade de manter a vida material, através do sangue. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 16pt;">Esta é uma lenda Kassanje de origem Banto que além de trazer para o Brasil os Candomblés de Angola e Congo, trouxe também a Arte Negra e os elementos folclóricos como o Maracatu, a Capoeira, o Jongo, o Samba primitivo, o Maculelê e muitos outros segmentos culturais ainda pouco divulgados. </span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 16pt;"> </span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 16pt;"> COLETÂNEA TATA GONGOFILA (<o:p></o:p>Tata de Nkice Ananguê de N’gola Djanga ria Matamba.)<o:p></o:p></span></b></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-37636964910067582312010-03-02T10:05:00.000-08:002010-03-02T10:05:30.553-08:00Os Nkices 2<meta content="text/html; charset=utf-8" http-equiv="Content-Type"></meta><meta content="Word.Document" name="ProgId"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Generator"></meta><meta content="Microsoft Word 11" name="Originator"></meta><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"></link><o:smarttagtype name="PersonName" namespaceuri="urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags"></o:smarttagtype><style>
<!--
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-parent:"";
margin:0cm;
margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:12.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";}
@page Section1
{size:595.3pt 841.9pt;
margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;
mso-header-margin:35.4pt;
mso-footer-margin:35.4pt;
mso-paper-source:0;}
div.Section1
{page:Section1;}
-->
</style> <br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFlPIGetZoFEt4gLNX2kytaaXPiIEd2b8fs-g8YnfVp83SieS6arrrKTefLNQO8Cxs6hA9f1ssYhf063plaz6MHQDuwG7Rl2gasflqIupk7RllhO19l3Kqu5e83DGU7kJUwIdWK-j3GlU/s1600-h/Os+Nkices.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFlPIGetZoFEt4gLNX2kytaaXPiIEd2b8fs-g8YnfVp83SieS6arrrKTefLNQO8Cxs6hA9f1ssYhf063plaz6MHQDuwG7Rl2gasflqIupk7RllhO19l3Kqu5e83DGU7kJUwIdWK-j3GlU/s320/Os+Nkices.bmp" /></a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 14pt;">Tata Uzumba ou Aluvaiá. - Exu (Legbara) - Senhor de todos os caminhos, o patrono da velocidade, nada o detém, habita as encruzilhadas, é representado pelos atalhos que se cruzam e que permitem que se vá a todos os lugares. É o real defensor do direito de ir e vir, é quem dá caminho. Ele não é bom e nem mal, apenas interesseiro e quando bem agradado se torna uma das maiores defesas de quem o procura. Aluvaiá exerce um papel muito importante no jogo de búzios, combinando com Dandalunda (Oxum). É ele quem responde às perguntas as perguntas de Dandalunda. É o nosso "Compadre" das encruzilhadas. É o guardião dos Templos, das casas das cidades e das pessoas. A sua outra face ele é o chicote da justiça, castigando os maus, os falsos e os hipócritas. Aluvaiá é a força viva, atuante, inquieta, irracível, colérico, mas não raras vezes, compreensivo, benéfico e o esteio daqueles que lhes rendem homenagens. Come farofa, camarão seco, cebola roxa, mel, azeite de dendê pipoca, acaçá, gosta de marafo (aguardente), galo, galinha d'angola, pombo, cabrito e boi. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 14pt;">É o elo de ligação mais próximo entre o ser humano e Zambi, por isso é quem leva o recado aos Nkices e a Zambi, para isso tem o privilégio de receber tudo primeiro. Suas cores favoritas são o vermelho e preto. Raras vezes se apresenta como dono do mutuê de alguém, na maioria das vezes está sempre ocupando a posição de mensageiro de outro Nkice. Seu dia da semana consagrado é a segunda-feira. Quando raramente incorporado trás em sua mão um bastão curto enfeitado com búzios e cabaças ou um pequeno tridente. No sincretismo é representado por Lúcifer que em linguagem evangélica ou católica significa Anjo de Luz. Segundo os Kassanjes, o Ser de Luz criado por Zambi para percorrer o desconhecido e lhe trazer notícias, (seria o primeiro ser criado por zambi).<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;"> Tateto Njango ou Mukumbi - Ogum - Irmão gêmeo de Aluvaiá, andam sempre juntos, a ética manda que nunca deixe Aluvaiá sem comer, quando der comida a Sr. Mukumbi . Representa o ferreiro que forja as ferramentas para o trabalho no campo e as armas para a guerra. É o senhor da Guerra, das estradas de terra e de ferro, é vencedor de batalhas e não deixa seus filhos caírem por terra.. Coragem e perseverança são características normalmente encontradas nos filhos desta entidade. Quando há sacrifícios para outros Nkices, recebe também a sua parte de oferendas, pelo relevante motivo de ser quem forja o Pocó (Obé ou facão, faca). Sua representação totêmica é constituída de 7, 14 ou 21 miniaturas de ferramentas e armas presas em fileira, num suporte também de ferro dependendo da "energia" de Tateto Njango que rege o filho, poderá ter apetrechos diferentes como, por exemplo, pedaço de trilho e grampos de trem, , até mesmo um garfo de Aluvaiá. Etc. Quando está colérico, tem que ser imediatamente acalmado com alimentos de sua predileção. Come: feijão preto, fradinho, acará assado na brasa, acaçá, camarão seco, dendê, mel de abelhas, galo, galinha de angola macho, pombo macho e cabrito.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 14pt;">Usa vestes de franjas feitas com a folha do dendezeiro, em Angola chama-se Banda, no Yorubá chama-se mariô. E nos Fon ou Jêjes chama-se Azan. Estas franjas colocadas embaixo de uma porta na entrada ou na entrada de um caminho é o suficiente para chamar Mukumbi (Ogum), afastar as más influências e quanto mais perto do solo interdita a passagem. Sua cor é o azul marinho. E quando incorporado trás sempre a mão, uma espada. No sincretismo é representado por Santo Antônio.Seu dia da semana é a Terça-feira. Tateto Mukongo - Ngongonbira. (Oxossi) É o Deus caçador, usa espingarda, arco e flecha, sendo a sua importância de grande destaque já que não deixa faltar à alimentação para a população, garantindo a fartura de caças porque permanece durante muito tempo dentro da floresta.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 14pt;">Ocasião em que faz contato direto com katendê, entidade das insabas (folhas medicinais e litúrgicas). Faz-se importante que nunca se corte o elo entre estas duas divindades, eles comem juntos e a harmonia será perfeita quando se agradar a ambos. Seus filhos possuem a característica de grandes projetos e realizações, se tornam grandes Pais e Mães de santo quando são bem iniciados. Normalmente os caminhos são abertos ou com pequenos obstáculos fáceis de serem afastados. São pessoas fartas, mas um pouco desconfiadas. Porém sempre prevalece o bom senso. Sr. Oxossi é símbolo de Prosperidade e Fartura.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 14pt;">Tateto Mucongo (Oxossi), tem na sua simbologia, as miniaturas de ferramentas de trabalho e armas, presas em fileira a um arco e flecha também de metal. Por habitar na Mata, é representado pela cor verde nos candomblés de Angola nos demais pela cor azul claro e sua dança simboliza o caçador perseguindo a caça.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Come milho, coco, mel de abelha, acaçá, galo, galinha d'angola macho, pombo macho e cabrito e porco. Seu dia da semana é a quinta- feira e na liturgia católica é representado por São Jorge. Tateto Kitangana - Minipanzo - katendê (Ossain) - Entidade que governa as folhas no seu emprego medicinal e litúrgico, é o único Nkice detentor do Benguê (axé), que significa: Força, Poder e Vitalidade. Por isso é torna-se obrigatória a necessidade de pedir sua presença nos rituais mágicos ou litúrgicos. Os verdadeiros filhos de katendê, o que é raríssimo de se encontrar, tornam-se grandes médicos, farmacêuticos, dentistas ou qualquer outra profissão que tenha vínculo com a saúde. Seu símbolo consiste numa flecha de ferro atravessando um pássaro, com seis lanças de ferro presas <st1:personname productid="em redor. Suas" w:st="on">em redor. Suas</st1:personname> cores em Angola são verdes e brancas. Nas demais nações usam a cor verde. Come: milho, acaçá, mel de abelha, vinho moscatel, amendoim, gosta de fumo de rolo, galo, galinha d'angola macho, pombo macho e cabrito. Seu dia da semana é a quinta-feira. Obs: Em qualquer nação de candomblé só se pode fazer ou confirmar um katendê isto é Muzenza, Kissikarangombe ou Makota.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 14pt;">Tateto Kilamba - Kaviungo (Omolú). - É o Nkice que domina a varíola e a peste e as doenças <st1:personname productid="em geral. Conhecido" w:st="on">em geral. Conhecido</st1:personname> popularmente como o médico dos pobres é o grande sábio da medicina. Apresenta-se nos terreiros de Angola, sobre dois aspectos: Como um velho (Kaviungo ou Omolu) ou de um rapaz jovem e forte.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 14pt;">Tateto Igondo - Kafundegi ou Obaluaê. Trás a cabeça e o corpo cobertos por palha da costa enfeitada com búzios, nas mãos um bastão confeccionado com o mesmo material e dança o congolandê (opanijé) que significa: "pega mata e come". Suas cores no candomblé de Angola são: preto e branco ou vermelho e preto. Nas demais nações usam vermelhos pretos e brancos.. Seu dia consagrado na semana é a segunda-feira. É simbolizado por um cuscuzeiro de barro emborcado num alguidá e do fundo do cuscuzeiro saem sete lanças de ferro apontadas para cima. É comum que seus filhos peregrinem em romaria até o meado do mês de agosto angariando donativos para realizar a kukuana (olubajé), a partir de 18 de agosto que é o dia de São Lázaro, seu correspondente na igreja católica. Come, camarão seco, cebola e azeite de dendê, galo, pato, galinha, d'angola macho, pombo macho, cabrito e porco.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 14pt;">Tateto Ndala - Angorô - (Oxumarê no Keto e Bessen no Jêje ou Fon) - Nkice simbolizado pela Serpente e o Arco-Íris. Representa o símbolo da continuidade, ou seja, a Força Vital, um círculo fechado formado por uma cobra mordendo a sua própria calda. É o nkice responsável pela sustentação da terra impedindo que ela se desmanche. É a riqueza, a fartura e as fortunas. No sincretismo é representado por São Bartolomeu. E seu dia da semana é terça-feira.Suas cores em Angola são amarelo e preto, nas outras nações de origem yorubana verde e amarelo. Come batata doce, acaçá, milho, grão de bico, , camarão seco, cebola, casais de: Galinha, galinha d'angola, pombos, gansos, cabritos, enfim qualquer sacrifício de animais para esta entidade é oferecido <st1:personname productid="em casal. Bebe" w:st="on">em casal. Bebe</st1:personname> vinho moscatel, mel de abelhas, e azeite doce. Por ser um santo de linhagem rara, torna-se muito difícil de ser dono de cabeça das pessoas. Também em uma casa só fica um. Seja da forma que for. Obs: Ganso, não substitui bicho de quatro pés. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 14pt;">Tateto Kambaranguanje - (Xangô ) Tido como o Rei dos Nkices. É o Deus do trovão, simbolizando um homem viril e galhardo, às vezes violento, mas acima de tudo justiceiro. E colérico e vingativo com os mentirosos, malfeitores e ladrões castigando-os severamente. Suas cores em Angola são o branco e o vermelho, nas outras nações, marrom e branco. Seu metal predileto é o cobre e seu símbolo é uma machadinha de dois gumes. A gamela é o seu recipiente preferido e come, acarajé, amalá (quiabo, carne de peito de boi, camarão seco, cebola e azeite de dendê), galo, pombo macho, galinha d"angola macho, cabrito, cágado. É representado no sincretismo por São Gerônimo, São José, São Pedro, São João Batista e etc. Obs: Não é o bastante ao ofertar um cágado pra Kanbaranguange, cobrir as quatro patas com 4 bichos de pena (galos). Quem mexer com este animal, deve procurar algum conhecedor antigo, pois existe algo mais a ser feito. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 14pt;">Tateto Kitembu - Zanga Tempo - Tempo - Nkice exclusivo das Nações de origem Bantu. É quem regula as passagens de tempo e os períodos, controlando os instantes e momentos e atuando sobre os intervalos e as durações. Kitembu rege a atmosfera, determinando as variações climáticas, os ciclos da natureza e de todas as coisas relacionadas ao meio ambiente. Nas nações de Angola e Congo, o Cajueiro Branco é consagrado ao Nkice Kitembu (Tempo). É portanto a própria expressão da natureza agindo sobre os quatro elementos: água, terra, fogo e ar promovendo os mais variados estágios e mudanças. Cabe ao Tempo unir e/ ou fragmentar: passado, presente e futuro. Dual, como a maioria das Divindades, é representado tanto pelo efêmero quanto pelo que é perene. As casas de Angola mantém hasteada de preferência em um dendezeiro, uma bandeira branca hasteada em louvor a este poderoso Nkice. Suas cores são verde branco e cinza. Come canjica, pipoca, acaçá, paçoca feita do torreiro do milho de pipoca, Peru, galo, galinha d'angola macho, pombo macho e cabrito. Tem na imagem de São Bento a sua representação no sincretismo. Também ocupam a linhagem dos santos raríssimos como donos de mutuê, sendo difícil encontrar mais de um na mesma região.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Wunje Kafulu - Ngongo Golungoloni ou Ngongo Maiombezô - Natureza jovem, gêmeos Siameses (Xifópagos), Ibeji conhecidos pelos yorubás e na nação nagô sob a forma de Erês. Na nação de Angola são considerados Nkices podendo ser dono de mutuê. Também raros, temos pouquíssimas pessoas raspadas deste Nkice aqui no Brasil. No sincretismo representam os santos gêmeos católicos São Cosme e São Damião. Usam miçangas misturadas de todas as cores e suas vestes são nas cores em azul e rosa. Seu assentamento é composto de um alguidá com pequenas moringas e panelinhas de barro enfeitadas por bengalinhas de metal. Sua iguaria predileta é o caruru (comida feita com quiabo, galinha, camarão seco, castanha de caju, peixe seco, cebola e azeite de dendê, galo , galinha d'angola macho, pombo macho e cabrito).<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Mametu Mulengue - Matamba - (Iansã ou Oyá) - Deusa do rio Níger, e o Nkice das tempestades e dos ventos, de temperamento impetuoso é perigosa quando se zanga. É ela que domina os Kalungombes (eguns) os mortos, é o único nkice que tem poder sobre os espíritos desencarnados. