domingo, 7 de setembro de 2008

INZO DIÁ KAVUNGO


Como motivo maior, a falta de alguma forma de espiritualidade, que é a grande causa do aumento dos males do povo. Seguindo o mesmo princípio de que teremos um corpo saudável, a medida em que nos protegemos e fortalecemos fisicamente, quanto mais saudável e bem alimentado estivermos, mais imunes estaremos para com as doenças; espiritualmente, seguimos da mesma forma; quanto mais estivermos fortalecidos espiritualmente, maior será nossa imunidade contra os males que não enxergamos a olho nu: as energias negativas nas suas mais diversas formas.

Esta é uma visão totalmente de: dentro para fora, não para sua defesa, porque a mesma não precisa, tampouco para angariar adeptos, mas, para mostrá-la como ela é, e aconselhar ao leitor(a), a esvaziar a sua cabeça de todo e qualquer conceito ou preconceito negativo, quer seja por má informação, má iniciação, má experiência ou pessoas que tenha conhecido, praticantes, que como muitas, pecam pela ignorância, vaidade ou maldade, usando de forma errada, incompleta ou interesseira esta belíssima religião, a nós legada, pelo povo mais antigo do planeta, que pelo fato de ter sido o primeiro, portanto primeira criação Divina na terra, não poderia, jamais, pela própria interferência de Deus, ser um mau exemplo para a humanidade futura, com práticas religiosas absurdas, descabidas ou malignas como querem alguns; Faça você leitor(a), sua "nova" avaliação dessa maravilhosa religião que é o CANDOMBLÉ

INZO DE KAVUNGO

Visa à vida, saúde e a prosperidade daqueles que procuram ter uma orientação espiritual.

INKOSE MUKUMBE



INKICE - NKOSI MUKUMBE
Corresponde ao orixá OGUM (gum: “guerra”)

É o orixá das contendas, deus da guerra. Seu nome traduzido para o português, significa luta, batalha, briga. Divindade masculina iorubana, o filho mais enérgico de Oduduá, tornou-se regente da cidade de Ifé quando seu pai ficou temporariamente cego. Em outras histórias, filho de Iemanjá e irmão mais velhos de Exu e Oxossi. Por último nutre um enorme sentimento, um amor de irmão verdadeiro.
O filho mais enérgico de Oduduá tornou-se regente da cidade de Ifé quando seu pai ficou temporariamente cego. Em outras histórias filho de Iemanjá e irmão mais velhos de Exu e Oxossi. Por último nutre um enorme sentimento, um amor de irmão verdadeiro.
É o deus do ferro, dos ferreiros e de todos que utilizam este metal. Força da natureza que se faz presente nos momentos de impacto e nos momentos fortes. O sangue que corre no nosso corpo é regido por Ogum. Considerado como um orixá impiedoso e cruel, temível guerreiro que brigava sem cessar contra os reinos vizinhos, ele até pode passar esta imagem, mas também sabe ser dócil e amável. É a vida em sua plenitude.
Os lugares consagrados a Ogum ficam no ar livre, na entrada das casas e terreiros. Geralmente são pedras em formas de bigorna junto ás árvores. Ogum é representante também por franjas de palmeiras ou dedenzeiro desfiadas chamadas mariwo que penduradas nas portas ou janelas, representam proteção, cortando as más influências e protegendo contra pessoas indesejáveis.
O culto a Ogum é bastante difundido tanto no Brasil quanto na Nigéria. Sem sua permissão e proteção, nenhuma atividade útil, tanto no espaço urbano como no campo, poderia ser aproveitada.
Deve ser invocado logo após Exu ser despachado, abrindo caminho para os outros orixás. Como na África, ele é representado por sete objetos de ferro pendurados em uma haste de metal. A importância de Ogum vem do fato de ser ele um dos mais antigos dos deuses iorubas.
Saudação a Ogum (Ogum iêêê! -"Olá, Ogum")

Na cultura Bantu Nkosi entre as divindades do kongo é o grande , pois este ( nkosi ) , foi um rei daquelas terras que mais se sobresaiu. Pertence familia de nkóndi , e tem parentesco com mangáka mungúndo e mabária mandémbo (estes eram membros da familia real do kongo, e antecedem ao nkísi nkósi) nkôsi entre o povo bántu é o gurreiro que vive nas matas , o rei que trouxe muitas farturas para aquelas terras , aquele que defende seu povo com
unhas e dentes , mas que tambem pune severamente aqueles que cometem latrocínio, independente de quem seja , por isso ele é muito respeitado e adorado por alguns , e temido por outros.

Nkôsi também é um nkísi ligado a justiça, a família, ao caminho, e a fartura , é ele quem está a frente dos negócios bem empreendidos. Não gosta de mentiras em seus trabalhos, ou qualquer coisa que envolva seu nome.

É um nkísi guerreiro e benevolente, costuma escolher seus filhos na ponta do dedo, pois como foi dito, ele não admite muitos erros.

Obs : nkosi é o guerreiro bántu , e não o guerreiro nagô. Achar que somente um povo afrikano possui um gerreiro, é ser no mínimo exclusivista ou simplicista.

Os mahámba

- mukúmbe = grande guerreiro , autoritário e muito ligado aos antepassados.

- alúnda = toma conta da porteira, come nas estradas.

- katémbo rukongo = gerreiro impulsívo, impaciente, age antes de pensar.

- avángo = grande ferreiro , solitário e com temperamento instável.

- gongo mugóngo = caçador , mora no fundo das matas , é muito sério e não se apega muito as pessoas.

- mavalutángo = ligado as florestas, jovem, empreendedor, dinâmico, protetor da fauna, amigo dos animais , e amigo da família de nzíla, muito ligado a nkongobila e a katendê.

Obs : ( mavalutángo no Brasil foi apelidado de rôsi biolê . )

- naruê = jovem pastor e guerreiro, é calmo, protege no caminho. Usa em suas contas o verde com o vermelho.

- jambá = velho e teimoso , de temperamento difícil, tem muita ligação com o silencio, é protetor dos que tem idade muito avançada, e costuma vingar-se por estes.

- mugomesá = caçador, inteligente e vaidoso, come na mata.

- nangê = ferramenteiro, idoso, trabalhador e exigente, pai de mavalutángo, suas contas são intercaladas de roxo com vermelho.

- minikongo = agricultor, solitário e conhecedor de encantamentos, seu fio de conta é vermelho.

- kitaguáze = guerreiro impiedoso, gosta de dar ordens e é agressivo.

- kitóngo = feiticeiro e curandeiro, ligado as crianças de um modo geral, costuma punir os adultos que as maltratam.

Saudação a nkosi: lúna kubánga mú etu. Responde-se: nkosi ê... Ou simplesmente , kiuá nkosi.

obs : Dentro do cúlto bántu , cada nkísi tem sua saudação apropriada, e dependendo do dialeto que é falado, ( kimbúndu - kikóngo - kiôko – lingála – tchôkue – etc... ) as saudações podem variar uma das outras.

Há ainda para cada hámba, uma saudação específica ex : mukúmbe, hôxi, ngó, mavalutángu, naruê, etc... cada um desses tem uma saudação própria, e assim acontece com os demais mahámba de outros jinkísi, a qual falarei mais adiante.Aqui termino este, saudando o hámba para o qual fui iniciado, e pelo qual tenho muito respeito e admiração.

(rôsi biolê) , kámba riami enú . Oyê tat’etu !
Pembelê...

Postado por ndanjí kazenzê

COLETÂNEA TATA GONGOFILA

ZUMBANDARA


INKICE - ZUBARANDÁ
Corresponde ao orixá Nanã.
Nanã (Originalmente Nenê / Nana )