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Mametu Matamba é a única que pode afrontar o poder dos nkices. Ela dança com os braços estendidos como se estivesse desencadeando os elementos que formam a tempestade. Além disso a sua forma de dançar nos terreiros imita os guerreiros.Sempre carrega um sabre ou sabre e um rabo de cavalo chicote com o qual espanta os kalungombes (eguns). Sua cor em Angola é o vermelho. Na nação yorubana é a cor marrom. No sincretismo é representada por Santa Bárbara. Come acarajé, abará, acaçá, galinha, galinha d'angola, pomba e cabra moqueca de peixe. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Mametu Ngiji - Dandalunda - Oxum - Dona do ouro, Nkice dos rios, lagoas e lagos, das fontes, dos regatos, enfim da água doce, usa pulseiras de ouro, adora perfumes, pentes, broches e todo o tipo de enfeites. Muito vaidosa quando dança, parece uma mulher se banhando no rio e se enfeita de colares, agitando os braços para retinir seus braceletes e se mira num espelho. Sua cor é o amarelo ouro e seu metal é o latão. Os filhos de Dandalunda, são pessoas influentes, gostam de curtir a vida, amam os prazeres, são ambiciosas, pesam em grandes oportunidades. Tem um futuro próspero, buscam grandes lucros e viagens. Tem o amor certo, por isso não deve ir em busca de aventuras. Surgem grandes oportunidades na política.Come galinha, galinha d'angola, pata, pomba e cabra. Na igreja católica é simbolizada por Nossa Senhora da Conceição, o sábado lhe pertence como a todas as mucajis (santas mulheres).<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 14pt;">Mameto Kissanga - Kaitumbá ou Inaê - Iemanjá - É a divindade das águas do oceano, governa a legião das ondinas è um dos nkices mais populares do Brasil, Rainha do Mar, recebe oferendas de seus seguidores em pequenas embarcações. É a Mãe dos nkices, dona dos mutuês e símbolo da maternidade. A cor branca cristal identifica as suas miçangas, porém, pode usar em suas vestes, o verde água, além do azul claro e do branco. Dança imitando o movimento das águas. Come: arroz, canjica, feijão manteiga com ovos cozidos, mel de abelha, azeite de oliva, camarão seco, moqueca de peixe, cebola pata, galinha, galinha dángola, pomba e cabra. Suas datas festivas ocorrem sempre no dia 15 de agosto e 31 de dezembro. Sincretizada como Nossa senhora das Graças e Nossa senhora dos Navegantes.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 14pt;">Mametu Kitabu - Zumbarandá - ( Nana Buruku) - è a mais velha das Iaras (Mãe d'àgua). Considerada a avó dos nkices. È uma divindade cujo caráter é difícil de definir, depende do lugar e templo onde é cultuada. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">E sincretizada como Santa Ana, suas cores são o azul e o branco, tem seu altar sempre vizinho ao de Kaviungo e Angorô. Come: Mingau de acaçá, grão de bico, arroz cozido, pipoca, aberém, azeite doce, mel de abelhas, camarão seco, cebola galinha, pomba, galinha d'angola e cabra.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Seus filhos tem tendência para o magistério e são capazes de morrer diante de um passado ruim e ressuscitarem para uma nova vida cheia de caminhos e esperança.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 14pt;">Mametu Kitabu - Zumbarandá - ( Nana Buruku) - è a mais velha das Iaras (Mãe d'àgua). Considerada a avó dos nkices. È uma divindade cujo caráter é difícil de definir, depende do lugar e templo onde é cultuada. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">E sincretizada como Santa Ana, suas cores são o azul e o branco, tem seu altar sempre vizinho ao de Kaviungo e Angorô. Come: Mingau de acaçá, grão de bico, arroz cozido, pipoca, aberém, azeite doce, mel de abelhas, camarão seco, cebola galinha, pomba, galinha d'angola e cabra.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Seus filhos tem tendência para o magistério e são capazes de morrer diante de um passado ruim e ressuscitarem para uma nova vida cheia de caminhos e esperança.<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 14pt;">Tateto Kingongue - Lembaranganga (Oxalá ou Obatalá), Santo Maior. No sincretismo é representado por Jesus Cristo. É o Nkice da procriação, controla as funções da reprodução. Veste-se de branco e representado de duas formas nos candomblés do Brasil. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: 14pt;">Lembaranganga usa vestes longas e filá como se fosse santa mulher. Um velho curvado, apoiado em um cajado de metal prateado, caminhando lentamente. Nkasuté Lembá (Oxaguian), jovem guerreiro armado de uma mão de pilão e de uma espada e ao contrário de Oxalufã, usa saiote e capacete além da couraça, tudo em metal prateado. Tem o seu dia da semana consagrado na sexta-feira quando as casas de santo devem guardar resguardo total. Representa a calma e o poder da verdade. Sempre guia os filhos para o bom caminho. Come: canjica, acaçá, inhame, mel de abelhas, azeite de oliva, galinha d'angola fêmea, pomba branca, e cabra branca sem chifre (mocha). Seus filhos usam miçangas de cor branca leitosa. Obs: Oxalá só come cabra branca sem chifre, não importando se é o novo ou se é o velho. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 14pt;">Caboclos Vaqueiros, Boiadeiros, Mineiros, Marinheiros, e de Pena - São entidades encantadas de origem indígena existentes no Brasil, antes da chegada dos negros e por isso mantidas por respeito nos cultos de candomblé de Angola. <o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 14pt;">É perfeitamente normal que de três a seis meses depois que Pai ou Mãe de Santo retirar o Kelê do yaô (muzenza), chame o caboclo do respectivo filho, para que o mesmo tenha força e benguê para trilhar nos caminhos do santo.</span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b><span style="font-size: 14pt;"> COLETÂNEA TATA GONGOFILA (TEXTO POSTADO POR TATA ANANGUÊ DE N'GOLA DJANGA RIA MATAMBA)</span></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt;"></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt;"></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt;"></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt;"></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-53850420450433773042009-12-17T11:00:00.000-08:002009-12-17T11:00:18.666-08:00SIMPATIAS DA MAKOTA XIV<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6XzT0p4sku0NDAWNSI5QoRy-BjtI3kyG5PipS5_3hJual6nlJl1czfDw7EDlwOXcg3Z0Lyh1kYlvPa8IoLJAbo0DBJfiAX16w4jEXu5ccNbv93TjHH8thhkXHomvrvPvX6-zv8lHrhAI/s1600-h/OgAAAOP8p4dnqk1TYjgoMAuwj6x26cVizCZDdHrifTCof5a2qpGX425_-aT7W_t03y4Gkro8xo20EN5G_NGnzW54P6kAm1T1UAioVW2hkya3LblBHqYzw0iyoxor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6XzT0p4sku0NDAWNSI5QoRy-BjtI3kyG5PipS5_3hJual6nlJl1czfDw7EDlwOXcg3Z0Lyh1kYlvPa8IoLJAbo0DBJfiAX16w4jEXu5ccNbv93TjHH8thhkXHomvrvPvX6-zv8lHrhAI/s320/OgAAAOP8p4dnqk1TYjgoMAuwj6x26cVizCZDdHrifTCof5a2qpGX425_-aT7W_t03y4Gkro8xo20EN5G_NGnzW54P6kAm1T1UAioVW2hkya3LblBHqYzw0iyoxor.jpg" /></a><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><span style="font-size: large;"><b>SIMPATIA PARA AMARRAÇÃO AMOROSA (ENVIADA POR UM LEITOR Dante - com depoimento)</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b> </b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>Ainda esta noite de madrugada o teu amor <span id="SPELLING_ERROR_0">dara</span> conta de que te ama, algo assim acontecerá entre 1 e 4 <span id="SPELLING_ERROR_1">hs</span> da manhã esteja preparada para o maior choque de sua vida! Se romper esta corrente terá má sorte no amor. Deus vai lhe abençoará e a sua vida não será a mesma.... LEIA SOZINHO ESTA SIMPATIA E AMARRAÇÃO AMOROSA porque no passado eu <span id="SPELLING_ERROR_2">tambem</span> não acreditava que ia dar certo, mas... funciona mesmo!!! Entrei neste site e fiz esta prece. Fiz para ver se ia dar certo e deu, assim que acabei meu amor ligou. A pessoa que eu copiei também não acreditava mas pra ela <span id="SPELLING_ERROR_3">tambem</span> funcionou! AGORA VEREMOS... Para você mesmo diga o nome do único rapaz ou moça com quem você gostaria de estar (três vezes)... Pense em algo que queira realizar na próxima semana e repita para você mesmo (seis vezes). Se você tem um desejo, repita-o para você mesmo ( Venha cá Anjo de luz eu te invoco para que desenterre X.N.F. de onde estiver ou com quem estiver e faça ele me telefonar ainda hoje, apaixonado e arrependido, desenterre tudo que esta impedindo que X.N.F. venha para mim A.N.V. afaste todos àqueles que tem contribuído para o nosso afastamento e que ele não pense mais nos outros... mas somente em mim. Que ele me telefone e me ame. Agradeço por este seu misterioso poder que sempre dá certo. Amém... Publique 3 vezes.</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>SIMPATIA PARA TER DINHEIRO O ANO INTEIRO</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b> </b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>Coloque uma romã dentro de um saquinho de pano de cor vermelha e ofereça aos três Reis Magos. A seguir, coloque atrás da porta da sala.</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>OBS: Faça essa simpatia no dia dos Reis Magos (6 de janeiro).</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>SIMPATIA PARA QUE NUNCA LHE FALTE DINHEIRO</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b> </b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>Pegar a imagem de Buda e colocar no centro de um prato fundo. Coloque moedas correntes dentro do prato deixando Buda sempre em cima das moedas. Nunca pegue as moedas dele, pois ele lhedará em dobro.</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>SIMPATIA PARA NÃO TER PREJUIZO</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b> </b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>Se voce tem um escritório ou comércio, umavez por mês ants de fecha-lo, acenda um defumador de sua preferencia e firme seu pensamento, desejando não ter prejuízo de modo algum. E, quando entrar no seu ecritório ou comércio, no outro dia, faça o sinal da cruz e fime seu pensamento, desejando que as forças negativas não entrem ali.</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>SIMPATIA PARA QUE SEU TRABALHO SEJA PROVEITOSO</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b> </b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>Se voce trabalha na rua, como vendendo, por exemplo, e usa uma pasta, ponha dentro dela um objeto de uso de sua mulher, como um brinco e um anel. A energia positiva da pessoa, dona do objeto, lhe fará ter um dia muito proveitoso. E isso, se a pessoa lhe quiser muito bem e ajudar a vencer na vida.</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b> </b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>OBS: Se não for casado mas ainda tiver mãe, use para a simpatia um objeto de sua genitora, que o resultado é o mesmo.</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>SIMPATIA PARA TRAZER PROSPERIDADE E FARTURA DURANTE O ANO INTEIRO</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b> </b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>Na última sexta feira do ano, vá a uma feira ou mercado bem movimentado e compre uma espiga de milho verde com palha, ao chegar em casa, guarde ela até dia 31 de dezembro. Do dia 31 para 1 de janeiro faça o seguinte: Puxe mais ou menos dois dedos da palha a té o final sem tirar. Pegue um pedaço de fita vermelha na largura de um dedo (aproximadamente 30 cm) e enrole nessa palha que puxou, prenda com durex a ponta para que não solte a fita. Coloque em cima da porta de entrada pelo lado de dentro, e peça à Oxóssi que é dono da fartura, para que não falte nada em sua casa. E repita essa simpatia todo ano retirando a que estiver na porta e coloque no mato agradecendo, e faça novamente todo ano.</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>OUTRA SIMPATIA PARA QUE SEU TRABALHO SEJA PROVEITOSO</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b> </b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>Se voce trabalha num ecritório ou em comércio, ocupando uma mesa que é só usada por voce, toda segunda feira pela manhã, faça uma salmoura e respingue em volta de sua cadeira e da mesa, molhando um galho de arruda na salmour e agindo como se fosse um padre benzendo. Isso ajudará a levar para longe as forças negativas e fará com que seu trabalho seja muito proveitoso.</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>SIMPATIA PARA SEU TRABALHO SER RECONHECIDO</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b> </b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>Se o seu patrãoestá indeciso quanto a uma atitude a tomar, nunca lhe diga "Faça assim, que dá certo". Apenas lance uma idéia muito discretamente, dando a entender que ele é muito capaz e decidido. Com isso, ele o ficará adimirando bastante. E nunca se esqueça que os patrões não gostam de passar por incapazes ou indeciso diante dos seus empregados.</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>SIMPATIA PARA NÃO TER MEDO DE COBRA</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b> </b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>Pegue três dentes de alho, um pedacinho de casca de aroeira e uma folha de erva-cidreira. Em seguida, coloque tudo isso dentro de um saquinho pequeno, levando-o sempre consigo, quando estiver que entrar em alguma mata.</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>SIMPATIA PARA SE LIVRAR DA NAMORADA QUE NÃO QUER MAIS</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b> </b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>Pegue uma fotografia recente de sua namorada e jogue-a na água corrente, num riacho ou rio. Quando a fotografia afundar na água, faça um gesto com dois dedos da mão direita em cruz, como que excomungando a namorada indesejável.</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>SIMPATIA PARA TER SEMPRE O AMOR DO SEU NAMORADO</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b> </b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>Corte tres tira de uma roupa íntima do seu namorado. Em seguida, costure essas tiras numa calcinha sua e use essa calcinha durante quinze dias, na hora de ir dormir.</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>SIMPATIA PARA SABER QUANTOS ANOS FALTA PARA SE CASAR</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b> </b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>Pegue um copo virgem e encha-o de água. Depois, acenda uma vela branca de grande pavio e pingue tres vezes a cera dela na água. O numero que se formar na água será o número de anos que falta pra pessoa se casar.</b></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>Coletânea da Makota - Retirada do Livro 1001 SIMPATIAS INFALÍVES - Catarina Da Silva Santos. - Ed. ECO <br />
</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br />
</b></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-21983836158633384412009-12-03T09:23:00.001-08:002009-12-05T07:56:45.166-08:00INHAME NOVO. - PILÃO DE OXAGUIÃ<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDopjK4g-vpSNae1_QILMxCX8SQMn2XvRkN-WFHH_XSHfL1dhG77OTt42P94_vYzZT3OPCxZqg04QoGx1q3wnapAeynQavTW4EqOAXcOnvQ4Gp_1CHsz7S7ZUZjHqmg-puvPYfz96OFaM/s1600-h/oxagui%C3%A3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDopjK4g-vpSNae1_QILMxCX8SQMn2XvRkN-WFHH_XSHfL1dhG77OTt42P94_vYzZT3OPCxZqg04QoGx1q3wnapAeynQavTW4EqOAXcOnvQ4Gp_1CHsz7S7ZUZjHqmg-puvPYfz96OFaM/s320/oxagui%C3%A3.jpg" /></a><br />
</div><span style="font-size: large;"> </span><br />
<span style="font-size: large;"> <b>Os sentidos bélico e guerreiro de Oxalá jovem, Oxaguiã, marcam seu culto nos terreiros de candomblé, nos rituais do pilão e do atori, relacionando o atos de purificação e fertilidade aos elementos votivos desse orixá. É uma das qualidades de Oxalá, divindade que se apresenta na mitologia afro-brasileira ora como um velho apoiado em seu opachorô, sendo então chamado Oxalufã, ora como um jovem guerreiro chamado por Oxaguiã.</b></span><br />
<b><span style="font-size: large;"> A cerimônia pública do pilão de Oxaguiã está incluída no ciclo festivo das águas de Oxalá, que é realizado no ínicio da primavera ou, então, no final de dezembro, estendendo-se até as primeiras semanas de janeiro. A comida do orixá Oxaguiã, incluindo alimentação nos seus utensílios sagrados, dá o fundamento das práticas que ora passamos a descrever.</span></b><br />
<b><span style="font-size: large;"> O pilão, retirado do peji, vem ao barracão no fim da festa, contendo ebô e inhame cozido com ori ou limo-da-costa. Todos trajando o branco realizam o xirê em torno dos acentos de Oxaguiã, entoando seus orôs. Em momento especial, os alimentos contidos no pilão são distribuídos entre os presentes, incluindo-se a assistência.</span></b><br />
<b><span style="font-size: large;"> O alimento une congrega e estabelece os contatos com Oxaguiã. A comida guardada no santuário recebeu suas atribuições mágicas e passa a ampliar os sentidos social e religioso da alimentação integrada à liturgia do orixás.</span></b><br />
<b><span style="font-size: large;"> O alimento desempenha sua função emblemática. O alimento não é mais um simples milho branco cozido, ebô de Oxalá ou inhame temperado dentro dos preceitos. A congregação da alimentação de Oxalá é mais ampla, estabelece os motivos da fertilidade, a própria vida, purifica o homem pela ingestão das comidas. O adepto recebe o alimento como recebesse o próprio Oxalá, com seus valores e simbolismos, ações, domínios e patronatos. O alimento é a propria divindade projetada nos igredientes preparados na cozinha sagrada. O ritual do atori é também interpretado como a purificação e renovação por Oxalá.</span></b><br />
<b><span style="font-size: large;"> A festa de Oxalá tem tabus do uso do branco, não podendo os praticantes portar qualquer idumentária de cor. A alimentação é também controlada, sendo proibida a ingestão de azeite-de-dendê, condimentos e bebidas alcoólicas.</span></b><br />
<b><span style="font-size: large;"> A preparação das obrigações rituais, em sua maioria, tem na alimentação seu principal elemento, não situando apenas o que é ingerido, mas como é ingerido, em que condições é feita a alimentação, quais os princípios respeitados. O ato da alimentação não envolve apenas alimentação pela alimentação: a imagem simbólica do que é alimento, seu sentido para quem vai alimentar-se é o mais importante para manter os motivos devocional, propiciatório, invocativo, tendo, para cada ritual, características próprias.</span></b><br />
<b><span style="font-size: large;"> A alimentação do pilão de Oxaguiã é a união dos adeptos com esse orixá, momento de juventude da imagem do Oxalá, enviado de Olórum para fertilizar a terra e o homem.</span></b><br />
<b><span style="font-size: large;"> Manuel Querino situa em seu livro <i>Costumes africanos no Brasil </i>a festa do inhame de Oxaguiã:</span></b><br />
<b><span style="font-size: large;"> "É o tributo prestado a Oxalá, o santo principal do terreiro. Na primeira sexta feira de setembro a mãe do terreiro, reúne os filhos de santo e se dirigem a todas as fontes mais próxima, com fim de captarem, muito cedo, a água necessária à lavagem do santo. Finda esta cerimônia o santo é recolhido ao peji.</span></b><br />
<b><span style="font-size: large;"> Logo em seguida, sacrificam um caprino, que é cozido juntamente com inhame, não sendo permitido o azeite-de-dendê, que é substituído pelo limo-da-costa. Retirado do fogo, a refeição é distribuída pelos presentes, que depois se retiram.</span></b><br />
<b><span style="font-size: large;"> Decorridos tres dias, começam as festas, e, entre as cerimônias, a seguinte: a mãe do terreiro, munida de pequeno cipó, bate nas costas das pessoas da ceita. É a disciplina do rito e tem o efeito de perdoar as ações más praticadas durante o ano". (Querino 1988:38-39).</span></b><br />
<span style="font-size: large;"><b>Retirado do Livro de Raul Lody - Santo também Come - Editora Pallas</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>Coletânea Tata Gongofila</b></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-34095023896442137332009-12-03T09:12:00.000-08:002009-12-03T13:15:18.138-08:00EXU É O PRIMEIRO A COMER<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrqONFNB4ojDr1ht0iTN68P2dAn4r8J2z3mkssCat2m8SNtjI_p_mfyJI9BfGJmBbxNRYgQ5PrR0zThAirYc6txQavkR_4FmUKcnpw7uoQiCz0VSvfZW67mA5TQVIE7I39Hnn5r25BVkA/s1600-h/Exu+fogo2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrqONFNB4ojDr1ht0iTN68P2dAn4r8J2z3mkssCat2m8SNtjI_p_mfyJI9BfGJmBbxNRYgQ5PrR0zThAirYc6txQavkR_4FmUKcnpw7uoQiCz0VSvfZW67mA5TQVIE7I39Hnn5r25BVkA/s320/Exu+fogo2.jpg" /></a><br />
</div><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b> Diz a lenda que Exu foi o cozinheiro dos orixás, e que principalmente Ogum e Xangô por serem muito exigentes, só comiam com muita pimenta e molhos especialmente preparados pelo mestre dos temperos dos Deuses. Um dia, os Orixás estava com muita fome e pediam insistentemente que Exu trouxesse a grande panela que habitualmente seria o repasto. Nisso, Exu esquece a pimenta, porque não teve tempo de ir até o mercado para a compra, por isso recebe reclamação, especialmente de Xangô, dizendo:</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b> - Exu, pegue o meu cavalo e vá providenciar a pimenta, pois, assim, sem o molho, eu não como - nisso, Exu sai correndo à busca de pimenta, para atender à vontade do seu companheiro Xangô.</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b> Enquanto Exu saía, preocupado, para buscar o tempero, todos os Orixás começaram a se servir da gostosa comida, então Xangô sugeriu que após a alimentação, a grande panela fosse preenchida com água e que nada fosse relatado, fazendo com que Exu ficasse pensando que os Orixás ainda estavam com fome, aguardando a pimenta.</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b> Chega Exu, trazendo a pimenta, e vai até a cozinha para preparar o molho tão desejado por Xangô. Volta e encontra a grande panela cheia de água, e constata que os Orixás já haviam comido. Exu fica indignado, jogando tudo no chão, e sentencia: apartir daquele momento, ele, Exu, seria o primeiro Orixá a comer, e sem a comida de Exu, nada poderia acontecer no plano do deuses e no plano dos homens. Por isso, todas ascerimônias dos Candomblés são iniciadas com o pade de Exu, que consta de farofa de dendê, farofa com água, acaçá e de uma quartinha contendo água.</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b> (Lenda recolhida no terreiro Obá Ogunté - Seita africana Obaoumin, em Recife.)</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b><br />
</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>Retirado do Livro de Raul Lody - Santo também Come - Editora Pallas</b></span><br />
<span style="font-size: large;"><b>Coletânea Tata Gongofila</b></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-26683611050765421042009-10-01T13:15:00.000-07:002009-10-01T13:22:58.468-07:00ÀTÚNWA - REENCARNAÇÃO<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHGzBmH-_SewTEEbJQKlM549WqVCHH5cRI7wLm4bKmKiyQr87WtAJntHdM-K0tV1fHcaC6TURRpZcAfozGt2gQSjsK8CFy2Leog8QgxYWAZDH0LrY2SD0NqfSQjLDYpRjKlvlQdc-ssVs/s1600-h/ANCESTRALIDADE.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 273px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHGzBmH-_SewTEEbJQKlM549WqVCHH5cRI7wLm4bKmKiyQr87WtAJntHdM-K0tV1fHcaC6TURRpZcAfozGt2gQSjsK8CFy2Leog8QgxYWAZDH0LrY2SD0NqfSQjLDYpRjKlvlQdc-ssVs/s400/ANCESTRALIDADE.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5387729549124945330" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" ><span style="line-height: 115%;font-size:10;" >Há diferentes caminhos para os antepassados voltarem à terra, e um dos mais comuns é que a alma seja reencarnada e nascida como um neto, bisneto, bisneta, etc... de um filho ou filha dos antigos pais, ou seja, processo de ida e vinda se dá entre o meio familiar do qual era oriundo. A isto é dado o nome de Àtúnwa (Reencarnação), aquele ou aquela que volta novamente. O mundo, segundo os yorubá, é o melhor lugar onde vivemos. </span></span><p style="font-weight: bold;"> </p><p style="font-weight: bold;" class="contentpaneopen"><span style="font-size:130%;"><span style="line-height: 115%;font-size:10;" >Isso é contrário ao ponto de vista de algumas tradições religiosas, que consideram o mundo um lugar de sofrimento e dor. Existe um forte desejo por parte do ser vivo, em ver reencarnados seus pais logo depois da morte deles. Daí a expressão Babá / Ìyá á yà á tètè yà o - "Que seu pai ou sua mãe venha logo". </span></span></p> <p style="font-weight: bold;" class="contentpaneopen"><span style="font-size:130%;"><span style="line-height: 115%;font-size:10;" >Este desejo é observado quando do nascimento, Ìbí, de uma criança; aos três meses de idade, um Babalaô é consultado para saber qual o antepassado que foi reencarnado, se a linhagem paterna ou materna. Esse ritual é conhecido como Mimò orí omo - "Conhecendo o orí da criança" ou Gbígbó orí omo - "Ouvindo o orí da criança". É verificado o seu Orixá, seus ewò, tabus, e o tipo de espírito encarnado (Àbìkú etc.) A partir deste conhecimento, um determinado nomes passará a fazer parte de seu nome civil para lembrar constantemente à criança a sua origem. A reencarnação de um ancestral é conhecida pelo nome de Yíya omo - "Voltar a ser criança ou tornar a encarnar". </span></span></p> <p style="font-weight: bold;" class="contentpaneopen"><span style="font-size:130%;"><span style="line-height: 115%;font-size:10;" >Ao se constatar o fato, o nome da criança poderá ser alusivo ao fato. Alguns nomes yorubá evidenciam isto e relacionamos alguns: Babátúndé - o pia voltou, ou seja um ancestral de linhagem paterna, Ìyátúndé - a mãe voltou, Babájídé - papai acordou e chegou Ìyábò - a mãe retornou Omotúndé - a criança voltou de novo. </span></span></p> <p style="font-weight: bold;" class="contentpaneopen"><span style="font-size:130%;"><span style="line-height: 115%;font-size:10;" >Nesta visão da concepção yorubá sobre a reencarnação devemos salientar que , apesar de uma criança ser chamada de Babátúndé, o espírito do antepassado ainda continua a viver no mundo espiritual, onde é invocado de tempos em tempos. Em face disso, alguns entendem que, na verdade, há uma reencarnação parcial. </span></span></p><p style="font-weight: bold;"> <span style="font-size:130%;"><span style="line-height: 115%;font-size:10;" >Os vivos ficam satisfeitos ao verem parte de seus ancestrais nos filhos recém-nascidos, mas, ao mesmo tempo, são felizes por saberem que eles se acham no mundo espiritual , onde têm maior potencialidade no auxílio de seus familiares na terra.</span></span></p><p style="font-weight: bold;"><span style="font-size:130%;"><span style="line-height: 115%;font-size:10;" >"A religião dos yorubá torna-se gradualmente homogênea, e sua atual uniformidade é o resultado de uma longa evolução e da confluência de muitas correntes provindas de muitas fontes. Seu sistema religioso se baseia na concepção de que cada ser humano é um representante do deus ancestral. </span></span></p><p style="font-weight: bold;"><span style="font-size:130%;"><span style="line-height: 115%;font-size:10;" >A descendência é através da linha masculina. Temos os membros da mesma família, são a posteridade do mesmo deus. Assim família são a posteridade do mesmo deus. Assim que eles morrem, retornam a esta divindade e cada criança recém-nascida representa o novo nascimento de um membro falecido da mesma família. O Orisa é o agente da procriação que decide sobre a aparição de toda criança."<br /></span></span></p><p style="font-weight: bold;"><span style="font-size:130%;"><span style="line-height: 115%;font-size:10;" >Livro: Òrun Áiyé</span></span></p><p style="font-weight: bold;"><span style="font-size:130%;"><span style="line-height: 115%;font-size:10;" >Autor: José Beniste</span></span></p><p style="font-weight: bold;"><span style="font-size:130%;"><span style="line-height: 115%;font-size:10;" >Editora: Bertrand Brasil</span></span></p><p><span style="line-height: 115%;font-size:10;" ><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" >COLETÂNEA TATA GONGOFILA</span><br /></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-86321913947236590862009-09-10T12:03:00.000-07:002009-09-10T12:17:27.626-07:00NKICES<span style="font-size:130%;">ALUVAIÁ</span><br /><a href="http://www.candombledeangola.hpg.ig.com.br/edan.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 136px; height: 231px; text-align: center;" alt="" src="http://www.candombledeangola.hpg.ig.com.br/edan.jpg" border="0" height="519" /></a><br /><span style="font-size:130%;">Corresponde ao orixá Exú.