Nanã, chamada também de Nanã Bucuru, Nanã Buruquê, é de origem Jejê, da região de Dassa Zumê e Savê, no Daomé, hoje conhecida como República de Benin.
A mais temida de todos os orixás, a mais respeitada, a mais velha poderosa e séria. Está associada à maternidade. Teria o poder de dar a vida e forma aos seres humanos, por isso é também considerada orixá da fecundação e dos primódios da criação. Ela é a deusa dos pântanos, da morte (associada a terra, para onde somo levados ), transcendência.
Entre o mundo dos mortos, existe um portal. É a passagem, a fronteira entre a vida e a morte. Sua regente: Nanã, Senhora e geradora da morte (Iku ).
Seus cânticos são súplicas para que leve Iku para longe, para que a vida seja mantida. É à força da natureza que o homem mais teme. Ela é senhora da passagem desta vida para outras, comandando o portal mágico, a passagem das dimensões.
Nanã está presente nos lodaçais, lamaçais, pois nasceu do contato da água com a terra, formando a lama, dando origem e suja própria vida. Na África, é chamada de Iniê, e seus assentamentos são salpicados de vermelho. Ela é a chuva, a garoa, a tempestade. O banho de chuva e uma lavagem do corpo no seu elemento; uma limpeza de grande força, uma homenagem a este grande orixá.
Nanã é a mãe de Obaluaiê. Tratou sempre de si e de seu filho de forma nobre, nunca se metendo ou preocupando com o que as outras pessoas faziam da própria vida.
Ogum travou batalha com Nanã pelo direito de passar por suas terras. Por ser forte e valente guerreiro, não admitido em pedir licença a uma “velha” para entrar em seus domínios. Diante dos perigos do pântano e da ira de Nanã, foi obrigado a bater em retirada tendo que achar outro caminho, longe das terras de Nanã. Esta, por sua vez, aboliu o uso de metais em suas terras. E até hoje, nada pode ser feitos com lâmina de metal para ela.

COLETÂNEA TATA GONGOFILA

COMENTÁRIOS - JOGO DE BUZIOS


Para se tornar um sacerdote do Jogo de Búzios é, necessário passar pelo processo de iniciação que consiste em clausura total de 21 a 30 dias. A pessoa é chamada de Yaô (iniciado) este ritual é feito para a purificação do corpo efetuando-se vários ebós (trabalhos espirituais), banhos e oferendas aos orixás. O Jogo de Búzios é 100% teórico onde é necessário um grande aprendizado que, é passado através dos Babalorixas e Iálorixas (sacerdote ou sacerdotisa - traduzindo ao pé da letra: Zeladores de Orixás), mais velhos. Este aprendizado não é obtido nestes 21 e 30 dias que, pode durar até 07 anos ou mais. O Jogo de Búzios é 100% infalível, o que pode ocorrer é erro na interpretação. Muitos se intitulam conhecedores do Jogo de Búzios, aprendem através de cursinhos com duração de 01(uma) semana, erram muito na interpretação ocasionando a falta de credibilidade na religião que é o CANDOMBLÉ. O Jogo de Búzios ou Merindilogum assim também intitulado sendo a maneira correta de verbalização , além de ser 100% teórico é trazida pelo Orixá Exu.
O zelador coloca os búzios dentro de duas mãos reunidas em concha e os sacode, para então lança-los. A forma na qual se deitamos os búzios, se abertos ou fechados também são decisivos no resultado da leitura. São as conchas lançadas sobre uma peneira de palha, esteira, sobre um circulo de colares dos orixás. O jogo é também conhecido pelo nome de Ifá, grande orixá da adivinhação. Entretanto, é Exu quem serve de intermediário para as repostas dadas pelos Orixás.
No candomblé, o membro da confraria encarregado da leitura dos búzios chama-se de zelador ou tata de nkice que não podem jamais incorpora santo. Existem muitos que se dizem pai de santo etc.. que jogam os búzios incorporados com entidades, pois entidade e nem orixá não jogam os búzios. Aquele que jogam búzios e não passaram pelo ritual dos 21 a 30 dias não são consagrados sacerdotes dentro da cultura do Candomblé e saem fazendo cursos através de livros e outros são chamados de jogueiros, pois não tem competência para tal, pois olhar ou jogar os búzios e preciso muito estudos dentro dos preceitos e segredos que existem dentro da Nação.

KAVUNGO

INKICE - KAVUNGO
Corresponde ao orixá Obaluaiê.

OBALUAIÊ ( “rei”, “senhor da terra”)