<br />EXU (“esfera" )<br /><br /><br />A palavra EXU em iorubá significa "ESFERA", aquilo que é infinito, que não tem começo nem fim.<br />Exu serve como intermediário entre os Orixás e nós, homens. É a força da criação, é o princípio.<br />de tudo, o nascimento, o equilíbrio negativo do Universo, o que não quer dizer coisa ruim.<br />Exu é a célula da criação da vida, aquele que gera o infinito, infinitas vezes. É o primeiro passo<br />em tudo. Está presente, mais que em tudo e todos, na concepção global da existência.<br />É a capacidade dinâmica de tudo que tem vida. Principalmente dos seres humanos, que carrega em seu plexo este elemento dinâmico denominado Exu. Na nação Ketu é chamado Bará, e na nação angola, é mavambo<br />ou seja, "no corpo", preso a ele. É a abertura de todos os caminhos e a saída de todos os<br />Problemas. Aquele que ludibria, engana, confunde; mas, também ajuda, dá caminhos, soluciona.<br />Seu símbolo não é o tridente associado ao diabo, mas sete ferros voltados para cima representando<br />os sete caminhos do homem, os sete chacras (pontos de captação, distribuição e armazenamento de<br />energia), as sete cores, as sete auras.<br />É o mais humano dos orixás, sendo uma divindade de fácil relacionamento. Sua função de contato<br />entre o homem e os demais orixás faz com que supere o real, e atinja o mágico. São os orixás<br />que respondem no jogo de búzios, mas é Exu que traduz a resposta.<br />Não é dele a responsabilidade de decidir o que é certo ou errado; apenas realiza a tarefa para a<br />qual foi invocado. Teria mesmo papel que o deus Mercúrio na mitologia grega.<br />Para se Ter uma noção do comportamento e da regência paradoxal de Exu, cito um de seus Orikís.<br />(versos sagrados), que diz: "Exu matou um pássaro ontem, com a pedra que jogou hoje.”<br /><br />COLETÂNEA TATA GONGOFILA<br /><br />INKOCE MUKUMBE<br /><br /></span><a href="http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2008/02/48_2258-ogum.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 320px; text-align: center;" alt="" src="http://oglobo.globo.com/blogs/arquivos_upload/2008/02/48_2258-ogum.jpg" border="0" /></a><br /><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><div style="font-weight: bold;"><style> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.4pt; mso-footer-margin:35.4pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><span style="font-size:13;">INKICE - NKOSI MUKUMBE<br />Corresponde ao orixá OGUM (gum: “guerra”)<br /><br />É o orixá das contendas, deus da guerra. Seu nome traduzido para o português, significa luta, batalha, briga. Divindade masculina iorubana, o filho mais enérgico de Oduduá, tornou-se regente da cidade de Ifé quando seu pai ficou temporariamente cego. Em outras histórias, filho de Iemanjá e irmão mais velhos de Exu e Oxossi. Por último nutre um enorme sentimento, um amor de irmão verdadeiro.<br />O filho mais enérgico de Oduduá tornou-se regente da cidade de Ifé quando seu pai ficou temporariamente cego. Em outras histórias filho de Iemanjá e irmão mais velhos de Exu e Oxossi. Por último nutre um enorme sentimento, um amor de irmão verdadeiro.<br />É o deus do ferro, dos ferreiros e de todos que utilizam este metal. Força da natureza que se faz presente nos momentos de impacto e nos momentos fortes. O sangue que corre no nosso corpo é regido por Ogum. Considerado como um orixá impiedoso e cruel, temível guerreiro que brigava sem cessar contra os reinos vizinhos, ele até pode passar esta imagem, mas também sabe ser dócil e amável. É a vida em sua plenitude.<br />Os lugares consagrados a Ogum ficam no ar livre, na entrada das casas e terreiros. Geralmente são pedras em formas de bigorna junto ás árvores. Ogum é representante também por franjas de palmeiras ou dedenzeiro desfiadas chamadas mariwo que penduradas nas portas ou janelas, representam proteção, cortando as más influências e protegendo contra pessoas indesejáveis.<br />O culto a Ogum é bastante difundido tanto no Brasil quanto na Nigéria. Sem sua permissão e proteção, nenhuma atividade útil, tanto no espaço urbano como no campo, poderia ser aproveitada.<br />Deve ser invocado logo após Exu ser despachado, abrindo caminho para os outros orixás. Como na África, ele é representado por sete objetos de ferro pendurados em uma haste de metal. A importância de Ogum vem do fato de ser ele um dos mais antigos dos deuses iorubas.<br />Saudação a Ogum (Ogum iêêê! -"Olá, Ogum")</span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><span style="font-size:13;">COLETÂNEA TATA GONGOFILA</span></span></p></div><br /><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" >KATENDÊ</span><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlHS5T3tV4aLbaF_oxF7nyQSnZeodCqFuVWLe4nFd-3TWxUCX6Yaf3SQhJ0AZg6PjHWU_6O2irgojVWjcK7wrIo4wB3waFwBCd8Zh0k_JTUke8u64o17zq_bx3veSk4UDo9G-pkO6IXB4/s1600-h/osain2.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5244091190790883826" style="margin: 0px auto 10px; display: block; cursor: pointer; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlHS5T3tV4aLbaF_oxF7nyQSnZeodCqFuVWLe4nFd-3TWxUCX6Yaf3SQhJ0AZg6PjHWU_6O2irgojVWjcK7wrIo4wB3waFwBCd8Zh0k_JTUke8u64o17zq_bx3veSk4UDo9G-pkO6IXB4/s320/osain2.gif" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" >INKICE - KATENDÊ<br /><br />Corresponde ao orixá ossain <o:p></o:p></span><p class="MsoNormal" style="font-weight: bold; text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-weight: normal;font-size:130%;" ><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-weight: bold; text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-weight: normal;font-size:130%;" >Ossain (“luz divina”)<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-weight: bold; text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-weight: normal;font-size:130%;" ><o:p></o:p></span></p><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">O deus das ervas, dono das matas, orixá da medicina, da cura, da convalescença. Mestre do poder curativo das ervas, que proporciona o Axé das plantas, ou seja, a força vital, imprescindível à realização de qualquer ritual nos Cultos Africanos.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Ossain é a mágica das folhas, tornando mágicas também a sua convivência com os seres humanos. É o pai da fitorerapia; tem influência na homeopatia, aquele que gera a capacidade de cura pela ingestão ou aplicação de plantas medicinais; nos consultórios, nas cirurgias, na farmácia, nas pesquisas químicas e cientificas. Ele é o alquimista, o mágico, o senhor das poções mágicas e curativas, o bruxo, o médico dos orixás. Conhecedor profundo do segredo de todas as ervas.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Todas vez que queimamos uma floresta, desmatamos, cortamos árvores, ou simplesmente arrancamos folhas desnecessariamente, estamos violando a natureza, ofendendo seriamente essa força natural que denominamos Ossain.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Assim, todos orixá que precisava de uma erva ou planta devia em primeiro lugar pedir a Ossain, que cobrava por estes trabalhos, aceitando com o pagamento mel, fumo, ect... Até que dia Xangô passou a achar que todos os orixás deveriam ter o conhecimento das ervas, e pediu a Oiá que convencesse Ossain a dividir com os demais os segredos e os mistérios das plantas. Oiá sacudiu sua saia provocando grande ventania, espalhando as folhas para todos os orixás, para que cada um exercesse poder sobre uma delas. Em meio a ventania, Ossain repedia sem parar: Eu, eu assa!, que significa “Oh, folhas!”. Embora casa orixá tenha se apossado de um tipo de folhas, com esta reza Ossain evitou que seu poder fosse distribuído com eles, pois só ele conhecia o axé de cada uma delas conservando só para ele o poder sobre elas.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">COLETÂNEA TATA GONGOFILA</span></span><br /><span style="font-size:130%;"><br /><span style="font-weight: bold;">KABILA</span></span><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://br.geocities.com/umbandaracional/oxossi1.gif"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 320px; cursor: pointer; text-align: center;" alt="" src="http://br.geocities.com/umbandaracional/oxossi1.gif" border="0" /></a><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">INKICE - KABILA</span><br /></span><p class="MsoNormal" style="font-weight: bold; text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-weight: normal;font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">Corresponde ao orixá Oxossi ( oxo: “caçador; ossi: “noturno”)</span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-weight: bold; text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-weight: normal;font-size:130%;" ><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-weight: bold; text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-weight: normal;font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">Oxossi, deus dos caçadores teria sido o irmão caçula ou o filho de Ogum, é o orixá da caça, chamado muitas vezes de Ode Wawá, ou seja, “Caçador dos Céus”. É a divindade da fartura, da abundância, da prosperidade. Em seu lado negativo pode ser também o pai da mingua, da falta de provisão. A seguir citaremos outras importâncias, isto é, atribuições de Oxossi:</span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-weight: bold; margin-left: 27pt; text-indent: -27pt; text-align: justify;"><span style="font-weight: normal;font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">1 – Ordem material, pois, como Ogum, protege os caçadores tornando sua expedições eficazes e proveitosas, resultando em caça abundante.</span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoBodyText" style="font-weight: bold; margin-left: 27pt; text-indent: -27pt;"><span style="font-weight: normal;font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">2 – Ordem médica, pois os caçadores quando nas florestas, estando em contato freqüente com Ossain, divindade das folhas terapêuticas e litúrgicas e apredem com ele parte de seu saber.</span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-weight: bold; margin-left: 27pt; text-indent: -27pt; text-align: justify;"><span style="font-weight: normal;font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">3 – Ordem social, pois normalmente é um caçador que, durante as suas expedições, descobre o lugar favorável a instalação de uma nova roça ou vilarejo. Torna-se assim o primeiro ocupante e senhor da terra (onilê ), com autoridade sobre os demais habitantes que ai venham se instalar.</span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-weight: bold; margin-left: 27pt; text-indent: -27pt; text-align: justify;"><span style="font-weight: normal;font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">4 – Ordem administrativa e policial; pois antigamente somente os caçadores possuíam armas servindo também</span><span style="font-weight: bold;font-size:0;" > </span><span style="font-weight: bold;">de guardas noturnos (òsó).</span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-weight: bold; text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-weight: normal;font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">Suas principais características são a ligeireza, a astúcia, a sabedoria, o jeito ardiloso para faturar sua caça. È um orixá de contemplação, amante das artes e das coisas belas.</span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoBodyText" style="font-weight: bold; text-indent: 27pt;"><span style="font-weight: normal;font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">Como todos os orixás, Oxossi também esta no dia-a-dia dos seres vivos, convivendo intimamente com todos nós. Dentro do Culto, ele é o caçador do Axé, aquele que busca as coisas boas para uma Casa de Santo, aquele que caça as boas influências e as energias positivas.</span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-weight: bold; text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-weight: normal;font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">No dia-a-dia, encontramos o deus da caça no almoço, no jantar, enfim em todas as refeições, pois é ele que provê o alimento. Rege a lavoura,a agricultura, permitindo bom plantio e boa colheita para todos.</span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-weight: bold; text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-weight: normal;font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">O culto a esse orixá é bastante difundido no Brasil, mas pouco lembrado na Nigéria, o que se deve ao fato de Oxossi ter sido cultuado basicamente em Keto (terra dos panos vermelhos), onde foi consagrado com rei.</span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="font-weight: bold; text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-weight: normal;font-size:130%;" ><span style="font-weight: bold;">No século XIX, devido ao tráfico negreiro, a cidade foi praticamente destruída pelos ataques das tropas do rei Daomé. Os filhos consagrados a Oxossi foram vendidos como escravos no Brasil, Antilhas e Cuba.</span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 27pt; text-align: justify;"><span style="font-weight: normal;font-size:12;" ><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" >É o orixá que cultua o próprio individualismo, tendo determinação para qualquer combate.</span></span></p><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">COLETÂNEA TATA GONGOFILA<br /><br />TEMPO OU KITEMBO<br /><br /></span></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiasH0yRNMUEffbm7mh_MjurZIwtiSQosV_4APFEGnHPa49y1OZ3iiYD0LzxurVC39ZAgcyeM8CBh3DpFidzNej_0ICGMHgkbBJpzTHN3XIvseXWRVNc8cry3ZakG0jxgolFl5exStuJTE/s1600-h/Imagem+705.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5253360624249147186" style="margin: 0px auto 10px; display: block; cursor: pointer; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiasH0yRNMUEffbm7mh_MjurZIwtiSQosV_4APFEGnHPa49y1OZ3iiYD0LzxurVC39ZAgcyeM8CBh3DpFidzNej_0ICGMHgkbBJpzTHN3XIvseXWRVNc8cry3ZakG0jxgolFl5exStuJTE/s320/Imagem+705.jpg" border="0" /></a><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">INKICE - TEMPO<br />É o Nkisi responsável pelo tempo de forma geral, e especificamente, pelas mudanças climáticas (como chuva, sol, vento etc), portanto, atribuído a ele, o domínio sobre as estações do ano. É representado, nas Inzô (casa) de Angola e Congo, por um mastro com uma bandeira branca.