Deus originário de Daomé. Obaluaiê é uma flexão dos termos Oba (rei) Oluwó (senhor) – Ayiê (terra), “rei, senhor da terra”. Omulu também é uma flexão dos termos: Omo (filho) – Oluwó (senhor que quer dizer “filho e senhor”. Obaluaiê, o mais moço, é o guerreiro, caçador, lutador. Omulu, o mais velho, é o sábio, o feiticeiro, guardião. Porém, ambos têm a mesma regência e influência, significam as mesmas coisas, têm a mesma ligação e são consideradas as mesmas forças da natureza).
Obaluaiê é o sol, a quentura e o calor do astro rei, é o senhor das pestes, das doenças contagiosas ou não. É o rei da terra, do interior da terra e é o orixá que cobre o rosto com o Filá (de palha da costa), porque para os humanos é proibido ver o seu rosto devido a deformação feita pela doença, e pelo respeito que devemos a esse poderosíssimo orixá.
Está no funcionamento do organismo, na dor que sentimos pelo mau funcionamento dos órgãos, por um corte, queimadura ou traumatismo. A ele devemos as nossa saúde. Trata do interior, mas cuida também da pele e de suas moléstias.
Divide como Oiá a regência dos cemitérios, pois é o orixá que vem com emissário de Oxalá (principio ativo da morte), para buscar o espírito desencarnado. É ele que mostra o caminho, servir de guia para aquele espírito, Obaluaiê também é o senhor da terra e das camadas do seu interior, para onde vamos todos nós. Daí sua ligação como os mortos, pois é ele quem vai cuidar do corpo sem vida. Também conhecido como Xapanã.
Filho de Nana, que o abandonou por ser doente, foi criado por Iemanjá. Orixá fundamentalmente Jeje, mas louvado em todas as nações por sua importância. Conta-se que, abandonado por Nanã, foi cuidado por Iemanjá que o alimentava com pipoca sem sal acrescida de mel para melhorar o gosto, e passava azeite de dendê em suas feridas para aliviar a dor e a coceira.
Usa como uma arma o xaxará, um cetro adornado em contas e búzios que serve como captador de energias negativas para limpar almas e ambientes.Os raros filhos de Obaluaiê são tensos, sábios e tristes. Costumam ser consultado para decisões importantes e muitos vivem solitários.Ocupam importantes cargos públicos e burocráticos, mas stgem que o bom humor não é seu forte. Saúda-se Obaluaiê com: Atotô! “Silêncio! Escutai,. Hora de devoção e reverência!”.

COLETÂNEA TATA GONGOFILA

ALUVAIÁ


Corresponde ao orixá Exú.
EXU (“esfera" )


A palavra EXU em iorubá significa "ESFERA", aquilo que é infinito, que não tem começo nem fim.
Exu serve como intermediário entre os Orixás e nós, homens. É a força da criação, é o princípio.
de tudo, o nascimento, o equilíbrio negativo do Universo, o que não quer dizer coisa ruim.
Exu é a célula da criação da vida, aquele que gera o infinito, infinitas vezes. É o primeiro passo
em tudo. Está presente, mais que em tudo e todos, na concepção global da existência.
É a capacidade dinâmica de tudo que tem vida. Principalmente dos seres humanos, que carrega em seu plexo este elemento dinâmico denominado Exu. Na nação Ketu é chamado Bará, e na nação angola, é mavambo
ou seja, "no corpo", preso a ele. É a abertura de todos os caminhos e a saída de todos os
Problemas. Aquele que ludibria, engana, confunde; mas, também ajuda, dá caminhos, soluciona.
Seu símbolo não é o tridente associado ao diabo, mas sete ferros voltados para cima representando
os sete caminhos do homem, os sete chacras (pontos de captação, distribuição e armazenamento de
energia), as sete cores, as sete auras.
É o mais humano dos orixás, sendo uma divindade de fácil relacionamento. Sua função de contato
entre o homem e os demais orixás faz com que supere o real, e atinja o mágico. São os orixás
que respondem no jogo de búzios, mas é Exu que traduz a resposta.
Não é dele a responsabilidade de decidir o que é certo ou errado; apenas realiza a tarefa para a
qual foi invocado. Teria mesmo papel que o deus Mercúrio na mitologia grega.
Para se Ter uma noção do comportamento e da regência paradoxal de Exu, cito um de seus Orikís.
(versos sagrados), que diz: "Exu matou um pássaro ontem, com a pedra que jogou hoje.”

COLETÂNEA TATA GONGOFILA

RELIGIÃO SEM INTERESSE


· Seria tão bom que todos procurassem a ver a beleza, a pureza e a verdade que existe dentro da religião Afro-Brasileira.

· Seria tão bom que pudessem entrar no mundo dos Orixás, conhecendo-os melhores, não através de livros, (livros nos dão uma base que é a religião, os orixás etc.) mas dentro da religião sob orientação de um zelador ( Pai de Santo ).