</span><br /><span style="font-weight: bold;">O Tempo é tão importante que ele é um Nkisi (e os africanos a muito sabem disso), tem um dito que diz “O TEMPO DÁ, O TEMPO TIRA, O TEMPO PASSA E A FOLHA VIRA, muitas vezes precisamos que o tempo nos seja favorável, e outras não, quero dizer, precisamos de tempo curto e longo, com o bom uso do Tempo, muitas coisas se modificam, ou podemos modificar”.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Nas Casas de Angola e Congo, na cultura Bantu, na frente dos barracões, existe uma grande árvore com raízes que saem do chão, e são envoltas com um grande pano branco, está árvore é chamada de Gameleira, aonde representa e se planta o assentamento de Kitembo que é de fundamental necessidade a sua existência num barracão, pois sendo Kitembo o Pai e Rei de Angola, nada se faz sem sua autorização.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Conhecido também como Nkisi da gameleira branca, onde é feito seu ritual e suas oferendas, esta árvore foi trazida pelos africanos, mas pela sua existência com certa facilidade em regiões litorâneas, é possível que já existisse no Brasil.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Kitembo para os povos bantus é o próprio tempo. É a árvore primordial. A primeira dádiva da terra aos homens. Existe desde o principio dos tempos e a tudo assistiu, a tudo resistiu, e a tudo resistirá. Kitembo é a essência da vida produtiva. Do poder da terra. É também a permanência dentro da impermanência e impermanência na permanência. O ciclo vital, que não muda com o transcorrer da eternidade. A infinita e generosa oferta que a natureza nos faz, desde que saibamos reverencia-la e louvá-la. Diz o mito que no principio de tudo, o primeiro Nkisi nascido era kitembo. Kitembo era capaz de muita magia, tanto para o bem quanto para o mal.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Como já disse Tempo ou kitembo é um Nkisi da mbutu (nação) de Angola, é o dono da bandeira de Angola, que podemos ver em qualquer barracão, perto do assentamento de Kitembo, uma grande vara com uma bandeira branca no topo.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Kitembo é o Nkisi senhor das estações do ano, regente das mutações climáticas. Ainda, é considerado o Pai da Maianga, que é o banho usado pelos seguidores e iniciados da Nação de Angola, tendo sua maior vibração justamente ao ar livre, ou seja, no tempo. É exatamente ali, no tempo, que este banho feito de ervas e outros elementares vai consagrar através de tempo este iniciado.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Kitembo está associado à escala do crescimento, por isso sua ferramenta é uma escada com uma lança voltada para cima, em referência ao próprio tempo.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Como expliquei, este Nkisi rege as estações do ano e está ligado ao frio, ao calor, a seca, as tempestades, ao ambiente pesado e ao ambiente agradável.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Conta uma história de Angola, que Kitembo era um homem muito agitado que fazia e resolvia muitas coisas ao mesmo tempo. Entretanto, este homem vivia reclamando e cobrando de Nzambi que o dia era muito pequeno para fazer e resolver tudo que quisesse. Um dia, Nzambi lhe disse: “Eu errei em sua criação, pois você é muito apressado”. Ele então respondeu a Nzambi: “Não tenho culpa se o dia é pequeno e as horas miúdas, não dando tempo para realizar tudo que planejo”. A partir desse momento, Nzambi então determinou que esse homem passa-se a controlar o tempo. Tendo domínio sobre os elementares e movimentos da natureza. Assim nasceu o Nkisi Kitembo.</span><br /><span style="font-weight: bold;">Nzara Kitembo - Kitembo Io</span><br /><span style="font-weight: bold;">(Gloria Kitembo - Kitembo do Tempo)</span><br /><span style="font-weight: bold;">COLETANEA TATA GONGOFILA.</span></span><br /><br /><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" >KAVUNGO</span><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFLKwTWynWU7JCD8k8gEQLwAt2XEe94u71odtrze9qwJcQJzaXdq8ymybM9QfnYs_qjZE2HztjkljdmHwjDpQSJ-2IweIdJ8-Korbef_97-eAVHmIMwVC-GhyWRjo8kXtQZIeUaIq_EQ4/s1600-h/obaluae.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5243356799515116306" style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFLKwTWynWU7JCD8k8gEQLwAt2XEe94u71odtrze9qwJcQJzaXdq8ymybM9QfnYs_qjZE2HztjkljdmHwjDpQSJ-2IweIdJ8-Korbef_97-eAVHmIMwVC-GhyWRjo8kXtQZIeUaIq_EQ4/s320/obaluae.jpg" border="0" /></a><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">INKICE - KAVUNGO</span></span><br /><span style="font-size:130%;">Corresponde ao orixá Obaluaiê.<br /><br />OBALUAIÊ ( “rei”, “senhor da terra”)<br /><br />Deus originário de Daomé. Obaluaiê é uma flexão dos termos Oba (rei) Oluwó (senhor) – Ayiê (terra), “rei, senhor da terra”. Omulu também é uma flexão dos termos: Omo (filho) – Oluwó (senhor que quer dizer “filho e senhor”. Obaluaiê, o mais moço, é o guerreiro, caçador, lutador. Omulu, o mais velho, é o sábio, o feiticeiro, guardião. Porém, ambos têm a mesma regência e influência, significam as mesmas coisas, têm a mesma ligação e são consideradas as mesmas forças da natureza).<br />Obaluaiê é o sol, a quentura e o calor do astro rei, é o senhor das pestes, das doenças contagiosas ou não. É o rei da terra, do interior da terra e é o orixá que cobre o rosto com o Filá (de palha da costa), porque para os humanos é proibido ver o seu rosto devido a deformação feita pela doença, e pelo respeito que devemos a esse poderosíssimo orixá.<br />Está no funcionamento do organismo, na dor que sentimos pelo mau funcionamento dos órgãos, por um corte, queimadura ou traumatismo. A ele devemos as nossa saúde. Trata do interior, mas cuida também da pele e de suas moléstias.<br />Divide como Oiá a regência dos cemitérios, pois é o orixá que vem com emissário de Oxalá (principio ativo da morte), para buscar o espírito desencarnado. É ele que mostra o caminho, servir de guia para aquele espírito, Obaluaiê também é o senhor da terra e das camadas do seu interior, para onde vamos todos nós. Daí sua ligação como os mortos, pois é ele quem vai cuidar do corpo sem vida. Também conhecido como Xapanã.<br />Filho de Nana, que o abandonou por ser doente, foi criado por Iemanjá. Orixá fundamentalmente Jeje, mas louvado em todas as nações por sua importância. Conta-se que, abandonado por Nanã, foi cuidado por Iemanjá que o alimentava com pipoca sem sal acrescida de mel para melhorar o gosto, e passava azeite de dendê em suas feridas para aliviar a dor e a coceira.<br />Usa como uma arma o xaxará, um cetro adornado em contas e búzios que serve como captador de energias negativas para limpar almas e ambientes.Os raros filhos de Obaluaiê são tensos, sábios e tristes. Costumam ser consultado para decisões importantes e muitos vivem solitários.Ocupam importantes cargos públicos e burocráticos, mas stgem que o bom humor não é seu forte. Saúda-se Obaluaiê com: Atotô! “Silêncio! Escutai,. Hora de devoção e reverência!”.<br /><br />COLETÂNEA TATA GONGOFILA<br /><br />HONGOLO<br /><br /></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY3My5B2GE8nqskLhIgd8xxV7emZZC8kwPAMu8OHYRk6lUpwDbZvIzbbwcwklBMvYMt4w078jjqmd-KWH3GOnpCUOqql2znHjG-bIpf44UCJHZcLJnvR0J93khbk-rosvsWc1ogywIIS4/s1600-h/Imagem+937.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY3My5B2GE8nqskLhIgd8xxV7emZZC8kwPAMu8OHYRk6lUpwDbZvIzbbwcwklBMvYMt4w078jjqmd-KWH3GOnpCUOqql2znHjG-bIpf44UCJHZcLJnvR0J93khbk-rosvsWc1ogywIIS4/s320/Imagem+937.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5255637682632542050" border="0" /></a><p class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">INKICE - ANGORÔ<br /></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">("aquele que se desloca com a chuva e retém o fogo nos seus punhos")<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">É o Nkisi que auxilia na comunicação entre as divindades e os homens. É representado por duas cobras, sendo o primeiro Hongolo ( Angorô ) masculino e o segundo ( Angoromeia ) feminino.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Nkisi cuja função principal é a de dirigir as forças que produzem movimento, ação e transformação. Por ser dois, tem uma natureza dupla; é representado na pelos povos bantus por uma cobra e o arco-íris, que significam a renovação e a substituição. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">A dualidade de Hongolo faz com que ele carregue todos os opostos e antônimos básicos dentro de si: bem e mal, dia e noite, macho e fêmea, doce e amargo. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Como uma cobra, morde a própria cauda, gerando um movimento circular contínuo que representaria a rotação da Terra e próprio movimento incessante dos corpos celestes no espaço, é o Nkisi que rege as chuvas...<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">No Brasil, seus iniciados usam o brajá, um longo colar de búzios trabalhados de maneira a parecerem às escamas de uma serpente. Durante sua dança, o Nkisi aponta os dedos para cima e para baixo, alternadamente indicando os poderes do céu e da terra. Em algumas regiões é conhecido como Nkisi da riqueza, simbolizado por uma grande cunha entre seus apetrechos de culto. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;">Nganá Kalabasa – Angorô lê<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:20;"><span style="font-size:130%;">(Senhor do Arco-Íris – Angorô Hoje)</span></span></p><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">COLETÂNEA TATA GONGOFILA<br /><br />NZAZE<br /><br /></span></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxm4St-XcOmcA2UPN_-p5r-ra-9cM7wg7FuxG94jStBuJxtuz40oriB8N6vG1q7IIaLPjVxSKUjfOpa79ErGfjRkIGp8o87khD7NTsR-4tJJQC1DPHbHg3WEsWsCMrCW9OVg8gbo23evk/s1600-h/XangPai.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxm4St-XcOmcA2UPN_-p5r-ra-9cM7wg7FuxG94jStBuJxtuz40oriB8N6vG1q7IIaLPjVxSKUjfOpa79ErGfjRkIGp8o87khD7NTsR-4tJJQC1DPHbHg3WEsWsCMrCW9OVg8gbo23evk/s320/XangPai.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5251919823906190354" border="0" /></a><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">INKICE - NZAZE</span></span><br /> <span style="font-weight: bold;"> CORRESPONDENTE AO ORIXÁ XANGÔ</span><br /><p style="text-align: center;" align="center"><span style="font-size:130%;">Nzaze<o:p></o:p></span></p> <p style="text-align: center;" align="center"> <span style="font-size:130%;"><o:p></o:p></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;">"Aquele que se destaca pela força e revela seus segredos"<u1:p> </u1:p></span><span style="font-size:130%;"><o:p></o:p></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"> Nzaze é o Nkisi das pedreiras, Nkisi dos raios e do trovão, Nkisi da justiça é o Nkisi que gera o poder da política. Guerreiro, bravo e conquistador, Nzaze também é conhecido como o Nkisi mais vaidoso entre os Minkisi masculinos. É monarca por natureza e chamado por rei.<u1:p> </u1:p></span><span style="font-size:130%;"><o:p></o:p></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"> Nzaze é a ideologia, a decisão, a vontade, a iniciativa. É a rigidez, organização, o trabalho, a discussão pela melhora, o progresso social e cultural, a voz do povo, o levante, à vontade de vencer. Também o sentido de realeza, a atitude imperial, monárquica. É o espírito nobre das pessoas, o chamado "sangue azul", o poder de liderança.<u1:p> </u1:p></span><span style="font-size:130%;"><o:p></o:p></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"> Para Nzaze, a justiça está acima de tudo e, sem ela, nenhuma conquista vale a pena; o respeito pelo rei é mais importante que o medo.<u1:p> </u1:p></span><span style="font-size:130%;"><o:p></o:p></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"> Este, que apesar de grande guerreiro, justo e conquistador, detesta doenças, a morte e aquilo que já morreu. Nzaze é avesso a Mvumbi (espíritos desencarnados). Admite-se até que ele é uma espécie de imã de Mvumbi, daí sua aversão a eles.<o:p></o:p><u1:p></u1:p></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;">Este nkice representa a sedução masculina, já que teve três Yabas, Dandalunda, (oxum), Obá e Matamba (yansã), e protetor dos intelecutais, estudiosos, advogados e juízes e tudo que esta relacionado a justiça.<o:p></o:p></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><span style=""> </span></span><span style="font-size:130%;"><o:p></o:p></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;">A Ku Menekene Usoba Nzaji – Nzaze <o:p></o:p></span></p> <p style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;">(Salve o Rei dos Raios – Grande Raio)!</span></p><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">COLETÂNEA TATA GONGOFILA<br /><br />WUNJI<br /><br /></span></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz8wEWEnaL6ziplbxD-fUVWxdo58qIOhXBjLG5AObaKXVeL-ApqgK4Ium6bIQ4K5m4L60Dnhkifk9TItPKiSusyjkP2obfqj_DZA0mGJ96E0PAXlCpk7UWasA3K7NL-OGpNEDTpY8pc8M/s1600-h/wunji.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5247070106736253298" style="margin: 0px auto 10px; display: block; cursor: pointer; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz8wEWEnaL6ziplbxD-fUVWxdo58qIOhXBjLG5AObaKXVeL-ApqgK4Ium6bIQ4K5m4L60Dnhkifk9TItPKiSusyjkP2obfqj_DZA0mGJ96E0PAXlCpk7UWasA3K7NL-OGpNEDTpY8pc8M/s320/wunji.jpg" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold;"><span style="font-size:130%;">INKICE - WUNJI – (SÃO COSME DAMIÃO)<br /><br />Correspondente ao orixá ibeji.<br /><br />IBEJI (ib: “nascer”.; eji (dois).<br /><br />Ibeji na nação Keto, ou wunji nas nações Angola e Congo. É o orixá Erê, ou seja, o orixá criança. É a divindade da brincadeira, da alegria, sua regência esta ligada a infância.<br /><br />Ibeji esta presente em todos rituais, pois, assim como Exu, se não for bem cuidado pode atrapalhar os trabalhos com suas brincadeiras infantis, desvirtuando a concentração dos membros de uma casa de santo. E o orixá que rege a alegria, a inocência, a adolescência, independente do orixá que a criança carrega.<br /><br />Ibeji é tudo de bom, belo e puro que existe: uma criança pode nos mostrar seu sorriso, sua alegria, sua felicidade, se engatinhar, falar, seus olhos brilhantes. Na natureza, a beleza do canto dos pássaros, nas evoluções durante os vôos das aves, na beleza e perfume das flores. A criança que temos dentro de nós, as recordações da infância. Feche os olhos elembre-se de uma felicidade, de uma travessura e você estarás viviendo ou revivento uma lencas desse orixá.<br /><br />Pois tudo aquilo de bom que nos aconteceu em nossa infância, foi regido gerado e administrado por Ibeji.<br /><br />Portando, ele já viveu todas as felicidades e travessuras que todos nós seres humanos, vivemos.<br /><br />A historia de Ibeji, acontece a cada momento feliz de uma criança.<br /><br />Ao menos para manter vivo este importante orixá, procure dar felicidade a uma criança, faça você mesmo o encantamento de Ibeji. E fácil: faça gerar dentro de si a felicidade de estar vivendo. Transmite esta felicidade contagie o seu próximo com ela. Encante Ibeji com a magia do sorriso, com o amor de uma criança. E seja Ibeji com a magia do sorriso, com o amor de uma criança. E seja Ibeji feliz.<br /><br />È costume na Bahia fazer o caruru de Cosme e no Rio de Janeiro, como tradição dentro da Umbanda, oferecer doces as crianças.</span><br /><br /></span><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">COLETÂNEA TATA GONGOFILA<br /><br />MIKAIÁ<br /><br /></span></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDwQMDb2bCfQ31Nv0P2Ps2907yRLAjciVpLRnI9wER1zwCJDv4F81E-ED0tL3J5Xwcjnu4cIT5xOdrpIgnZiqG6T8y6emIuSOuedUHSKEUf2H9tBr20sM0wCHjaAcy3Nmf13AKBjWZ0sw/s1600-h/iemanja.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDwQMDb2bCfQ31Nv0P2Ps2907yRLAjciVpLRnI9wER1zwCJDv4F81E-ED0tL3J5Xwcjnu4cIT5xOdrpIgnZiqG6T8y6emIuSOuedUHSKEUf2H9tBr20sM0wCHjaAcy3Nmf13AKBjWZ0sw/s320/iemanja.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5253353175409562226" border="0" /></a><span style="font-size:130%;"><b style=""><span style="">INKICE - MIKAIA<br /><br /> CORRESPONDENTE AO ORIXÁ - IEMANJÁ</span></b></span><span style="font-size:130%;"><o:p></o:p></span> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><b style="">Esta é um Nkisi feminino, conhecida como a majestade dos mares, senhora dos oceanos, Mikaia é a Nkisi das águas salgadas, considerada como mãe de todas as Mutuê (cabeça), regente absoluta dos lares, protetora da família. Chamada também de Nkisi das pérolas, é aquela que ampara a cabeça dos bebês no momento de nascimento. Essa força da natureza também tem papel muito importante em nossas vidas, pois é ela que rege nossos lares, nossas casas. É ela que dá o sentido da família às pessoas que vivem debaixo de um mesmo teto. Ela é a geradora do sentimento de amor ao seu ente querido, que vai dar sentido e personalidade ao grupo formado por pai, mãe e filhos tornando-os coesos. Rege as uniões e todas as comemorações familiares. É o sentido da união por laços consangüíneos ou não. </b></span><span style="font-size:130%;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><b style="">Numa Casa de Santo, Mikaia atua dando sentido ao grupo, à comunidade ali reunida e transformando essa convivência num ato familiar, criando raízes e dependência, proporcionando sentimento de irmão para irmão em pessoas que a bem pouco tempo não se conheciam, proporcionando também o sentimento de pai para filho ou de mãe para filho e vice-versa, nos casos de relacionamento dos Tata riá Nkisi (Zelador de Santo) ou Mametu riá Nkisi (Zeladora de Santo) com os Kikala Mukixi (Filhos de Santo). </b></span><span style="font-size:130%;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><b style="">A necessidade de saber se aquele que amamos estão bem, a dor pela preocupação, é uma regência de Mikaia, que não vai deixar morrer dentro de nós o sentido de amor ao próximo, principalmente em se tratando de um filho, filha, pai, mãe, outro parente ou amigo muito querido. É a preocupação e o desejo de ver aquele que amamos a salvo, sem problemas, é a manutenção da harmonia do lar. </b></span><span style="font-size:130%;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><b style="">É ela que proporcionará boa pesca nos mares, regendo os seres aquáticos e provendo o alimento vindo do seu reino. É ela quem controla as marés, é a praia em ressaca, é a onda do mar, é o maremoto. Protege a vida marinha. </b></span><span style="font-size:130%;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><b style="">Sua cor é a prata, cristal, cor da água, onde é seu reino. </b></span><span style="font-size:130%;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><b style="">Kiuá Kaiaia Kokueto, Mameto Ria Amaze – Kiuá</b></span></p><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">COLETÂNEA TATA GONGOFILA<br /><br />NDANDALUNDA<br /><br /></span></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhre9ooZLbDa1epDBO7Ygm9a4o-OGwHZEFHhkXUYWEPYSAIt6oc41CHversacdm_fJmN3IhHHdXADNKjgzrPFQwddeBwAasU2R9SJauRYAYntzEK4uCaXc1la14pFZBSEUWEKiiRNreMsQ/s1600-h/oxumC.gif"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhre9ooZLbDa1epDBO7Ygm9a4o-OGwHZEFHhkXUYWEPYSAIt6oc41CHversacdm_fJmN3IhHHdXADNKjgzrPFQwddeBwAasU2R9SJauRYAYntzEK4uCaXc1la14pFZBSEUWEKiiRNreMsQ/s320/oxumC.gif" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5253359083406237490" border="0" /></a><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span style=""><span style=""> </span></span></b><span style="font-size:130%;">INKICE - NDANDA LUNDA</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> <span style="font-weight: bold;">CORRESPONDENTE AO ORIXÁ OXUM</span><br /><span style="font-size:130%;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;">É um Nkisi feminino, Nkisi da água doce, sua morada é nas cachoeiras e rios de água doce, onde costumam lhe entregar Kudiá (comidas) e presentes. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;">É um Nkisi que tem muito poder, Nkisi da fertilidade, diz que quando as mulheres querem engravidar procuram Ndanda Lunda, sendo respeitadíssima como feiticeira. Como todos os outros Minkisi, existem diversos tipos de Nkisi das águas doces, de acordo com a proximidade de uma tribo ou a profundidade do rio. Ndanda Lunda pode ser maternal, jovem feiticeira ou uma guerreira. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;">Mãe da água doce, deusa da candura e da meiguice, dona do latão amarelo e do ouro. Nkisi da prosperidade, da riqueza, ligada ao desenvolvimento da criança ainda no ventre da mãe. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;">Ndanda Lunda exerce uma ampla influência no comportamento dos seres humanos, regendo principalmente o lado teimoso e manhoso, além daquele espírito maquiavélico que existe em todos nós. No bom sentido, Ndanda Lunda " é o veneno das palavras", é o modo piegas das pessoas, é a forma "metida", esnobe apresentada principalmente pelo sexo feminino. É o cochicho, o segredinho, a fofoca. Está encantada nas conversas, nos risinhos, nos comentários, nas intriguinhas. Rege o charme, o it, a pose; tudo que está ligado à sensualidade, sutileza, ao dengo, sendo o sexo feminino o mais influenciado. É o flerte, o carinho. É o amor puro, real, maduro, solidificado, sensível, não chegando a ser a paixão. É o amor verdadeiro; ela propicia e alimenta este sentimento nos homens, fazendo-os ser mais calmos e românticos. É o Nkisi do amor. Ndanda Lunda está muito intimamente ligada à magia, é um Nkisi ligado à feitiçaria. sabe toda a arte da magia, estando esta arte ligada ao amor. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;">Regente do ouro, seu metal predileto e de regência absoluta. É a protetora dos ourives. É o próprio ouro. A regência mais fascinante de Ndanda Lunda é o processo de fecundação. Na multiplicação da célula mater, Pambu Njila entrega a regência para Ndanda Lunda que vai cuidar do embrião, do feto, até o nascimento. É Ndanda Lunda que vai evitar o aborto, manter a criança viva e sadia na barriga da mãe, onde no nascimento a entrega para Kokueto, que lhe dará destino. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;">Mameto Maza Mazenza – Dandalunda ê<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:16;"><span style="font-size:130%;">(Oh, Mãe da Água Doce – Dandalunda ê)</span></span></p><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">COLETÂNEA TATA GONGOFILA<br /><br />MATAMBA<br /><br /></span></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn9tiFg5MYwNV0oIRhTUYsbpU9Xi0cExry-kPrVavfr9GbtfPSdggm9ibpldTA432RcYZinGeLqzMj_R9EMEP_CI24QJ72TtCTyX5obI42s_idBdPPp3VOq0S0_PPt_da_oQiS1YLglzU/s1600-h/iansa.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn9tiFg5MYwNV0oIRhTUYsbpU9Xi0cExry-kPrVavfr9GbtfPSdggm9ibpldTA432RcYZinGeLqzMj_R9EMEP_CI24QJ72TtCTyX5obI42s_idBdPPp3VOq0S0_PPt_da_oQiS1YLglzU/s320/iansa.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5253367186894022690" border="0" /></a><br /><p class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><b style="">INKICE - MATAMBA</b></span></p><p class="MsoNormal"> <span style="font-weight: bold;"> CORRESPONDENTE AO ORIXÁ IANÇÃ</span><br /><span style="font-size:130%;"><b style=""><o:p></o:p></b></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><b style=""><o:p> </o:p></b></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><span style=""> </span>Matamba é um nkice feminino, nkice da espada do fogo, dona da paixão, Matamba é a rainha dos raios, dos ciclones, furacões, tufões, vendavais, nkice do fogo, guerreira e poderosa. Mãe dos Mvumbi (mortos), guia dos espíritos desencarnados, senhora do cemitério. É ela que servirá de guia, assim como nkice <span style=""> </span>kingongo, para aquele espírito que se desprendeu do corpo. É ela que indicará o caminho a ser percorrido por aquela alma. Nkice da provocação e do ciúme. Paixões violentas, que corroi, que cria sentimentos de loucura, que cria o desejo de possuir, o desejo sexual. É a volúpia, o clímax. Ela é o desejo incontido, o sentimento mais forte que a razão. A frase “estou apaixonado” tem a presença e a regência de Matamba, que é o nkice que faz nossos corações baterem com mais força e cria em nossas mentes os sentimentos mais profundos, abusados, ousados e desesperados. É o ciúme doentio, a inveja suave, o fascínio enlouquecido. É a paixão propriamente dita. É a falta de medo das conseqüências de um ato impensado no campo amoroso. Matamba rege os amores fortes e violentos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;">O fogo é o elemento básico da Matamba. O fogo das paixões, da alegria, o fogo que queima.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:130%;">Nenguá Mavanju – Kiuá Matamba<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:16;"><span style="font-size:130%;">(Senhora dos Ventos – Viva Matamba)</span></span></p><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">COLETÂNEA TATA GONGOFILA<br /><br />ZUMBANDARA<br /><br /></span></span><a href="http://br.geocities.com/umbandaracional/nana1.gif"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 320px; text-align: center;" alt="" src="http://br.geocities.com/umbandaracional/nana1.gif" border="0" /></a><br /><span style="font-size:130%;">INKICE - ZUBARANDÁ<br />Corresponde ao orixá Nanã.<br />Nanã (Originalmente Nenê / Nana )<br /><br /><br />Nanã, chamada também de Nanã Bucuru, Nanã Buruquê, é de origem Jejê, da região de Dassa Zumê e Savê, no Daomé, hoje conhecida como República de Benin.<br />A mais temida de todos os orixás, a mais respeitada, a mais velha poderosa e séria. Está associada à maternidade. Teria o poder de dar a vida e forma aos seres humanos, por isso é também considerada orixá da fecundação e dos primódios da criação. Ela é a deusa dos pântanos, da morte (associada a terra, para onde somo levados ), transcendência.<br />Entre o mundo dos mortos, existe um portal. É a passagem, a fronteira entre a vida e a morte. Sua regente: Nanã, Senhora e geradora da morte (Iku ).<br />Seus cânticos são súplicas para que leve Iku para longe, para que a vida seja mantida. É à força da natureza que o homem mais teme. Ela é senhora da passagem desta vida para outras, comandando o portal mágico, a passagem das dimensões.<br />Nanã está presente nos lodaçais, lamaçais, pois nasceu do contato da água com a terra, formando a lama, dando origem e suja própria vida. Na África, é chamada de Iniê, e seus assentamentos são salpicados de vermelho. Ela é a chuva, a garoa, a tempestade. O banho de chuva e uma lavagem do corpo no seu elemento; uma limpeza de grande força, uma homenagem a este grande orixá.<br />Nanã é a mãe de Obaluaiê. Tratou sempre de si e de seu filho de forma nobre, nunca se metendo ou preocupando com o que as outras pessoas faziam da própria vida.<br />Ogum travou batalha com Nanã pelo direito de passar por suas terras. Por ser forte e valente guerreiro, não admitido em pedir licença a uma “velha” para entrar em seus domínios. Diante dos perigos do pântano e da ira de Nanã, foi obrigado a bater em retirada tendo que achar outro caminho, longe das terras de Nanã. Esta, por sua vez, aboliu o uso de metais em suas terras. E até hoje, nada pode ser feitos com lâmina de metal para ela.<br /><br /></span><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">COLETÂNEA TATA GONGOFILA<br /><br />LEMBÁ<br /><br /></span></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIGYcoheT4KU3uVSmolqky3G7Q5upFMexI_4e0c2cvOCSML_i9M8k7sBuvBm5-SnIGk0QJ4Ep663zrPpuudiwvOQRpWeDsH43pb4ANY3UnO8vmvPLljLfl_YpJZjnblKa5JZFeyEI-v9o/s1600-h/oxala+lemba.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIGYcoheT4KU3uVSmolqky3G7Q5upFMexI_4e0c2cvOCSML_i9M8k7sBuvBm5-SnIGk0QJ4Ep663zrPpuudiwvOQRpWeDsH43pb4ANY3UnO8vmvPLljLfl_YpJZjnblKa5JZFeyEI-v9o/s320/oxala+lemba.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5255626965393541026" border="0" /></a><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">INKICE - LEMBÁ<br /> CORRESPONDENTE AO ORIXÁ OXALÁ<br />Lemba, o mais importante e elevado dos Minkisi, foi o primeiro a ser criado por Nzambi, o deus supremo. Representa o céu, o princípio de tudo, e foi encarregado de tomar conta do mundo.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Equilíbrio positivo do universo é o pai da brancura, da paz, da união, da fraternidade entre os povos da terra e do cosmo. É considerado o fim pacífico de todos os seres.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Nkisi da ventura, da compreensão, do entendimento, do fim da confusão.