· Seria tão bom se no candomblé não cobrassem dos orixás (Nkices), bens materiais, amarração, qualquer maldade, pois os orixás estão aqui para nos dar prosperidade, saúde e paz interior, pois depende somente de nós para alcançar os aquilo que procuramos agindo com fé e sabedoria e tendo merecimento, seguindo preceitos, conhecendo melhor os procedimentos, desenvolvendo a cultura que tem dentro da religião Afro Brasileira, conhecer os arquétipos dos orixás e descobrir que nossa personalidade são tão quão parecidas com aqueles que regem nossos caminhos, aquele que nos escolheram quando do nosso nascimento para nos proteger e nos encaminhar e dar sentido as nossas vidas espirituais e materiais.

· A vida espiritual se resume em amar, Não se ama porque se quer fazer o bem, ou ajudar, ou proteger alguém. Se agirmos assim, estamos vendo o próximo como simples objeto, e estamos vendo a nós mesmos como pessoa generosas e sábias. Isto nada tem a ver com amor.
· Amar é comungar com outro, e descobrir nele a centelha de Deus".

NOSSA VISÃO DA RELIGIÃO AFRO-BRASILEIRA


TATA GONGOFILA - TERESÓPOLIS

RELIGIÃO
.
Se a religião significa um conjunto de práticas e princípios que regem as relações entre os homens e a divindade, então devemos usar estas práticas da melhor maneira para que possamos dignificar aqueles que nos levam até a divindade maior (Deus) ( Zambi ) para que delas recebamos a paz, a cura dos males dos espíritos, o amor e compreensão, e a alegria de viver.
Orixá: divindade que transmite as súplicas dos devotos à suprema divindade.

CANDOMBLÉ

Cultura Afro Brasileiro. Há muitos tipos de Candomblés, que pepetuam tradições diferentes, graças à influência das diversas nações africanas, representadas no Brasil pelos negros que aqui aportaram na época da escravatura. Dentre todos os Candomblés existentes, o de Angola, de Caboclo, do Congo, de Kêto, Jejê e do Nagô que atualmente se destacam e predomina dentre todos os outros e é por esse motivo que foi escolhido para ser abordado aqui.
Cada Orixá representa uma força da natureza, portanto, ao cultuá-los, estamos em contato com as forças elementais da água, da terra, do ar e do fogo. Essas forças em equilíbrio produzem uma grande energia, o axè, que nos ajuda no processo de melhorar nosso destino.
Toda essa força à nossa disposição pertence ao Pai criador seja: Olurum (Deus Supremo), Olurum esta acima de tudo e de todos, inclusive dos Orixás. Muita gente pensa que Oxalá é o grande Pai, mas Oxalá é apenas o Orixá mais velho de todo. Desde sua origem, há cinco mil anos na Africa, a religião dos orixás tem Olorum como o grande criador.
Os Orixás tiveram experiências na Terra. Viveram, caçaram, plantaram, curaram, amaram, tiveram filhos e guerrearam. Sua história é repleta de cenas heróicas, pois eles têm características humanas: são vaidosos, temperamentais, brincalhões, briguentos, carinhosos ou ciumentos e cada traço de personalidade é associado a um elemento da natureza.
Depois de uma curta passagem pelo mundo do terreno, eles retornaram ao Orum (céu), mas antes disso nos deixaram profundos ensinamentos para nos ajudar como lidar com o apego material e nos mostrar o mundo espiritual.
Na Africa existem mais de 200 Orixás. Os escravos vindos para o Brasil trouxeram alguns. Atualmente, são 16 orixás, mas apenas 12 deles são cultuados: Exú, Ogum, Oxóssi, Obaluaiê, Oxumarê, Xangô, Iansã, Oxum, Iemanjá, Nanã, Ossaim e Oxalá. Os outros quatro são: Obá, Logunéde, Ewa e Irôco, que pouco se manifestam nos rituais.

Os orixás são os regentes da nossa personalidade, são aqueles que quando são bem cuidado "como uma semente bem tratada é que mais tarde darão bons frutos" é o nosso mediador das nossas privações.
A casa de Candomblé é onde os adeptos se reúnem para cultuar os seus orixás
A religião dos Orixás não é uma seita, é uma religião primordial.

Palavra Esperança
"Voe passaro azul
Voe e corte este céu do Norte a Sul.
Levando em sua bagagem um pouco de fé e coragem"

Axè

Teresópils. RJ
Contato: (21) 8838 - 6760