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Lemba é o Nkisi que vai determinar o fim da vida, o fim da estrada do seres humanos, o fim com a certeza do dever cumprido. A morte deve ser encarada com naturalidade como encaramos os demais assuntos da nossa vida, pois ela faz parte da natureza e sabemos que tudo tem um início, um meio e um fim.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Pambu Njila inicia, Lemba termina. É assim no Jamberessú (roda), quando louvamos todos os Minkisi.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">É ele que sempre atuará como mediador para acalmar discórdias em qualquer plano e produzindo uma solução, uma definição.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Lemba não come como os demais Minkisi, suas oferendas são sempre coisas brancas. É o senhor do princípio da morte e conhece todos os seus segredos.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Existe vário caminho de Lemba, como Nkassuté, Lemba Dilê, Lemba Nganga, Kukurukaia, sendo que em um desses caminhos é representado na forma de um velho, que precisa segurar em seu cajado para manter-se em pé, representa o pai de todos, aquele que tudo sabe e tudo vê, um Nkisi mais superior, um conselheiro, denominado este como Lemba-Kukurukaia, e em sua forma mais nova, jovem, que se apresenta como um guerreiro, carregam em suas mãos uma mãe de pilão, uma espada e um escudo, seu símbolo é o barco, rege também as águas, pois é nela sua maior estrada, e a fonte mais pura de todos os seres, este segundo denominado de Lemba Dilê, que é o Navegante Guerreiro.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">kalaepi Sakula Lemba Dilê – Pembele</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">(Quietos, ai Vem o Senhor da Paz, Eu te Saúdo)<br /><br /></span></span><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">COLETÂNEA TATA GONGOFILA</span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-7554907341583120082009-09-03T12:16:00.000-07:002009-09-10T11:52:21.648-07:00SIMPATIAS DA MAKOTA XIII<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNZX8xLquWS3pLhw2VXGBvGn-36US0uACKywz2yQFBDoNo9CyVgn6W2Y8g8l9_tGnr2roaqdnL_sZR7NH6063M_srTBood7P5OCzG6rAac4xTXkQOP7T3tTLJJPZz_9pExDHEhWx_2zh8/s1600-h/Imagem+787.bmp"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNZX8xLquWS3pLhw2VXGBvGn-36US0uACKywz2yQFBDoNo9CyVgn6W2Y8g8l9_tGnr2roaqdnL_sZR7NH6063M_srTBood7P5OCzG6rAac4xTXkQOP7T3tTLJJPZz_9pExDHEhWx_2zh8/s320/Imagem+787.bmp" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5377334912439302930" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" >PARA SATANÁS NÃO ATRAVESSAR O SEU CAMINHO<br /><br />Compre ou peça a alguém um terço bento e passe-o por todo o corpo rezando, enquanto isso, o credo. Durante o dia carregue o terço consigo (bolsa ou bolso) e a noite dependure-o na cabeceira da cama. Todos os malefícios se afastarão de você.<br /><br />PARA ACABAR COM A <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">INSONIA</span><br /><br />Antes de deitar tomar uma banho de água morna com folhas de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">manjericão</span>, eucalipto e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">alfavaca</span>. Enxugar o corpo de cima para baixo com uma toalha branca. Fazer o Pelo-sinal 3 vezes, quando for deitar.<br /><br />PARA CONSEGUIR MUITOS NAMORADOS<br /><br />Em 3 domingos seguidos, tome um banho com água açucarada e, em seguida, outro banho de água fervida com pétalas de rosas (não importa a cor), bem perfumadas. Ao sair a passeio depois do banho, coloque <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_3">roupa</span> com a cor que mais lhe agrade.<br /><br />PARA QUE SEU FILHO ESQUEÇA UM AMOR IMPOSSÍVEL<br /><br />Arranje alguns galhos pequenos e verdes, de qualquer planta, mas que sejam bem pequenos para que possam ser conservados dentro de uma quartinha de barro, em sua casa. Ao colocar os galhos nessa quartinha vá dizendo: "Em nome de São Jorge, São Pedro e São Paulo peço que o amor de meu filho (diga o nome) há de secar, sumir e permanecer sem vida como estes galhos.<br /><br />PARA EXPULSAR AS BARATAS DE CASA OU DE ESTABELECIMENTO<br /><br />Pegue uma caixa de fósforo, coloque 3 baratas vivas e pequenas dentro, leve e deixe numa encruzilhada e saia sem olhar pra trás.<br /><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">Obs</span>: Esta simpatia não deve ser comentada com ninguém.<br /><br />PARA EVITAR PERSEGUIÇÃO DE QUALQUER ESPÉCIE<br /><br />Junte um pedaço de fumo de corda, cravo, erva doce, nós moscada, e ferva bem em 3 litros de água. Quando amornar, toma banho de descarrego, sempre numa quinta feira ao meio dia em ponto.<br /><br />PARA QUEM QUER VENCER QUALQUER DIFICULDADE<br /><br />Ao deitar e ao levantar deve dizer: "Com ajuda de Deus, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">ei</span> de vencer". E colocar o pensamento positivo, naquilo que deseja alcançar. Faça e verás.<br /><br />PARA FAZER O SEU NAMORADO VOLTAR<br /><br />Pegue duas folhas de comigo-ninguém-pode. Uma folha macho e uma <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_6">fêmea</span>. <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_7">Coloque</span> as duas folhas num prato e as cubra com mel. Passe bem passado uma vela em cima da folha de comigo-ninguém-pode e escreva o nome do seu namorado 3 vezes na vela e deixe num lugar onde ninguém veja até que a folha murche. Assim que a folha <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_8">murchar</span>, ele estará de volta.<br /><br />PARA SEU MARIDO OU NAMORADO NÃO SAIR DE CASA<br /><br />Pegue o resto da comida dele do prato e coloque num papel branco e amarre com um barbante. Coloque debaixo do pé do fogão ele não sairá para nada deste mundo.<br /><br />PARA CONQUISTAR A PESSOA AMADA<br /><br />Arrume 7 <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">florzinhas</span> de amor perfeito, coloque uma leiteira com água e deixe levantar fervura, e jogue as 7 <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">florzinhas</span> e tampe. Quando esfriar tome um banho do pescoço para baixo, enquanto se toma o banho, pense no que quer que a pessoa faça ou fale.<br /><br />PARA NÃO TER ÓDIO NEM RAIVA DE <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_11">NINGUÉM</span><br /><br />No primeiro dia de lua cheia a pessoa tem que acender uma vela de 7 dias e dizer 3 vezes. "<span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_12">Não</span> há discórdia, desarmonia, ou luta no reino de Deus e como vivo nele, só há dentro de mim, amor para com todos os filhos de Deus".<br /><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">OBS</span>: Esta simpatia se <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">a pessoa</span> quiser, pode ser repetida no <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_15">mês</span> seguinte sempre no primeiro dia da lua cheia.<br /><br />PARA AFASTAR PESSOAS QUE ESTÃO NOS PREJUDICANDO<br /><br />Pegar um pedaço de papel branco e escreve 7 vezes o nome da pessoa que está lhe prejudicando. Dobrar o pedaço de papel com as letras para fora e, coloca-la num recipiente plástico, com dois dedos de vinagre escuro e logo em seguida, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_16">encher</span> este recipiente com água e dizer a seguinte reza. "Assim como Jesus Cristo foi <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_17">crucificado</span>, pediu água e lhe deram vinagre; ele se enjoou e se afastou, assim (fulano(a)" - Chamar pelo nome da pessoa e dizer - "Há de se afastar e também há de me esquecer." Feito isso, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_18">conserve</span> esse recipiente na geladeira pelo período necessário, até que a pessoa que está te prejudicando se afaste definitivamente.<br /><br />PARA ARRANJAR UM AMOR<br /><br />Beber meia garrafa de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">guaraná</span> pequena e no restante que ficar escrever com uma caneta virgem num papel virgem, o nome do seu amado. Depois escrever o seu nome em forma de uma cruz e dizer: "São Cosme e São Damião, faça com que o (nome da pessoa) fique gostando de mim, assim que eu conseguir, lhe prometo dar a outra metade de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">guaraná</span>". Ponha a garrafa numa praça.<br /><br />PARA ACLAMAR PESSOAS REBELDES E <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">GENIOSAS</span><br /><br />Pegar um copo branco virgem, com água açucarada. Escrever o nome da pessoa rebelde e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">geniosa</span> num pedaço de papel branco virgem, e colocar esse pedaço de papel dentro do copo. Em seguida este copo tem que ser colocado num lugar onde tenha uma grande pedra, junto com sete folhas de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23">arruda</span> e sete de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">majericão</span>. Ao mesmo tempo a pessoa tem que rezar um Pai nosso e uma Ave <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25">maria</span> oferecendo ao anjo da guarda da pessoa rebelde e <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">geniosa</span> e pedir para que fulano(a) (dizer o nome da pessoa) fique calmo, tranquilo e que tenha muita paz em toda sua vida.<br /><br />PARA ANGINA<br /><br />Tomar chá de alecrim a noite, de manhã e ao meio dia.<br /><br /><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_27">COLETANEA</span> DA <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_28">MAKOTA</span><br />RETIRADO DO LIVRO: SIMPATIAS QUE CURAM DA EDITORA SUBLIME <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_29">LTDA</span><br /><br /></span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-33335183209797172272009-08-27T15:01:00.001-07:002009-09-03T13:13:25.293-07:00SIMPATIAS DA MAKOTA XII<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsOsesCk9MG7iE587X5l0uh6qrKHSG9gBb5aPM91FpOubvnScjA-wm6AmuFVAvFGoirB4t81sQlvk8fh678vX61v8ggShfhf8-80tArwfht7bt86nOrt9kFkoyKHNLrvSG1_Fd7RmTa74/s1600-h/r.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 276px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsOsesCk9MG7iE587X5l0uh6qrKHSG9gBb5aPM91FpOubvnScjA-wm6AmuFVAvFGoirB4t81sQlvk8fh678vX61v8ggShfhf8-80tArwfht7bt86nOrt9kFkoyKHNLrvSG1_Fd7RmTa74/s320/r.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5377321981815939474" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" >SIMPATIA PARA AMARRAÇÃO<br /><br />Local: dentro de casa; Horário: o que melhor lhe convier; Dia da semana: Segunda feira<br />Material necessário:<br />-9 bolos de farinha e água<br />- 1 coco inteiro<br />- 1 garrafa de azeite de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">dendê</span><br />- mel de abelhas<br />- cachaça<br />Maneira de fazer: - Escreva o nome da pessoa, colocar dentro do coco, em seguida tirar água deste, coloca-se cachaça, o mel, e o azeite de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">dendê</span>, e tampa-se o coco. Dentro dos 9 bolos de farinha, colocar o nome da pessoa, colocar os bolinhos e o coco dentro de um prato atrás da porta durante 7 dias agite o coco e chamando o nome da pessoa, conservar uma vela acesa 7 dias perto da simpatia e depois despachar na mata.<br /><br /><br />O VINHO DE <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">OXÓSSI</span> - PARA CURAR <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_3">IMPOTÊNCIA</span> SEXUAL<br /><br />Local: Quintal de casa; Horário: qualquer um; Dia da semana: Qualquer um;<br />Material <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_4">necessário</span>:<br />- mel de abelhas<br />- vinho moscatel<br />- <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">gengibre</span><br />- raiz de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">jurubeba</span><br />Modo de fazer: - Ralar a raiz de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">gengibre</span> e misturar a raiz de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_8">jurubeba</span> bem ralada, adicionar o vinho moscatel e mel de abelhas, deixar tudo em fusão durante 7 dias. Enterrar no fundo do quintal deixando enterrado durante 3 meses. Após os 3 meses, retirar o litro e começar <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">a beber</span> um cálice por dia antes das refeições.<br /><br />SIMPATIA PARA CRIANÇA REBELDE, MALCRIADA E DESOBEDIENTE.<br /><br />Pegue a roupa da criança do ultimo banho que se tome antes de dormir, vire pelo avesso e deixe pendurada atrás da porta do banheiro, e deixe reservada três espada de São Jorge aquela que toda verde, e toda vez que a criança fizer uma <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_10">malcriação</span> etc... de uma surra na roupa como <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_11">estivesse</span> dando na criança, chamando pelo nome, faça isso uma três vezes, e depois coloque a roupa para lavar e jogue as espadas no lixo ou em água corrente, repete quantas vezes for necessário.<br /><br />PARA CRESCER O CABELO<br /><br />Em uma noite de Lua crescente pegue uma tesoura virgem e peça a uma mulher, grávida do primeiro filho, para ela cortar uns 3 <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_12">milímetros</span> das pontas do seu cabelo. O cabelo cortado jogue em água corrente e a tesoura conserve-a somente para seu uso. (Quanto mais jovem a mulher, melhor)<br /><br />QUANDO ALGUM INIMIGO ESTIVER PERTURBANDO<br /><br />Pegue o nome do inimigo(a) ponha dentro de uma pimenta (dedo de moça) deixe por 3 dias, fora de casa, num lugar que ninguém mexa. No quarto dia torre a pimenta e jogue o pó dela no rastro da pessoa visada ou assopre o pó nas costas desta mesma pessoa.<br /><br />PARA LIVRAR-SE DE <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">APERREAÇÕES</span> DOS VIZINHOS<br /><br />Para não <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_14">criar</span> inimizade ou briga com vizinhos, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">re</span>colha o nome de todos, escreva numa folha de papel, fazendo, depois, 3 cruzes sobre os nomes. Depois coloque em um vaso já com um pouco de terra, plante "Comigo -ninguém-pode" e complete com toda a terra. O papel deve ficar debaixo da planta, junto com a terra.<br /><br />PARA LOCALIZAR <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">OBJETOS</span> PERDIDOS<br /><br />Torcer um lenço e dar <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_17">três</span> nós dizendo: "Amarro o rabo da macaca e não amarro este lenço e enquanto não achar o que procuro, não desamarro este rabo". Procurar o que perdeu sempre com o rabo da macaca ao lado. Quando achar, desfazer os nós.<br /><br />PARA ACABAR COM ABORRECIMENTOS E PERTURBAÇÕES EM CASA<br /><br />Acender uma vela branca, fora de casa, onde haja terra, oferecendo a Nossa Senhora do Desterro. Dizendo:"Nossa Senhora do Desterro desterre todo os aborrecimentos e perturbações que prejudicam a mim e a todos desta casa".<br /><br />PARA AFASTAR MAUS ESPÍRITOS<br /><br />Apanhe água benta e jogue 13 borrifadas dessa água em casa canto da casa e 37 borrifadas na porta da frente.<br /><br />PARA ACABAR COM O QUEBRANTO<br /><br />Pegue 3 punhado de sal grosso coloque junto com 3 folhas de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">guiné</span> em água fervente, deixe esfriar e tome um banho do pescoço pra baixo e não enxugue, deixando o corpo secar naturalmente.<br /><br />PARA TIRAR O VÍCIO DE FUMAR<br /><br />Fume 3 cigarros e das 3 pontas que sobrarem faça um <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_19">embrulho</span> com seda vermelha entregando este embrulho numa encruzilhada <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_20">fêmea</span> (em forma de T) e oferecendo à <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_21">pomba gira</span> dos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">fumantes</span>. A noite quando sentir vontade de fumar masque cravo e casca de canela.<br /><br />PARA LIVRAR-SE DOS MALES<br /><br />Pegue uma folha de louro, uma folha de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23">arruda</span>, uma folha de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_24">guiné</span>, um dente de cravo, um grão de café, um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_25">pedrinha</span> de sal virgem, um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">dentinho</span> de alho. Faça uma patuá com um pedaço de tecido vermelho e novo. Este patuá deve ser carregado junto com a pessoa, nunca o esqueça. Assim estará livre de todos os males.<br /><br />PARA NINGUÉM CONSEGUIR ABALAR SUA VIDA SENTIMENTAL OU COMERCIAL<br /><br />Coloque 72 sementes de pinhão roxo em uma <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_27">vasilha</span>, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_28">vazo</span> ou jarro e deixe ficar em um ponto central de sua residência. As sementes deve permanecer sempre de um ano para o outro.<br /><br />PARA RETIRAR O AZAR DE SUA CASA<br /><br />Pegue 7 pombos brancos, em dias de domingo, e coloque dentro de sua casa. Abra todas as janelas e portas e deixe que, ao abrir a gaiola em que estão os pombos, ele saiam por onde quiserem levando assim, em suas asas, todos o azar que possa haver dentro de sua casa.<br /><br />PARA PROGREDIR RAPIDAMENTE NOS NEGÓCIOS SEM CAUSAR INVEJA<br /><br />Em uma segunda feira pegue uma teia de aranha completa, com muito cuidado para não desmanchar, e coloque dentro d<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_29">e uma</span> caixa branca. Depois conserve-a em qualquer lugar escolhido por <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_30">voce</span> no seu local de trabalho.<br /><br /><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_31">COLETÂNEA</span> DA <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_32">MAKOTA</span><br />RETIRADO DO LIVRO SIMPATIAS QUE CURAM EDITORA SUBLIME <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_33">LTDA</span><br /></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-19712934952175897992009-08-27T12:27:00.000-07:002009-08-27T12:32:49.349-07:00ORAÇÃO A EXU TRANCA RUA<span style="font-weight: bold;font-size:130%;" >Peço-lhe Exu Tranca Rua, que na sua maravilhosa vibração, seja trancados os caminhos de todos aqueles que comigo querem demandar.<br />Peço-lhe para que evite os males que me são indereçados e desejo que o senhor resolva para mim o seguinte:.....FAZER O PEDIDO.....<br />Na fé de todos os seus caminhos, na fé de todos os mavambos da encruzilhada, aguardarei sua ajuda.<br />Amém.<br /><br />Coletânea Tata Gongofila</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6120192505658485444.post-14043035461624521992009-08-27T11:00:00.000-07:002009-08-27T11:21:55.384-07:00QUALIDADES NKISI / MUKIXI<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUEwXaaGcwLW34mD7CJLAMF_nFltG_flkY6cd9JWpNCIX_au8wl4TeE9V4Zl5w4XBM7sPwlTUuJescd65Q9YhL36lCjT01k-FsfWKomgoJTL-CrCqmv9tiy5tZZn3G5IqZvJmcoMssqXc/s1600-h/orixas.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 256px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUEwXaaGcwLW34mD7CJLAMF_nFltG_flkY6cd9JWpNCIX_au8wl4TeE9V4Zl5w4XBM7sPwlTUuJescd65Q9YhL36lCjT01k-FsfWKomgoJTL-CrCqmv9tiy5tZZn3G5IqZvJmcoMssqXc/s320/orixas.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5374705789368786562" border="0" /></a><br /><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" >Nkisi / Mukixi<br /><br />Divindade Das Encruzilhadas<br />Bambogira – Pangira – Aluvaiá – Mavambo – Ganga Pambuguera –<br />Sinzamuzila – Marambo – Malungo – Jiramavambo – Jujuku –<br />Mavilutango – Burungangi – Mavile Kijanjá – Bionatan –<br />Etajelungi – Igo Mavan – Sigatana – Niguerô – Dundo Salunga –<br />Kunkurunguanje – Imbeberiquiti – Malusibango – Kamungo –<br />Jebelu – Kongogiro – Tibiriri – Tonã – Kariapemba – Imbe Perequeté<br />– Ungira – Ungila – Navango – Toroni Batola – Ingambeiro –<br />Mavilê Apavena – Quitungueiro – Mancuco – Caracoci –Embarujo –<br />Naban –Niguerô –<br />Nkisi Da Ingestão E Restituição, Senhor Dos Movimentos Pois Sem Ele Tudo Seria Inerte,<br />Ele Leva A Crescer, Propulcionar, Transformar E Comunicar...<br /><br />Divindade Guerreira<br />Incoce – Sumbo – Kitaguaze – Roximucumbi – Mungongo – Tabalajo<br />Roxi Marinho – Mucumbe – Incomuciube – Naguê – Canjira –<br />Minikongo – Rossi Biolê – Rossi Mucumbo – Congo Mukongo – Roxo<br />Mucumbo – Alunda – Sumbo Mucumbe – Mugomessá – Jambá- Ngo –<br />Mavalutango – Dagolonan – Incoce Mucumbe – Katembo Rukongo<br />Kitongo – Kosimburê - Panzo – Hoji Mukumbi ..<br />Nkisi Respeitado Por Suas Conquistas E Muitas Vezes Intitulado De " O Velho Leão Ou O Grande Leão " Por Sua Ferocidade Em Atacar Os Inimigos E Sua Força Tamanha.<br />Muitos São Os Caminhos De Nkosi Em Alguns Come Carne Crua, Outros Só Come Caça, Pode Ser Aquele Que Faz Armadilhas , Mas Indiscutivelmente É Um Temivel Guerreiro Em Todas As Suas Formas...<br /><br />Divindade Da Caça<br />Mutacuzambê – Kabila – Gongobila – Katalambo – Kabila<br />Mutalambo – Baranguanje – Gongojá – Mutacalombo – Talá<br />Kewala –Kutala – Sibalaé – Kitalamungongo – Okitalandê –<br />Kaitimba –Congobira – Catalombôgunza – Tate Kabila –<br />Mutaculumbô – Burungunço – Duziambanbe – Tere Kumpenso –<br />Mutalambô – Tauamim –<br />Todo Nganga Ukongo ( Sacerdote Dos Ritos Da Caça ) Afirmam : Mutalambô É Meu Único Deus, Aquele Que Permite Encontrarmos A Caça.<br />Então Sob Seu Hamba É Derramado A Mahinga Do Animal Abatido , Junto Com Algumas Viceras. Só Então Se Divide A Caça Para Os Demais Caçadores E Membros Da Tribo.<br /><br />Divindade Das Folhas<br />Katende Junçara – Katende Damissã Dalunda – Kaité – Katendê –<br />Ngangatubese – Katendeganga – Minipanzó – Pondo Etango –<br />Diabanganga – Koropossum – Luximo – Luidimbanda – Kuketo –<br />Amokum – Kaiti – Apokan – Pokan –<br />As Divindades Ligadas As Folhas Tem Muita Ligação Com O Nkisi Kitembo.<br /><br />Divindade Da Terra<br />Insumbo – Camafunge –Kuquete – Kaviungo – Pokoran – Ndondo –<br />Kimbongo – Ingana – Kafunge – Kanjanjá – Burungunço – Nsumbu –<br />Ndundo – Ntoto – Kavungo – Kalungangombe – Ajebelunje –<br />Kingongo – Kuango – Kualanvango – Iungo – Cabalanguanje –<br />Siengo – Apanango – Katulê - Tateto Kisangaria Icungo (Terra)-<br />Burungunça – Kitungo – Kassuenzô – Kissanje – Tateto Kisanga Ria<br />Kalunje Ngombe (Morte) – Kafundegi –Kijenje – Uambo Kitungo –<br />Ndongo – Ancestrais<br />Nkisi Que Nos Aponta Um Principio E Um Fim, Capaz De Captar Todas As Influencias Negativas De Casas E Pessoas, Idolo Da Desintegração.<br />Em Nação Angola , É A Ele Que Chamamos Para Levar O Muenga (Iniciado) Até O Iungo (Terra),<br />A Ele Tambem Pedimos Na Catulagem, E Na Hora De Maior Fundamento Lá Está Ele , Aquele Que Carrega Os Maiores Segredos Da Nação...<br /><br />Divindade Do Arco-Iris<br />Angorô – Angoroméa – Matuto Mavulo – Angoromeiam – Anvulá<br />Nkisi Da Eternidade E Continuidade, A Força Da Renovação, Riqueza Que Vem Do Duilo ( Céu ).<br />Forma Em Que Os Antepassados Nganga Se Apresentam E São Reconhecidos Pelos Familiares Através De Suas Cores, A Quem Alimentam Com Carinho E Festejam Sua Visita...<br /><br />Divindade Do Trovão E Da Justiça<br />Zaze – Luango – Jambaacuri – Luvango – Zambeze – Zaze<br />Minanguanje – Zaze Mambembo – Lumbondo – Kibrico –<br />Kambaranguanje –Nzage – Zaze Kuambo – Dondojo- Utalanguanje<br />Katubelanguanje – Zambará – Nbataranguanje – Zaze Kiango –<br />Kibalutango – Kitalango – Kibuko – Kiassubangango – Nzaji –<br />Lwaangu – Inzazi –Dondojo –<br />Nkisi Representado Pelo Fogo Sobrenatural Que Vem Do Duilo ( Céu ) Até O Iungo ( Terra ).<br />Seus Mahamba, Representam Os Grandes Sobás E Suas Conquistas, Pune Os Mentirosos E Ladrões, Zanga-Se Quando Duvidam De Seu Poder Castigando Os Incrédulos...<br /><br />Divindade Das Arvores E Da Hemorragia<br />Tempo Dia Banganga – Kaiti – Quindimbanda – Cuqueto – Kitembu –<br />Tembu – Ndembu – Dambwa – Tembwa – Mujumbu Ndumba Ua Tembu<br />Nem Sempre Kitembu É Associado Ao Masculino....<br /><br />Divindades Do Mar<br />Caiaia – Inae – Micaia – Zinzá – Kalunga – Abilunda – Bonigu –<br />Kembo Kibela – Nba – Kuanza – Kaitumba – Aruka – Caiala – Pandá –<br />Mucunã – Kaierê – Nbo Kaiana – Mameto Kaitumbá – Maie Danda –<br />Caiari – Kassinga – Aiocá – Caiarê – Arucá – Narrari – Rodalunda –<br />Janaina – Mucanã – Kaiá – Kianda – Ngamikaiá – Nboto – Nba<br />Sitanga –Bonigu – Nba Kuanza – Nbo Kaiana...<br />Tanto Kaiaiá Como Kissimbi, Estão Ligadas A Maternidade E Ao Parto, Embora Sejam Mais Propriamente De Kissimbi, Enquanto Que Kaiaiá Controla A Fertilidade...<br />Generosa Propicias Riquezas Aos Filhos E Fartura De Alimentos... Mas O Ciume Impera Sobre Este Nkisi.<br /><br />Divindade Das Aguas Doces<br />Kissimbi – Vinsin –Kitolomin – Nissalunda – Lundamudila – Danda<br />Dalu – Danda Simbe – Kissimbé – Dandalunda – Danda Belé – Danda<br />Possu – Samba – Danda Zuá - Danda Golungoloni – Danda Dilá –<br />Kissambo – Danda Maiombe – Keamaze – Kaeté – Kamba Lasinda –<br />Kissimbi Ngana Nguzu Dimala ( Kissimbi Possue Força No Ventre), Nkisi Que Representam As Mães Ancestrais, A Primeira A Gerar...<br />Kissimbi É Essencialmente A Divindade Das Mulheres, E Preside As Funções Fisiológicas Femininas, Mestruação, Gravidez E Parto...<br /><br />Divindade Ligada A Caça E A Pesca<br />Ngobila - Terekumpenso - Congobila – Gongojá - Gongobira<br />Nkisi Que Propicia A Caça E A Pesca, Ligado Tambem A Prosperidade E As Artes Manuais.<br /><br />Divindade Dos Rios Com Turbulencia<br />Karamocê<br />Divindade Guerreira Com Musculos De Homem, Não Aceita Traição No Amor , Pouco É Cultuada Por Falta De Fundamentos.( Os Quais Foram Desaparecendo Com Os Mais Velhos Tatas E Nenguas)...<br /><br />Kuiganga Ou Kuinganga<br />Divindade Ligada A Morte , É Ela Que Recebe Os Corpos E Os Lava Purificando, Sua Morada É O Cemitério....<br /><br />Divindade Da Tempestade<br />Bamburucema – Vanju – Kaiango – Jonjurê – Inda Kalu – Issa Mitoni<br />Issa Sitamba – Anvula – Bamburusenda – Matambe – Katamba –<br />Gunga – Kabolo – Anguruce Manvula – Kaiango Munhenho –<br />Matamba – Abasulemi – Nbana – Angurucema – Katamba – Inda<br />Matamba – Nbana Katamba – Gunga Kabolo –<br />Nkisi Ligada Ao Movimento E Ao Fogo, Que Fazem Tambem De Matamba Um Nkisi Ligado Ao Sexo E Ao Amor, Representando A Continuidade Das Gerações No Passado E No Futuro. Pois A Morte É O Nascimento De Um Novo Membro Da Sociedade Dos Antepassados E Matamba Assegura A Continuidade Entre Este Mundo E O Além.<br />Castiga Quem A Ofendeu Com Seu Vento Mortal, Correntes De Ar, Ou Pela Eletricidade E Pelo Raio.<br /><br />Divindade Dos Gêmeos<br />Babaça – Zimbaianzuzé – Caculu – Wunje – Kafulu – Ngongo<br />Golungoloni – Ngongo Maiombezõ – Zim – Cabasa –<br />Existem Alguns Que Concebidos ( Siameses )...<br />Considerados Seres Sobrenaturais, Inspiram Um Culto Especial. Entre Si, Constituem Uma Irmandade, Possuindo Cada Qual Um Poder Espiritual Sobre O Congênere....<br />Donos Da Alegria E Criatividade...<br /><br />Divindade Da Lama<br />Kere Kere – Asamalunda – Jejessu – Takulandá – Npanzu –<br />Nbalambo Gunzá – Zumbarandá – Kangazumbá – Nbarandá –<br />Ajassi – Kambalandá – Bejerundá – Karana – Caiari – Kambambê –<br />Mametu Zumba – Kekere Ke Navambo – Zumbanganga –<br />Ganganzumba – Radialonga .<br />Nkisi Da Terra, Da Agua , Da Lama, Da Matéria Prima De Onde Tudo Nasce. Tambem Associada A Maternidade E A Fecundidade, Relaciona-Se Com A Agricultura E A Fertilidade Dos Campos.<br />Proporciona Abundancia E Prosperidade Aos Filhos.<br /><br />Divindade Da Adivinhação<br />Nkuku – A – Lunga ( Inteligencia – Sabedoria )<br /><br />Divindade Suprema<br />Hemakalunga – Lancarenganga – Lemba – Nzambi Apongo –<br />Lembarenganga – Lemba Furama – Lemba Dile – Kassuté –<br />Gangarumbanda –Gangaunfaramã – Kaçubeka – Zambirá Apongá<br />Jamafurama – Kassulembá – Malembá – Lembadilengo –<br />Migangan – Mikussá – Lembakutango – Ajalupongo – Dondo<br />Ketala – Kibositala – Lambá –Jafurama – Ngoonga –<br />Gangafurama<br />Nkisi Que Governa Os Elementos Primordiais : O Ar, A Agua, A Terra. Associado Com Móio ( O Sopro Da Vida ).<br />A Palavra Deste Nkisi É Poderosa, Que Se Torna Imediatamente Realidade, Devido A Este Poder Ele É Associado Ao Silencio, Onde Nos Ensina Que Devemos Controlar A Palavra...</span><br /><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" ><br />COLETANEA TATA GONGOFILA (CANDOMBLÉ DE ANGOLA)<br /></span>Unknownnoreply@blogger.com1